segunda-feira, 30 de setembro de 2013

20º CURSO DE TEOLOGIA.




[20º CURSO DE TEOLOGIA]


Somente Lucas narra que o anjo Gabriel anunciou a Maria que ela iria ficar grávida e dá à luz o Messias. [Lc 1, 26-36]. Mas, quando ele escreveu o seu evangelho, depois dos anos oitenta, Jesus já havia morrido há mais de 40 anos. Como é que ele narra que o anjo Gabriel saudou a Maria afirmando-lhe que ela, pelo poder do Altíssimo, ficaria grávida de Jesus, se Lucas não estava lá para ver esse diálogo do anjo Gabriel com Maria? Será que ele conheceu Maria? Creio que não, como também não conheceu a Jesus. E como iremos entender essa narração lucana? Fazendo-se uma exegese para entender a teologia de Lucas temos de entender Historicidade e Cristologia. Lucas, nesse relato, retirou do livro de Daniel e colocou na boca do anjo Gabriel toda narração do anúncio do anjo a Maria. [Dn 9, 21-23.]. [Is 7, 13-17; 9, 1]. Ele faz um paralelismo dos livros de Daniel e de Isaias e encaixa na vida de encarnação de Jesus no seio de Maria. Somente Lucas é que narra o anjo Gabriel se apresentando a Maria com a saudação de ave “cheia de graça”.... Os outros evangelistas não narram essa passagem do anjo Gabriel com Maria. [É bom que leia nos livros mencionados para melhor esclarecimento]. Entretanto Maria ficou grávida de Jesus pelo poder do Espírito Santo. Com esse paralelismo o relato de Lucas não nega a historicidade de Maria de ter dado à luz o filho de Deus; e nem tira a maternidade de Maria prenhe de Jesus pelo poder do Espírito Santo. O relato de Lucas é teológico e não histórico.  Os evangelistas escrevem teologia da história e não história da teologia como noticiário jornalístico. Portanto, os exegetas e teólogos não sabem nada sobre Maria. Quando ela morreu, onde foi enterrada, onde fica o túmulo dela. Nada se sabe sobre a vida dela,  embora Lucas citasse na anunciação do anjo Gabriel, e o cântico do magnificat e visitando a Isabel. O cântico do magnificat foi inspirado no cântico de Ana no livro de Samuel. [1Sam 2, 1-10] E muitas frases que contém nos Salmos: [Sal 109; 102, 17; 88, 11; 106, 9; 97, 3 e no livro de Isaias 40, 8s, estão contidos no Magnificat. Há, entretanto, um trecho do magnificat que se tornou profético: “Por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é santo”. [Lc 1, 48-49]. Assim, realmente, depois de Jesus é a criatura mais louvada e exaltada, mais bem-aventurada. [Apologia]. Ela é a mulher do Gênesis e do Apocalipse: “Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher  revestida do sol, a lua debaixo  dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.[12 apóstolos; as 12 tribos de Israel]. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz”. [Ap. 12, 1-2]. Os exegetas afirmam que essa Mulher a mãe mística é a cidade de Deus, a Jerusalém celeste. Ela dá à luz a Cristo e em seguida a Igreja dá à luz os cristãos; essa Mulher é mãe de Jesus Cristo, a mãe da Igreja e dos cristãos. A Igreja sendo perseguida pelo poder romano foge com dores de parto para poder dar à luz o seu filho, o Cristo [Deus Igreja, Igreja Deus] e seus irmãos. [O livro narra as perseguições contra os cristãos, a Igreja: Jesus Cristo]. Entretanto Deus está sempre presente nos santos e nos anjos. Deus poderia comunicar com Abraão, e salvar Ló com sua família, como também os amigos de Daniel na fornalha ardente, mas enviou seus anjos. Poderia comunicar com Zacarias diretamente, que a sua esposa iria conceber um filho, na sua velhice e não mandaria um anjo o anunciar. Mas Deus serve de seus mensageiros para nos comunicar e para receber os nossos pedidos. Não pode negar essa realidade. [Jesus é a cabeça e nós seu corpo místico formamos a Igreja].
Maria sabia todos esses relatos desses livros do Antigo Testamento. [é bom que leia esses livros citados para entender melhor a exegese do cântico do Magnificat de Maria e o relato do livro do Apocalipse]. Aqui Lucas fez um paralelismo desses livros do Antigo Testamento com o cântico do magnificat de Maria. É um verdadeiro midraxe esse relato lucano. Depois ele cita a presença de Maria nos Atos dos Apóstolos. [At 1, 14]. João relata o seguinte: “Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. [Jo 19, 25]. [Este relato é puramente teológico sobre a presença delas ao pé da cruz com João, o apóstolo]. Portanto os livros do Novo Testamento, que são 27 livros, nada falam sobre a vida de Maria e nem dos apóstolos quem foram eles, de onde eles eram, onde moravam, onde morreram e foram sepultados, nada. O que interessa aos evangelistas é somente a cristologia, quem foi Jesus Cristo. Ainda existem muitos mistérios sobre Jesus, principalmente a sua ressurreição. E os únicos que foram apóstolos de Jesus que o povo conhece e fala sobre eles é: Pedro, André e Tomé. Dos outros nem sequer falam o nome deles. Somente de Jesus existe o Santo Sepulcro em Jerusalém, que até hoje milhares de pessoas visitam-no. Mesmo a vida de Jesus nós sabemos apenas um décimo dela e mais nada. Mesmos os exegetas que estudam a cristologia e a historicidade de Jesus não sabem mais do que um décimo de sua vida terrestre.
É muito difícil para leigos entenderem ao ler a ”Paixão e morte de Jesus Cristo, nos evangelhos sinóticos, pois, ao confrontá-los parece-lhes uma controvérsia ao não entender e não saber interpretar com uma boa exegese as perícopes relatadas, nos sinóticos, com narração teológica etiológica e cristológica. Um escreve de um jeito a sua teologia e lhes parece que vai de encontro com outros, como por exemplo: Lucas escreve a paixão e morte de Jesus, completamente diferente de Mateus e Marcos. Marcos e Mateus têm as mesmas linguagens sinóticas, mas Lucas se difere dos dois. É isso que, numa visão catequética, teológica e exegética explicarei o relato de cada um com sua comunidade e esclarecerei, em forma de catequese, para aqueles que leem os evangelhos dos três com um pouquinho de exegese do meu jeito de interpretação longe de ser-me fundamentalista. Vejamos primeiro Mateus e Marcos:
Mateus escreveu que Jesus foi crucificado ao lado de dois ladrões, os quais blasfemavam contra Jesus. Nenhum dos dois ladrões pediu a Jesus, que, quando estivesse no paraíso se lembrasse dele. Pelo contrário, ultrajaram-No. Em Lucas aparece o “bom ladrão” e que esse, segundo a tradição, se chamava “Dimas” e recebe de Jesus o perdão e o céu. Já em Mateus e Marcos nenhum dos ladrões reconhece Jesus como inocente; pelo contrário, blasfemavam-No e insultavam-No. Marcos afirma que Jesus foi crucificado entre dois bandidos. Bandidos não é sinônimo de ladrão. Bandido é quem faz arruaças, malfeitor, pessoa maldosa. A fonte dos evangelhos sinóticos é Marcos por ser ele o primeiro a escrever o seu evangelho nos anos oitenta. Mateus e Lucas basearam-se no evangelho de Marcos. Nem Mateus e nem Marcos afirmam que um dos ladrões se arrependeu e reconheceu que Jesus fosse inocente; a ponto de reclamar a seu companheiro que eles estavam pagando por merecimento da vida má como ladrões. Nenhum dos dois evangelistas conta esse relato de um ladrão arrependido. Somente Lucas que fala sobre o bom ladrão, que se arrependeu e pediu-Lhe que se lembrasse dele quando estivesse no paraíso. [homilia]. Mateus e Marcos falam que os soldados teceram uma coroa de espinho e colocou na cabeça de Jesus. Lucas não fala sobre essa coroa de espinhos. Eu acho um pouco duvidoso esse relato e difícil de si acreditar, que os soldados iriam à mata procurar alguma planta que tivesse espinhos para tecer uma coroa para colocá-la sobre a cabeça de Jesus. Eu acredito que essa coroa foi um ato de humilhação, talvez fosse um pano enrolado em formato de uma coroa. Ainda penso que na palestina não há planta espinhosas como em nosso país. Lucas não fala nessa coroa de espinhos. Portanto, essa coroa de espinhos podemos entender que são os sofrimentos e humilhação que Jesus sofrera e os momentos agressivos psicologicamente até o alto da cruz. Marcos não era judeu e nem foi discípulo de Jesus. Ele era discípulo de Pedro e companheiro de Paulo. Paulo também não conheceu a Jesus. [Aqui mostro um relato sobre São Paulo, pois é Lucas o autor do livro dos Atos dos Apóstolos].
A conversão de Paulo aconteceu no caminho de Damasco. Damasco não fazia parte do domínio das autoridades de Jerusalém, porque Damasco pertencia a Grécia e não a Jerusalém. Narra o livro dos Atos dos Apóstolos que Saulo havia aprovado a morte do diácono Estevão. [Esse morreu apedrejado]. “Enquanto isso, Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor”. Saulo era um dos discípulos de teologia de Gamaliel [Famoso doutor de teologia] e defendia a Lei judaica, pois, na sua visão como religioso do judaísmo, os discípulos de Jesus anunciavam uma doutrina falsa. “Por esse motivo ele se apresentou ao príncipe dos sacerdotes, e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de levar presos a Jerusalém todos os homens e mulheres que achasse seguindo essa doutrina.” [At 9,2]. Como poderia Paulo pedir carta para a sinagoga de Damasco se não era jurisdição do príncipe dos sacerdotes? Damasco pertencia a outro país e não pertencia a Jerusalém. [Já citamos acima]. O redator desse episódio não se preocupou com o relato ocorrido fora do poder sacerdotal. Ele não escreve geografia, mas teologia. O que lhe interessou foi mostrar como Saulo se converteu, e, depois, que foi batizado mudou-se o nome de Saulo para Paulo. [a luta de Saulo contra Paulo é a mesma de Jacó]. Aqui, Lucas faz uma verdadeira catequese nos ensinando como viver a vida de cristão e como é a verdadeira conversão relatando a de Paulo. [Ensinamento pastoral]. Esse relato de Lucas mostra-nos o que é conversão. Conversão é uma mudança radical de uma pessoa que vive cega, isto é, sem a luz da espiritualidade, saindo das trevas para o encontro da verdadeira luz, que é Jesus Cristo. Saulo prenhe do Espírito gerou Paulo o apóstolo dos gentios. 

domingo, 22 de setembro de 2013

MINHA HOMILIA.






                MINHA HOMILIA.
Honorato Ribeiro.

Domingo, dia 22 de setembro de 2013, a Igreja Católica, na sua liturgia dominical, apresentou o evangelho de Lucas 16, 1-13. Jesus contou uma parábola dizia aos discípulos: “Um homem muito rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. Ele o chamou e lhe disse: Que é isso que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens.
O administrador então começou a refletir: O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando for afastado da administração.
Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou primeiro: Quanto deves ao patrão? Ele respondeu: Cem barris de óleo! O administrador disse: Pega a tua conta, senta-te depressa e escreve cinquenta. Depois ele perguntou a outro: E tu, quanto deves? Ele respondeu: Cem medidas de trigo. O administrador disse: Pega tua conta e escreva oitenta. E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos desse mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz. E eu vos digo, usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas.
Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é justo nas pequenas também é injusto nas grandes. Por isso, se vos não sois fiéis no uso de dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro bem? Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao Dinheiro.
Primeiro eu faço uma exegese desse Homem rico: Deus. Ele nos deu uma imensa riqueza que é saber administrar bem a nossa vida escolhendo-o obedecê-lo como seu senhor e não as coisas desse mundo, principalmente o dinheiro. Diz a parábola que o patrão admirou do mau administrador, porque soubera fazer caridade, mesmo com o dinheiro roubado. Porque a caridade encobre milhões de pecado.
Segundo é no campo administrativo de ser um bom comerciante que não se enriquece com o suor dos seus operários e nem a dos consumidores. Por que eu vejo assim. O bom empresário deve pagar bem seus operários e não nega os seus direitos trabalhistas; aos consumidores ele não explora nos preços, quando seria a mercadoria o lucro de 50% ele coloca 100%. Foi o caso daquele que devia ao patrão cem barris de óleo, [o valor seria a metade do que ele vendera], que deveria ser vendido a lucrar 50%. Por isso o patrão o reclamou da exploração que ele estava fazendo aos compradores. Roubava também do patão, porque os outros 50 era dele e não do patrão. Por isso ele, para agradar quem lhe comprou, fê-lo pagar a metade.
Na realidade ele estava lhe devolvendo o que tinha lhe roubado. Não é assim que agem muitos hoje?
Terceiro e mais eficaz da ação dele, mesmo com a esperteza de ficar rico soubera fazer amigos, quando ficasse desempregado. E o consumidor não pensa assim? O esperto lhe explora e ele ainda o tem como pessoa boa.
Quarta exegese minha. Se somos cristãos, quer como patrão, quer como administrador sejamos honestos nas nossas ações e não podemos ser mercenários amante do dinheiro. No fim, o evangelho nos diz: “Os filhos desse mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”.
Os filhos desse mundo mercenários amante do dinheiro e do negócio sujo. Os filhos da luz são os cristãos servidores que vivem para servir e não ser servidos. Se ele era administrador, já ganhava o salário como administrador. Não é assim que agem os políticos? Os filhos da luz vivem como Jesus viveu; anuncia a Boa Nova como Jesus anunciou. O cristão é fiel em tudo. Desde as coisas mínimas às grandes, isto é, ser sempre honestos, cidadão do Reino dos céus. Essa parábola serve bem para ilustrar o bom político e o mau político. Um administra bem os bens do patrão que somos todos nós consumidores. O outro são os corruptos que nos roubam o nosso dinheiro desviando para ficarem ricos às nossas custas. Por isso o evangelho é chamado de Boa Nova. Nunca se envelhece, pois, essa parábola foi contada por Jesus nos anos 20 e está viva e bem explícita aos dias de hoje. Deus é sempre rico de misericórdia, pois sempre nos chama para prestarmos contas dos bens que ele nos deu: a razão, a ética e a moral; ainda mais: a sua imagem e semelhança de sermos deuses. Que grande ensinamento esse evangelho de Lucas para o momento de agora, principalmente os do mensalão! E aos que estão julgando como juízes!   

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Por que o papa é o sucessor de Padro?



             POR QUE O PAPA É O SUCESSOR DE PEDRO?

Vamos explicar pormenorizadamente a historicidade do apóstolo Pedro. Pedro era um simples pescador com seu irmão André e outros companheiros. Viviam da pesca. Mas um dia Jesus viu dois irmãos: Simão e André seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. E disse-lhes: “Vinde após mim e vos farei pescadores de homens.” Na mesma hora abandonaram as redes e o seguiram. [Mt 4, 18-20].
O chamado é breve. Será que foi assim mesmo com essa brevidade? Bem, não vou fazer aqui uma exegese desta perícope, pois, vou escrever a historicidade de Pedro e não explicação teológica. Em todos os evangelhos relatam sempre Pedro a dialogar com Jesus. Até Paulo fala que Pedro é o líder dos cristãos. O maior testemunho cristológico de que Pedro é aquele que Jesus entregou-lhe a chave [Simbolismo do poder] a ele para ser responsável pela igreja. [Comunidade cristã]. A diferença de Paulo para Pedro, é que Pedro conviveu o tempo todo ao lado de Jesus e Paulo não conheceu a Jesus. Jesus mudou o nome de Simão para Pedro, kefas, rocha. Petros do grego. Pedra. Na Bíblia, quando Deus quer entregar um cargo importante, principalmente a um líder, ele muda de nome. Assim foi com Abrão para Abraão; Jacó para Israel, Simão para Pedro, Saulo para Paulo. [O apóstolo dos gentios]. É claro que a pedra angular, principal é Jesus. Mas ele ao deixar esse mundo delegou a Pedro a ser a rocha, a pedra fundamental da sua igreja. [Povo de Deus]. Vejamos o que diz os evangelhos sobre o poder que Jesus passou a Pedro. Chegando a Cesareia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: “No dizer do povo, quem é o Filho do homem?” [homem exaltado]. Responderam: “Uns dizem que é João Batista; [este já havia morrido]; outros, Elias; outros Jeremias ou um dos profetas.” Disse-lhe Jesus: “E vós quem dizeis que eu sou”? Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!” [Profissão de fé]. Jesus então lhe disse: “Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne e nem o sangue, [isto é, o homem biológico], que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. E eu te declaro: Tu és Pedro [não é mais Simão, agora é pedra] e sobre esta pedra edificarei a minha  Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus; [chaves está no plural]  tudo o que ligares na terra será ligado nos céus [está no plural] e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. [Mt 16, 13-19]. Poder total no mundo todo. Eis a pluralidade das chaves e dos céus. [Igreja universal ou católica construída na rocha, kefas].
Que grande responsabilidade recebeu Pedro! Vejamos o que relata outro evangelho. Jesus perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?” [estes os outros apóstolos]. Respondeu ele: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus perguntou a Pedro por três vezes e Pedro confirmou firmemente, que o amava. Então, depois dessa confissão de Pedro, Jesus lhe deu outra incumbência: “Apascenta as minhas ovelhas. [os cristãos para governar]. [Jo 21, 15-17].
Todos os sinóticos relatam sempre o diálogo de Pedro com Jesus. Pedro é mencionado mais de setenta vezes nos evangelhos. É o mais conhecido no mundo cristão. Pedro, o responsável pela Igreja terrestre preparando-a para ser Igreja Celeste, a Nova Jerusalém.
Vejamos no evangelho de Marco um relato, onde Pedro pergunta a Jesus a sua missão. Pedro começou a dizer-lhe: “Eis que deixamos tudo e te seguimos”. Jesus respondeu-lhe: “Em verdade vos digo: ninguém há que tenha deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras por causa de mim e por causa do Evangelho que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, [cem vezes mais do que casas...], irmãos, imãs, filhos e terras, com perseguições – e no século vindouro [a escatologia] a vida eterna. [Mc 10, 28-30].
Em Mateus Jesus responde a Pedro: “No dia da renovação do mundo, [no juízo final], quando o Filho do homem estiver sentado no trono de sua Glória, vós, que me haveis seguido, estareis sentados em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.” [No dia de sua parusia]. Mt 19, 27-28]. Aí está o poder que Jesus deu a Pedro e aos apóstolos, até mesmo de julgar todos nós no juízo final. E assim, o clero, papa, bispos, presbíteros, diáconos e nós cristãos formamos o corpo Místico de Jesus pelo batismo nos tornamos santos. Por isso, a Igreja Católica canoniza sempre cristã e cristão que viveram santamente e morreram por amor ao evangelho na vida de santidade: Imã Dulce, Francisco de Assis...
Por que a Igreja Católica Apostólica Romana afirma que Pedro é o primeiro Bispo de Roma? Em primeiro lugar é que Jesus lhe escolheu para ele cuidar, apascentar todos os cristãos [unirversalmente] e dele Jesus fundou a sua Igreja delegando-lhe o poder sendo a pedra, fundamento da Igreja humana. Mas o mais importante é que Jesus lhe perguntou por três vezes se Pedro o amava. Amar a Jesus é caminhar na direção da Paixão. E Pedro assumiu com grande amor que deu a sua própria vida morrendo crucificado por Nero, em Roma, nos anos sessenta. Pedro depois que foi morto tornou-se para os cristãos o mais louvado, mas querido e exaltado entre todos os apóstolos e cristãos. Ele se tornou o sucessor de Jesus; e os apóstolos, bispos, presbíteros sucessores de Pedro. Por isso é que o Bispo de Roma [Papa] é o sucessor de Pedro. A cidade do Vaticano, sede do papado, está erguida a Santa Sé, a Igreja de São Pedro, no Vaticano, pois, foi lá, que foi enterrado o apóstolo querido, Pedro, pedra, kefas. Sabemos, pois, que a verdadeira pedra angular e que governa essa Igreja, é Jesus Cristo, mas delegou a Pedro ser pedra, no lugar Dele, para apascentar as ovelhas. Jesus enviou o Paráclito [Ele mesmo em Espírito] para governar e iluminar os sucessores de Pedro, isto é a Igreja clerical e a comunidade cristã. Por isso a Igreja é santa e infalível, por sê-la governada pelo Espírito Santo. A Igreja anuncia o evangelho à toda criatura. Ela é Igreja Católica Apostólica e Una. Os sacramentos, a liturgia, a celebração eucarística, a ordem, o batismo a doutrina é uma só. O evangelho anunciado, as leituras das epístolas e as orações, [liturgia da palavra] são realizadas por todos no mesmo dia, na celebração eucarística [liturgia eucarística] em obediência à unidade representando todo o clero, que é sempre o Bispo, sucessor de Pedro a quem o chamamos de Sua Santidade o Papa. [Pai]. As outras igrejas não são unas e não têm um chefe a governar. Cada uma segue seu caminho e anuncia o evangelho no culto como quer e escolhe o texto individualmente. Não têm uma cronologia litúrgica, uma ordem a obedecer, porque não há um líder a governar todos como unidade única. A maior organização social, política e religiosa e a mais respeitada no mundo inteiro é a Igreja Católica Apostólica com sede no Vaticano. Desde o século IV que a Igreja Católica Apostólica Romana governa o povo cristão com o seu representante único: o Papa seguindo a sucessão de São Pedro, que o considera como sendo o primeiro papa. [A Igreja Católica nasceu no século primeiro com o nome de cristianismo]. Até o século XI era a única igreja dos cristãos. Nesse mesmo século separou-se dela a igreja Ortodoxa; essa é dividida em cinco e cada uma tem o seu chefe patriarca. No século XVI, na Inglaterra, o rei Henrique VIII da Inglaterra pediu ao papa que anulasse o casamento dele com Catarina de Aragão para ele se casar com Ana Bolena. Como o papa não lhe obedecesse, [baseando-se no evangelho: “o que Deus uniu não separa o homem], embora a Igreja fosse unida ao Estado, não atendeu o seu pedido; ele, Henrique VIII se casou com Ana Bolena, desobedecendo a autoridade do papa. Então o rei Henrique expulsou todos os padres que foram obedientes ao papa e os que ficaram do lado dele não foram expulsos. Então ele fundou a Igreja Anglicana e ordenou que todos os padres fossem casados. O que aconteceu com essa separação? Não progrediu a Igreja Anglicana. Como também a ortodoxa. Nesta os padres são casados livremente, mas somente 60% são casados os 40% não são por opção de quem quer viver ao celibato.
No século XVI, o padre Martim Lutero rompeu com a Igreja Católica e fundou a Luterana. Esta é bem diferente da Anglicana e a Ortodoxa, pois, ambas [Anglicana e Ortodoxa] celebram a eucaristia, missa, e conservaram todos os santos, sendo Maria Santíssima a mais venerada e exaltada como exaltam os católicos. Também conservaram o clero: padres, bispos, diáconos só não obedecem ao papa, mas têm-no como autoridade eclesiástica e bem respeitado e querido por essas igrejas. Como também as igrejas tradicionais: luterana, presbiteriana, batista têm a mesma teologia da Igreja católica e aceitam o ecumenismo. As evangélicas, não. [Surgidas no século XX]. Todas são pentecostais com diversos nomes e adversidades de interpretação teológica. Assim, a Igreja Católica Apostólica Romana sofreu grande divisão, mas é a maior de todas até os nossos dias. Não somente sendo a maior, mas a mais respeitada no mundo inteiro; sendo a Igreja representada na figura eclesial do papa, sucessor de São Pedro. Ela é a mais profunda, mais culta, pois, nenhum presbítero [padre] poderá ser sagrado se não for bem preparado intelectualmente e com conhecimento profundo de filosofia e teologia e exegese.
A Igreja Católica Apostólica é a única que existe no mundo com sua sede própria, no Vaticano, desde o ano de 1929, sendo o primeiro papa a morar Pio XI; sucessor de Pedro como autoridade eclesiástica que representa as igrejas espalhadas no mundo inteiro. As outras igrejas cristãs não existem representantes e nem mesmo uma única liturgia. Cada um faz o que quer e governa como quer. Cada uma escolhe um nome qualquer, mas não são sucessoras dos apóstolos. Apenas usam a Bíblia [sendo fundamentalistas, isto é, interpretação ao pé da letra] e interpretam como quer. As igrejas evangélicas surgidas no século XX, e são bem diferentes das da Reforma protestantes, que têm uma teologia moderna e respeitada, principalmente a Luterana, Presbiteriana e a Batista. É dever e obrigação todo católico ter o conhecimento teológico para se enriquecer com a cultura da palavra de Deus e não ser fundamentalista. Ler qualquer trecho e dizer: Foi assim mesmo que Jesus ensinou, pois estou lendo aqui. É desse jeito mesmo, pois, a Bíblia está falando. Será uma grande ingenuidade desse católico, ou outro qualquer, pois, quando Jesus pregava não havia um gravador e nem uma filmadora para afirmar uma coisa desta. Os ensinamentos de Jesus foram levados há mais de sessenta anos de boca em boca pelos cristãos que se espalharam, uns para a Grécia, outros para Roma, outros para Turquia, outros para a Síria, outros para o Egito, por causa da destruição de Jerusalém, Judeia. Quando Marcos, o primeiro a escrever, [este foi discípulo de São Pedro], foi transcrever o que as comunidades afirmavam sobre Jesus, este já havia morrido a mais de quarenta anos e perdeu muitas coisas que Jesus ensinou, pois, os que conviveram com Jesus ouvindo os seus ensinamentos já havia morrido. Graças a Igreja Católica Apostólica Romana, que fez escavações nas cavernas [os antropólogos] é que encontraram os pergaminhos manuscritos e que estavam escritos na língua grega, aramaica e hebraica. O papa Dâmaso I pediu ao poliglota São Jerônimo que falava fluentemente a língua grega para verter para a Vulgata e dela para as demais línguas. Encontraram vários evangelhos: De Pedro, Tiago, de Tomé, Maria Madalena, Maria, a mãe de Jesus e outros. Mas a Igreja Católica só canonizou os quatro que existem: Mateus, Marcos, Lucas e João. Os demais consideraram apócrifos, esses são mais de 80 evangelhos. Depois de muitos anos é que foi feito o concílio, chamado Concílio de Trento, é que organizou canonicamente os quatro evangelhos, pois, neles existem muitas glosas e os padres queriam retirá-las dos textos por não encontrarem nos manuscritos primitivos. Foram outros relatores que escreveram tampos depois. O primeiro Concílio que existiu foi em Jerusalém feito por Pedro e Paulo. Somente a Igreja Católica é quem faz concílio e cartas apostólicas que chamamos de encíclica. Nisto se vê que a Igreja Católica Apostólica é a real igreja fundada com base em Jesus Cristo, a pedra fundamental e delegada a Pedro com seus sucessores apóstolos. Os capítulos e versículos da Bíblia foram organizados por um bispo e um padre, que o mundo religioso copiou dela. Portanto as igrejas protestantes e evangélicas herdaram esse belo tesouro, que é a Bíblia, da Igreja Católica. Se não fosse esse trabalho magnífico realizado pela Igreja Católica. As igrejas de pedra, catedral, templo, herdaram da igreja católica, pois, foi ela que construiu a primeira igreja no mundo e as demais copiaram dela. Por que foi ela? Porque foi a primeira, nascida no primeiro século e organizada a partir do século IV com Constantino, rei de Roma, que se converteu ao cristianismo. A mãe de Constantino era Santa Helena. Foi esta santa que descobriu, entre as três cruzes: dos dois ladrões e a de Jesus, a verdadeira cruz onde Jesus se deu e derramou o seu sangue pela humanidade. Existem, no Vaticano, a Bíblia completa que foram manuscritas em pergaminhos como, também, todo Novo Testamento e os quatro evangelhos. Estes evangelhos são o resumo da verdadeira Bíblia do Novo Testamento, porém não publicada. Somente o alto clero tem conhecimento dela. Há uma cópia na Inglaterra exposta num museu, mas é proibida de ser lida pelos visitantes. E é por isso que a Igreja Católica é diferente das demais, por não conhecer esse verdadeiro documento do cristianismo. Nos evangelhos não existe a biografia de Jesus e nenhum evangelista estava interessado a escrever a biografia dele. Por isso os estudiosos e exegéticos só conhecem um décimo da vida de Jesus. Nove décimos são mistérios. Há muitos mistérios na vida dele, principalmente a sua ressurreição.
Aqui deixo este relato da história do cristianismo e da Igreja Católica resumidamente. Atenção: Jesus foi um grande taumaturgo ao homem total, corpo e alma espiritual para fundar nele o Reino dos céus. Jesus nunca quis substituir o lugar dos médicos e nem fundou a sua igreja para ser hospital. Quem age assim são os falsos profetas. São os enganadores de um povo abandonado por falta de assistência médica e de educação nesse País Colossal. No Primeiro Mundo não existe essa enganação por causa da cultura do povo de lá. Os ensinamentos de Jesus são ensinamentos espirituais do alto e não daqui do baixo. São ensinamentos teológicos e cheios de parábolas, alegorias, metáforas, hipérbole que confundem aos que não têm estudos teológicos e não são exegéticos. Não conhecem e não estudaram a hermenêutica para compreender melhor o que relata a Bíblia. Ela não é um livro de interpretação individual e é muito perigoso aos que não têm a cultura teológica e hermenêutica. Por isso ler e afirma que foi desse jeito que Jesus ensinou o que está escrito na bíblia lendo ao pé da letra sem uma devida interpretação hermenêutica. Não estou descriminando nenhum credo cristão, mas sim, relatando a historicidade do apóstolo Pedro e sua Igreja.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

QUEM FOI CULPADO PELA CONDENAÇÃO DE JESUS?





QUEM FOI CULPADO PELA CONDENAÇÃO DE JESUS?

Há dois mil anos atrás, que a história conta a barbaridade que cometeram contra Jesus Cristo condenando-o à morte de cruz. Quem foi os culpados e por que julgaram como um homem perigoso? Há muitas respostas que os exegéticos, teólogos e historiadores apontam quem foi os culpados. Iremos relatar pormenorizadamente a resposta de cada um e qual dela é a verdadeira.
Muitos afirmam que Jesus não foi processado, pois a condenação foi muito rápida; e num processo não poderia ser executado sem nenhuma possibilidade de uma auto defesa do condenado e nem com tanta rapidez que fora. Nem os evangelistas souberam afirmar se foi legal a condenação de Jesus ou se houve um processo. Por que não souberam? Porque eles receberam pela tradição oral de boca em boca, que se foi consolidando até que foram escritos.
Havia, na lei romana, a leges demagestates e a extraleges que se aplicava de duas maneiras: aplicadas aos cidadãos romanos e aos não romanos, que podiam ser estudada e observada; e havia a auto defesa da parte do condenado. O que não aconteceu no julgamento de Jesus.
Primeira resposta: afirmam que os religiosos do judaísmo, o clero, pertencentes ao sinédrio, uns não gostavam da atitude de Jesus e tinham ódio dele. Outros, por interesse político, também, o perseguia e outros achavam que estavam prestando um excelente serviço a Deus condenando-o. Por isso forjaram um processo falso perante Pilatos, até com ameaças a denunciá-lo perante César. Segunda resposta: afirmam que os romanos intrigaram os judeus, a fim de que o levassem à condenação, pois, Jesus era para o império romano uma ameaça muito grande ao dize-se rei de Israel. Terceira resposta: Pilatos por sete vezes saiu para dizer aos judeus que não achou nenhum mal que Jesus cometesse para ser condenado. Sua mulher, também, pediu a Pilatos para não o condenar, pois, tivera um sonho afirmando sua inocência. Então Pilatos pega uma bacia e lavou as mãos e disse: “Sou inocente do sangue desse homem”. [Como pode Pilatos citar este trecho do Deuteranômio, se ele era pagão?] O povo respondeu: “Que o sangue dele caia sobre nós e nossos filhos;” Judas arrependido joga o dinheiro no chão dizendo: “Pequei contra o sangue inocente”.
Existiu um grande historiador, no século III, Por nome de Tertuliano, que afirmou, categoricamente, que Pilatos e sua esposa converteram ao cristianismo e as igrejas Cotas afirmaram a santidade de Pilatos e o canonizaram. Por tanto, Pilatos não foi o culpado pela condenação de Jesus à morte de cruz. Quarta resposta: a Igreja afirma que os únicos culpados foram os romanos, historicamente, por motivos políticos. No livro do apocalipse relata a Besta fera, o dragão [figura de Nero, rei de Roma] matando e perseguindo todos que afirmavam que Jesus era o único senhor. Quinta afirmação: a Igreja católica, teologicamente, afirma que todos nós somos culpados pela morte de Jesus, pois, ele se deu sua própria vida pelos pecados da humanidade. Mas vários historiadores afirmam: “Se o cristianismo surgiu depois da morte de Jesus, como poderá ser os cristãos culpados pela morte de Dele?” Sexta afirmação: os romanos não tiveram culpa nenhuma, pois, não houve uma sentença formal. Por que não? Porque qualquer sentença não poderá ser tão rápida como foi a de Jesus e sem que houvesse uma auto defesa. [Naquela época não havia advogado, mas o réu poderia fazer a auto defesa]. Começou meia noite e terminou às três horas da tarde. Muito rápida. Muitos exegetas afirmam que não foi legal e nem oficial o processo condenatório contra Jesus. Jesus não era cidadão romano. Paulo era cidadão romano foi por isso que os religiosos não o condenaram à sua morte. Paulo foi morto pelo poder romano em Roma pelo imperador Nero, nos anos sessenta.
Os evangelistas não condenaram os romanos, pois, sentiram que o coração de Pilatos viu em Jesus a sua inocência; [relatos dos evangelhos sinóticos]; mas afirmam ter sido os representantes religiosos, o clero, o sinédrio dos judeus os únicos culpados da condenação a Jesus.
Lucas relata, no seu evangelho, que Maria e seu esposo José foram à Belém se apresentar ao senso, obedecendo ao poder governamental romano. Essa afirmação é a mais lógica, no sentido histórico da condenação a Jesus isentando os romanos de não serem culpados da morte de Jesus. De todas as afirmações a mais verdadeira é que, realmente, foram os judeus. E até hoje eles afirmam e não negam que foram eles que condenaram a Jesus à morte de cruz. [Não os judeus, mas o clero judaico].
Houve um semitismo muito forte da igreja sobre Judas. Até doutores como Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, São João Crisóstomo, a até mesmo Lutero afirmaram que o nome de Judas aparece como traidor [conto folclore, história da Tradição] do Mestre, é muito forte em sentido teológico, pois, o nome Judas é etimologicamente derivado de judeu. Judas é representante e de fato o é a caricatura dos judeus. Traidores e culpados. Assim compreende-se que os judeus foram os verdadeiros culpados. Há outros historiadores que afirmam que tanto Pilatos quanto aos romanos e judeus são os únicos culpados pelas injustiças que praticaram condenando a Jesus à morte de cruz. Eles se baseiam pelo castigo que todos receberam pela barbaridade que cometeram contra um homem inocente que só praticou o bem. Qual foi o castigo que receberam? Pilatos foi deposto no ano 36 e junto dele foi a queda de Caifás. No ano setenta, os romanos com seu poderoso exército invadiram Jerusalém e a Judéia e acabaram com tudo: o Templo, as sinagogas, o sinédrio, o clero. Os judeus se espalharam pelo mundo à fora, [a diáspora] os que escaparam da matança. Na guerra da Alemanha, feita por Adolfo Hitler, este mandou para o “Campo de Concentração” e eliminou em holocausto milhares de judeus. Mas, com tantas perseguições a eles, não perderam a fé em javé, o Deus de Abraão, Isac e Jacó. São as únicas religiões monoteístas que Deus, com a sua misericórdia, protege: são o judaísmo e o catolicismo. Ambas sofrem explosão interna e externa, mas não serão destruídas, jamais.
Os Romanos pagaram caro, pois, caíram os Césares, no dia 04 de setembro do ano 476, o Império Romano desapareceu para sempre. Aqui está a verdadeira história que afirmam, através de estudo profundo dos exegetas, teólogos e historiadores cristologicamente narrando os acontecimentos da Paixão e morte de Jesus Cristo citando e afirmando quem foram os verdadeiros culpados. Mas a resposta exata é a primeira e a quinta. Uma teologicamente e a outra porque os religiosos judeus acharam que estivessem agindo na defesa de Deus. Eles tinham-no como um impostor que criou uma doutrina falsa e contrária a deles, isto é, ao judaísmo. E até hoje eles, os judeus, não convenceram que Jesus é o Messias tão esperado por eles. Nem todos os judeus, mas sim o clero, o sinédrio, pois, muitos judeus se converteram ao cristianismo. O próprio Jesus e os apóstolos eram judeus. E para você que é cristão? Quem foram os verdadeiros culpados da morte de Jesus? A primeira resposta ou a quinta?
Teologicamente todos nós que não vivemos os valores deixados por Jesus Cristo. Nos evangelhos citam que o sinédrio convocou a coorte para prender Jesus. Seria impossível, pois, sendo Jesus um homem pacífico, que só fez o bem, precisaria de seiscentos soldados para o prender? Ou duzentos soldados armados? É que coorte era um pelotão de soldados romanos de 600 soldados e o mínimo era de 200. O que o evangelista quis dizer com isso? Não seria um exagero? Aqui ele faz teologia, não história e nem jornalismo. Como também poderá crer que Pedro puxou de uma espada e cortou a orelha de um dos guardas? Jesus acabara de realizar a santa ceia e deixar que um discípulo andasse armado de espada? Se Pedro estava armado, e os demais, não estavam também? Como podemos entender o que o evangelista quis dizer com esse relato? Parece-nos que ele usou de uma figura hiperbólica citando a coorte. De outra maneira ele usou o anonimato e depois, pela tradição, usou-se o nominativo de Pedro. Os sinóticos afirmam que um dos companheiros de Jesus puxou a espada. Não se sabe quem fora esse companheiro, talvez fosse um dos discípulos. Na realidade é mais uma dramatização do evangelista do que mesmo fato acontecido.
Pergunta-se: Houve um processo legal ou um linchamento popular? Por que essa pergunta? Primeiro, pela história, o sinédrio não poderia se reunir na calada da noite para condenar ou processar ninguém. Segundo, a lei romana, também, não poderia à noite realizar processo a ninguém e tão rápido como foi sem uma auto defesa pela parte de Jesus, que será legal se o fizesse. Nos sinóticos relatam um Pilatos defensor de Jesus. Em João relata um Pilatos curioso politicamente para saber quem seria Jesus; se realmente era perigoso para as autoridades romanas ou apenas um pobre coitado. Aqui está uma exegese profunda para ir às claras desse assunto difícil de ser esclarecido. Para você, quem foram os culpados pela morte de Jesus Cristo? Há muitas citações do Antigo Testamento que os quatro evangelhos relatam fazendo-se um paralelismo e colocando na boca de Jesus: Salmo 40, 21, 19; Zac 11, 12-13; Sal 21, 2.   Leia as citações para tirar sua dúvida.

Honorato Ribeiro dos Santos.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O OUTRO LADO DA MENTE.

 
O outro lado da mente.
Décima segunda. Final do romance.
Quanto ao clima e fenômenos da natureza são iguais ao nosso Planeta Terra como: temporal, vendavais, terremotos, maremotos, raios, mas estão prevenidos. O estudo de meteorologia é muito eficaz e perfeito. Temos como exemplo aqui, o Japão. Lá é mais ainda sofisticado do que o nosso Brasil por ter uma tecnologia mais avançada e nisso eles estão mais adiantados do que nós.
Um dos jovens estudantes de medicina me perguntou sobre a vida dos jovens no namoro se é diferente de sexualidade daqui ou se é proibido, ou seja, beijar como nós ou é amoral?
-A educação é bem diferente quanto ao sexo. Primeiro o sexo lá é sagrado, só se usa no casamento. O beijo é o símbolo do amor, da alegria e da paz. Todos se beijam e são beijados. Quando alguém se encontra com um amigo, parente de ambos os sexos se beija na boca e abraçam; longe da sexualidade e perto do amor e da fraternidade. Se beija homem a homem, mulher a mulher sem nenhum acanhamento ou falta de respeito, pelo contrário, é uma cultura religiosa e cívica; é uma prova de amizade e de amor. [Segundo alguns exegetas e historiadores da cristologia, afirmam que Jesus beijava a Maria Madalena na sua boca. Era prova de amor sacrossanto]. A cultura daquele povo é invejável se comparando por nossa cultura aqui. Até mesmos as crianças se beijam amiguinho a amiguinho e amiguinhas. É uma cultura de valores que não existe entre nós. Há em alguns países daqui essa cultura do beijo na boca. Cada povo com sua cultura. O ser humano já nasceu para amar e receber afeto do outro e dar afeto ao outro. Por não sermos educados, criamos um tabu arcaico que vem de longas datas e talvez longos séculos. O machismo é uma pedra de tropeço para aceitar essa cultura de beijar uns aos outros principalmente homem a homem; que seja na face, testa, e  na boca.
Outro jovem levantou a mão e me deu sinal que iria me fazer uma pergunta... Eu lhe afirmei, Sim. Pode perguntar.
-É sobre como evitar filhos o casal? Como é o planejamento familiar lá? Poderá ter os filhos que quiserem? Aqui há muitos processos de planejamento familiar. E lá, como é?
-Sua pergunta foi providencial, muito boa, pois, lá há aparelhos que a mulher sabe quando está fértil ou não. Após a menstruação, ela usa esse aparelho que indica a fertilidade e esterilidade como também, pode-se escolher o sexo da criança que almeja ter. Os métodos daqui sobre controle familiar, lá não existem. Como por exemplo: remédio para não ter mais filhos, camisinha para não se engravidar ou evitar a Aid, o HIV. Não é necessário, pois, o aparelho acusa a fertilidade da mulher e assim há um controle e planejamento familiar. Quem não quer ter filhos, poderá não tê-los. Cada família possui esse aparelho de controle. Os jovens não se usam camisinha ou outro tipo de remédio ou ligação de trompa ou outro tipo de impedir a gravidez. Lá, todas as pessoas são probas, pois, já recebem, através da boa educação de seus pais, a verdadeira cidadania e o respeito ao corpo do outro ou da outra. A honra, a ética, a moral, o brio fazem parte da cultura daquele povo. Lá não há homoxessualismo e nem lesbianismo. É um verdadeiro humano em perfeição. O respeito ao ser humano e à natureza é como se fosse ouro ou uma pedra preciosa; tudo é sagrado e venerado. São alegres e felizes todos sem exceção. Eu costumo a dizer que o justo não precisa de lei para que ele possa obedecer ou viver o que não se pode violar. Não. O justo já vive à justiça. É a pessoa viver com perfeição, embora sendo pecador, mas por origem. Mas, jamais o justo cometerá violação das leis humanas e divina. É exatamente a vida praticada e vivida pelos habitantes daquele planeta. A nossa história da humanidade mostra que aqui houve muitas pessoas cheias de virtudes e eram tidas como justas ou justos, principalmente com a história do cristianismo. Há opróbrio, mas como sendo pessoa humana em perfeição a ser perfeito. Mas é erro comum não sendo vivido; sempre corrigido quando se nota que errou.
Vou contar uma coisa para vocês: Eu sofria de mal de parkinson há muito anos. Lá fui curado da tremulação das minhas mãos. Eu solava chorinhos no cavaquinho e solo de violão tocando músicas clássicas e popular. Mas por causa da doença não mais toquei como antes. Ao acometer o mal de parkinson não consegui mais tocar em público dando shows. Voltei a tocar, pois os médicos de lá me curaram. Sabendo que eu era músico de violão, os meus amigos brasileiros me levaram a um clube onde exibiam peças de drama, filmes e concertos musicais. Levaram-me até lá e fui apresentado como violonista. Entregaram-me um violão lindo cheio de madrepérolas e bordado a ouro ao derredor do bojo e cravelhas de ouro bem como as tarraxas. Fiquei de boca aberta, pois, os meus olhos nunca tinham visto em toda a minha vida um instrumento tão lindo, bem trabalhado como aquele que estava em minhas mãos. Subi no palco, sentei numa cadeira bem confortável, coloquei o violão na posição correta e me concentrei.  Olhei para a plateia, e, confesso, nunca vi tanta gente e num silêncio enorme. Todos olhando para mim. Comecei a tocar som de carrilhões. Senti uma firmeza e tranquilidade enorme na execução. Solei limpinho como se eu fosse o Dilermando Reis. Quando acabei de tocar, ouvi aplausos e a plateia toda em pé e me saudava com as mãos. Agradeci em português, pois não aprendi a língua deles. Depois eu solei Abismo de Rosas, Noite de Lua, Uma valsa e Dois Amores, e o choro Odion. Vi uma coisa jamais vista. Todos ficaram em pé e começaram a bailar do jeito deles no ritmo do choro. Parece-me que eles não conheciam a nossa música em solo de violão.  Outra coisa que vou lhes dizer. O violão tinha outra afinação, embora tivesse as seis cordas. Quando eu subi no palco e peguei no violão, vi que era outra afinação. Tive que afiná-lo do modo brasileiro. Eu acho que foi exatamente a nossa afinação que encantaram a todos eles da plateia. Desci, mas não mais houve aplausos e nem fizeram de mim um ícone. Essa é a educação deles: a igualdade, admiração e valores, sim. Não há entre eles valor individual, mas coletivo. Cada artista faz-se feliz com os olhos dos outros. O olhar deles é sempre alegre e encantador. A alegria é, mormente, para si fazer feliz e aos outros. É muito importante para eles viverem em paz consigo mesmo e fazendo o outro viver feliz. A arte do belo é como a arte do universo. O luar, a brisa fresca, os cânticos dos pássaros, a harmonia da natureza, o espaço azulado ou nublado e a chuva que cai, eles agradecem ao criador numa espécie de oração. Eles vivem a espiritualidade e procuram, no dia a dia, a si aperfeiçoar cada vez mais. Tanto na vida espiritual como na vida biológica como um ser de corpo e alma. Aperfeiçoam na tecnologia e estudam sempre buscando aquilo que ainda para eles é mistério para a ciência. Acreditam na existência da eternidade, como uma transformação perfeita do ser humano de corpo e alma em outro planeta, ou seja, o paraíso celestial, a morada com Jesus Cristo e perfeito como ele. Acreditam que existe uma vida eterna e não haverá mais sofrimento e nem morte. A morte para eles é causa da imperfeição. Com esse pensamento e com essa doutrina e disciplina da purificação e da perfeição é que eles vivem alegres sem que a paz seja isenta em cada um, naquele planeta, onde tive a felicidade de presenciar e conviver uns meses com aquele povo deferente e bem diferente de nós do Planeta Terra. É obvio que existem países civilizados onde o povo é mais feliz do que os nossos dos Países de Terceiro Mundo. Não há tanta miséria como aqui no Brasil. São mais avançados e muito mais educados e respeitam mais o ser humano. Dá inveja em todos nós, cá habitantes dos países pobres e subdesenvolvidos. Há muita pobreza e muita miséria; muita fome, muita falta de saúde e de assistência médica e muito analfabetismo no nosso Terceiro Mundo. Por essa razão é que há muito assalto e criminalidade, ao lado de muita impunidade. O nosso sistema político bem como a nossa crença em Deus em sendo cristão, ainda é muito pobre, e vulnerável; ainda vivemos a desejar, pois, para ter fé é preciso crer sem duvidar. A dúvida já é o ponto franco da existência da vida eterna e de ser perfeito. E sem essa verdade doutrinária que o Mestre implantou em cada coração, se transforma numa fé e crença vulnerável. Poucos são os que vivem essa experiência do Mestre para viver como ele viveu perfeito como o Pai do céu. Aqui eu estou explicando, não gostaria de falar nesse assunto religioso, mas em comparação com o Planeta, cujo Planeta o povo vive essa realidade, essa experiência da perfeição, diferente do nosso e de nossa vida. Mormente o que se tange nessa questão de perfeição a gente percebe que somos bem distante deles e de que fomos chamados à perfeição. E sem viver a espiritualidade é impossível chegar à perfeição. Toda a humanidade foi chamada para ser perfeito, mesmo herdando o erro dos primeiros viventes. Nesse ínterim, aceitamos o convite a nós feito pelo Mestre de nos aperfeiçoar no dia a dia, enquanto vivermos como peregrinos aqui nesse Planeta Terra. Acredito que haverá uma transformação, mesmo lenta, para que esse Planeta Terra volte a ser o verdadeiro paraíso. A tecnologia está avançando bastante, mas ainda é paupérrima em se comparando com o Planeta em que eu estive. Não obstante, tenho certeza que chegará o dia do homem desse planeta, respeitar na íntegra o ser humano e amar o universo e a terra como objeto sagrado. Mas só chegará a acontecer essa transformação com a educação e cultura. Já existem países caminhando nessa direção, nesse rumo dos valores da ética do “ethos” e da moral. Como exemplo há os países do Primeiro Mundo como o Canadá, Nova Zelândia, Suíça. Esses países estão se transformando através da educação e cultura. Chegaremos lá nessa direção de aperfeiçoamento humanístico. E teremos uma sociedade justa e perfeita. Que este livro não seja uma utopia minha, mas uma realidade a ser conquistada e transformada. Somente assim possamos viver em paz com a paz perenemente em cada coração. Que seja, realmente, o ethos, o Adam, o verdadeiro coração do nosso Planeta. Ah, esqueci-me de lhes dizer que eles me ofertaram o violão e deixaram que eu pudesse trazê-lo. Esse foi o maior presente que ganhei em toda minha vida, pois, as cordas do violão são banhadas a ouro. O violão é uma maravilha de som. Vou mostrá-lo para Caetano Veloso.
 
FIM.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

DÉCIMA PRIMEIRA DE O OUTRO LADO DA MENTE.

DÉCIMA PRIMEIRA DE O OUTRO LADO DA MENTE.
 

Nós, entrevistados, acreditamos na sua estada lá naquele Planeta. Mas os políticos não vão acreditar e não vão querer abandonar um sistema montado há muitos séculos, a voltarem a ser como os povos daquele planeta de gentes felizes por viver em igualdade social e religiosa com valores ao serviço do outro e não do poder capital. Possa ser que um dia este Planeta Terra venha a se igualar ao outro, onde você, como nos afirmou ter sido sequestrado e voltou para dar testemunho daquela organização daquele Planeta super adiantado. Acho impossível, pois, o poder e o dinheiro são muito fortes e tentador. Há mais entretenimento pelas propagandas da mídia com a ótica de mais vantagem de ficar sempre rico e não fomentar a igualdade através da educação. Até o sistema político é voltado para desigualdade social. Em se tratando de religião, existe o ecumenismo, mas acho muito difícil a união de todas as religiões em uma única, como você nos afirmou que lá nesse maravilhoso planeta é uma só religião e uma única cresça e fé, como também só existe uma língua falada em todo planeta. Nesse nosso sistema, as fábricas, os empresários donos delas, vão investir na mídia suas propagandas atrativas aos consumidores. E eles, os consumidores, não vão deixar de ser tele-idiotas e roborizados como sempre foram e fantoches por não receberem a verdadeira formação educacional; não se pode defender por causa da cultura pobre que possuem. São pobres a serem sempre pobres com a pobreza de não saberem se defender das propagandas enganosas cheias de fantasias e ilusões; de um consumismo cultural que fomenta o ter ser ter a poupança para lhe garantir o desejo de sair da miséria. Acomodam-se por não possuírem a maior riqueza: A sabedoria e a cultura. As novas ideias já não possuem mais por não serem livres do pensamento filosófico dos grandes sábios filósofos da antiga Grécia. Como disse o grande Químico: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. [Antoine Lavoisier].
Se o homem não se transformar o mundo continuará ser doente e preste a morrer por abandono de preservação total.
Eu hei de pressentir contra os obstáculos, os muros altos para que eu possa conseguir aos poucos a educar cada um, é obvio que preciso de muita gente para ser meu discípulo, pois, “uma andorinha só não faz verão”. Haverá muito tempo, e talvez anos, a fim de que a educação, - é o ponto primordial – não seja uma exclusão, por motivo do sistema montado há séculos. Não é fácil deseducar a quem recebeu erroneamente uma falsa educação. É como corrigir um dependente das drogas. Não é fácil tirar da mente o que aprendeu e se educou num sistema capitalista dos valores destruídos e corrompidos há muitos séculos para esmerilar e despoluir com uma vida cheia de virtudes e de perfeição. Parece uma utopia, mas, são as utopias que serão transformadas em realidades. Ao se transformar com uma transformação real e perfeita do outro mundo, não este, é claro, serei por certo um herói sem sê-lo. Não gostaria de chegar a esse ponto, pois, de onde vim, não há esse status social. Não posso perder a sintonia de viver como aquele povo em perfeição, embora saibamos que para isso nascemos. Como diz o dito popular: “Em terra de sapo de cócoras com ele”. Mas, como aprendi a diferença e a experiência com eles, os extras-terrestres, não me adentrarei nessa lógica da cresça, a aceitar ficar de cócoras com os descrentes. Levantarei a minha bandeira e subirei ao pico mais alto para conseguir o meu objetivo. Não é mérito de ninguém e nem privilegio nenhum para ninguém em sendo perfeito. A perfeição é o equilíbrio emocional do indivíduo a si aperfeiçoar no dia a dia. A perfeição é o princípio da harmonia entre povo e povos. Foi isso que vi e convivi; vivi num mundo que o chamo de “paraíso.” Foi poucos meses, mas deu para eu abraçar essa tarefa difícil de educar, formar e ensinar como viver a igualdade sem ferir sequer a ética e a moral de ninguém; nem escravizar ninguém para ser bom e perfeito. Esse é o meu objetivo. O Mestre tentou, mas o mataram. Mas deixou-nos a semente da perfeição e muitos dos seus seguidores imitaram-no e conseguiram se aperfeiçoar vivendo essa experiência deixada pelo Mestre dos mestres. Muitos tombaram como mártires como é narrada a história do cristianismo. Então, creio que não é utopia, mas hei de conquistar corações famintos e saciar a sede dos que querem se aperfeiçoar transformando esse mundo num paraíso o qual foi feito. E fomos feitos para serem felizes.
Fui convidado para dar palestra numa faculdade de estudantes de medicina. Aceitei e fui bem recebido. Sentei-me diante deles e os professores a meu lado. Comecei a falar sobre as notícias de rádio, televisão, jornais e revistas, bem como a minha entrevista na televisão com cientista, teólogo, filósofo e sociólogo. Eu gostaria que vocês fizessem algumas perguntas para mim, cujas perguntas que não sejam as que vocês já ouviram. Estou a lhes ouvir. Levantou a mão um jovem e me fez uma pergunta sobre a tecnologia usada no conhecimento da ciência da medicina. Eu lhe respondi:
-Os estudantes de medicina não são alheios ao desenvolvimento do ser humano, desde a sua concepção até a idade adulta à velhice na prevenção à saúde. Por exemplo: A criança ao gerar no útero da mãe o médico da família acompanha a gestante até dar à luz. Ele, o médico, examina a criança e, se nasceu com alguma anomalia será tratada imediatamente. Explicarei: No caso de doença nos olhos, miopia, glaucoma ou outras doenças, a criança será acompanhada por um oftalmologista que curará imediatamente com colírio, não sei dizer que droga é feito, mas a criança volta a normalidade. Por isso não há ninguém que seja cega ou use óculos. Os médicos assumem um verdadeiro sacerdócio a cuidar com amor os seus pacientes. Ninguém escolhe uma profissão se não tiver o dom de exercê-la. Em qualquer ária sobre a saúde, ou vida biológica, ninguém fica desamparado ou sem assistência. Todos se preocupam com a vida do outro ser humano. O ser humano é mais valorizado, mais importante do que as máquinas, ou seja, de qualquer outra coisa material. Lembrei-me de uma passagem do evangelho que afirma ter Jesus curado um cego de nascença no dia de sábado e os judeus entraram em polêmica contra Jesus em ter violado o dia sagrado do sábado. Mas Jesus lhes respondeu que o homem é mais importante do que o sábado. E afirmou Jesus: “O sábado nasceu para o homem e não o homem para o sábado”. Explicando: O ser humano é mais importante de que o sábado ou qualquer coisa que exista no mundo. Em segundo lugar é a natureza. Tudo é sagrado para eles.
-Gostaria de saber, senhor Marcus Bruni, como se aprende dessecação em cadáver para alunos estudar anatomia e fazer cirurgia em seus pacientes?
-Como é seu nome?
-Venícius.
-Foi providencial a sua pergunta, que irá servir para todos vocês. Prestem bem atenção. Vocês irão pensar que eu estou inventando ou querendo me aparecer em manchetes de jornais.  Ou um alucinado, alguma pessoa que sonhou ou uma utopia minha ou um caso mal contado sem nenhum fundo de verdade. Eu comecei a dizer-lhe sobre o acompanhamento do médico da família a uma criança até a velhice. Pois bem, com esses cuidados preventivos sem exceção, é difícil haver cirurgia. Há uma grande preocupação de todos, não somente os médicos, mas no sentido de vida plena e saudável para todos. Eles têm aulas de anatomia e dessecam cadáver de qualquer um ser que morre. Não há, entretanto, como aqui, cadáver anônimo, mesmo porque não há desigualdade social. Não há rico e nem pobre que não seja dessecado. Há uma só classe social e se vivem dignamente bem. Não há miséria e nem pobreza. Sendo assim, não há ninguém privilegiado a não ser dissecado, quando ao morrer. Qualquer ser humano pode ser dissecado. A vida lá é bem cuidada até como deverá se alimentar bem. Há os nutricionistas que atendem a todos como se devem alimentar bem para uma vida saudável. Sobre higiene, todos recebem nas escolas, como cuidar do corpo, da vida biológica e a espiritual. Não há diploma para ninguém e nem colação de grau como aqui. Essa coisa para si doutorar ou ser mais culto do que o outro por ter aquisição monetária mais do que o outro, não existe lá. Parece que eu estou contando para vocês contos de fada ou de carochinha. Não é não. É a pura verdade. Eu só pedi para me trazerem à Terra, porque eu amo a minha família, meus netos e meus amigos. Eu sou muito sensível a esse ponto sobre o amor familiar. Mas eu gostaria de não vir mais aqui. Mas eu tenho um projeto para melhorar esse nosso Planeta. Para, pelo menos, que cada um se esforça a ser perfeito em tudo. Tenho certeza plena que se vocês acreditarem nessa possibilidade será cada um de vocês a arregaçar as mangas da camisa e acreditar que poderá mudar com essa nova experiência que eu trouxe de lá. Espero que isso aconteça. Nada é impossível.
Outro jovem estudante de medicina fez-me uma pergunta:
-Existem doenças, como por exemplo, o câncer, a hipertensão, a diabete, a esquizofrenia, depressão?
-  Não. Existe uma assistência prévia a toda população. Vele saber que tais doenças, como depressão, doenças cardíacas é falta de amor. Há um equilíbrio psicossomático muito ativo através da educação do corpo e da alma. Lá eles educam o corpo e a alma. O psicossomático. Cura-se o homem total. Como não há poluição, as doenças, como por exemplo, aqui, gripe, tuberculose, doenças pulmonares e outras por causa de muita poluição, lá não existem como não há viciados em drogas, nenhum; não há o tabaquismo e nem o alcoolismo. Há um equilíbrio e um controle educativo que todos recebem preventivamente a partir do lar a se complementar nas das escolas como aulas pedagógicas e doutrinárias. Os nossos índios daqui, também, não conheciam essas doenças causadas por poluição; bem como doenças venéreas. O homem branco é que passou para os índios por contaminações. Não são isentos de acontecer acidentes, é óbvio, até levar a fenecer ainda jovem. Como por raios, desastres, são coisas da vida e lá há essas coisas adversativas. Lá existe, também, tragédia, isto é, terremoto, tempestades, vulcões, enchentes, mas todo mundo está prevenido e atento a esses poderes da natureza.
 Continuação na próxima página...

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

DÉCIMA PARTE DE O OUTRO LADO DA MENTE.


 
 DÉCIMA PARTE DE O OUTRO LADO DA MENTE.
 
-Deus em sua criação criou o ser humano com razão e inteligência. Os cientistas buscam compreender e, até o momento não acharam a resposta da inteligência humana. Nenhum entre os animais da criação, como por exemplo, os dinossauros não criaram nada por não ter a inteligência igual ao ser humano. Somente o ser humano que foi criado perfeito, mas com o livre arbítrio, usou para a árvore proibida; usando-a cometeu o pecado e deixou de ser   perfeito. Mesmo assim são deuses para dominar o fundo mar, o espaço, toda terra e o espaço com os gafanhotos de ferro. [Avião].  Deus fê-lo à sua semelhança. Ainda não chegou o ser humano à perfeição do que foi feito, há exceção, é óbvio, dentro e fora da igreja, que mesmo cometendo erros, mas se aperfeiçoaram. Bem, Jesus afirmou: “Na casa de meu Pai há muitas moradas.” Não sendo fundamentalista, eu acho que ele poderia ter referido há outros planetas de gente mais perfeita do que em nosso planeta. Eu não posso afirmar com veracidade, pois a teologia é um estudo que busca a verdade com base na fé; viver a espiritualidade e através da experiência de Jesus chegaremos à verdadeira perfeição do que fomos feitos. A fé não se pode ser provada e comprovada, mas é verdade, isso já é obvio de que existe vida após a morte. Ninguém e nem a ciência poderá provar as coisas invisíveis com base na fé. Vivemos numa mística e tudo que se transforma em dogma não há explicação, mas a fé afirma a veracidade de crer na eternidade de que há vida após a morte, em outra dimensão. Sendo assim, não dou prejuízo nenhum aos que têm o dom da fé me referindo à existência de outros planetas habitáveis. Confiamos na ciência, pois, é através dela que os cientistas continuarão fazer as suas pesquisas e chegará o dia de provar a existências de planetas habitáveis, mesmo porque, hoje, não poderá os exegetas, teólogos serem contra as experiências científicas. Ciência e teologia caminham na mesma direção. É como disse Albert Einstein: “A ciência sem religião é aleijada; a religião sem a ciência é cega”. Mas eu, particularmente, acredito que haja outros mundos habitáveis, pois, há milhares de galáxias criadas pelo criador e não iria criar somente para Ele contemplar a harmonia e a beleza que existem no universo cósmico.
-Digo eu, com minha experiência e com minha formação filosófica que há mundos e dentre tantos que existem é provável que haja vida eterna. Foi essa a razão de Sócrates ter tomado a “cicuta”, pois ele afirmava que não morreria. Futuramente a ciência irá avançar mais, e, com novas descobertas e aparelhos mais sofisticados dos foguetes e satélites chegará a descobrir a existência, quem sabe, desse mesmo que Marcus Bruni esteve lá! Se eles, os extras-terrestres, vêm aqui sempre, chegará o dia em que a nossa ciência científica descobrirá e chagará aonde eles chegaram. E poderá até, através da ciência deles e da civilização deles, esse nosso planeta venha a se igualar ao deles, tanto na civilização como na alta e super tecnologia. Poderá chegar a um diálogo entre nós daqui e eles de lá. Acredito até, não é crendice tola, mas com base na ciência, que já está muito avançada nesse sentido, os nossos cientistas poderão obviamente chegar aonde haja ostros seres em outros planetas e provar que há realmente vida como a nossa. E tendo uma vida com ética, moral, respeito mútuo integridade, responsabilidade, respeito às leis, amor ao trabalho e servir não ser servido dando valor à dignidade humana.
-A sociologia não é ciência e nem filosofia, mas, eu como sociólogo, e acredito piamente na história contada e reproduzida nas manchetes e noticiários da existência de outros planetas habitados e muito mais civilizados do que o nosso; e de uma vivência perfeita como o senhor Marcus Bruni nos contou. Não tenho dúvida nenhuma que ele disse a verdade e provou essa veracidade mostrando-nos como ele era antes nas fotos e o que ele é hoje. A sociologia é um estudo que forma o homem em sociedade e deva viver com coerência de uma vida puramente autêntica e sem rotura nenhuma e nem dicotomia. O homem já nasce um ser social e deva viver em sociedade. O que o senhor, Marcus Bruni, nos contou, na sua entrevista, é muito parecido com o que estudamos em sociologia. Buscamos ser cada indivíduo, embora livre de opção, viver em unidade e valores. Busca sempre uma sociedade mais justa sem discriminação, mas um ser valorizado num todo: humanizando-se.  Buscando sempre e lutando para um mundo melhor onde haja harmonia e equilíbrio nos valores como sendo o homem o centro das atenções. Não se poderá haver evolução sem primeiro ascender os valores do homem dentro da sociedade. A filosofia ensina-nos a éticas, a moral e voltado às coisas da vida que se eterniza com a imortalidade da alma. A sociologia ensina o homem viver em sociedade. Uma sociedade organizada e, cada um deva ser um cidadão respeitado, pois faz parte dela como um ser social e que deverá gozar com plena razão de pertencer a essa sociedade. Cada um exercendo, no campo do trabalho a sua função de trabalhador sem que seja escravo de ninguém. No social, cada cidadão, cada ser humano sem exceção forma-se um conjunto de valores tanto no poder como fora dele. É a perfeição em si fazer mais humano, mais com valor lógico dentro de um conjunto sem quebrar a diferença de ser livre de opção, sem ser escravo de ninguém. Aqui é difícil por causa do sistema que há muitos anos se implantou o capitalismo selvagem. O socialismo existe em vários países, mas o capital é a força máxima e globalizaram tudo e todos. Tudo é controlado através da bolsa de valores. Quando cai e fica vulnerável em qualquer país há uma grande preocupação nos demais países, pois, hoje, está tudo globalizado. O dinheiro mais forte é o dólar, mas depende do equilíbrio monetário de todos, a fim de não haver inflação e parar a produção, subindo a inflação, o emprego caindo e o capital de giro cai e tudo isso é preocupante, nesse sistema. Colocou-se um botão errado na sua própria casa, a camisa entorta. No sistema capital de valores se preocupam com a desvalorização monetária do que a fome, o desemprego e os valores da humanidade mais carente. Mesmos os que possuem riquezas se preocupam tanto que chegam a dispensar operários e o desemprego acelera para que não haja prejuízo em suas economias ou irem à falência. A política monetária é mais valorizada e leva mais preocupação do que a si preocupar com o ser humano, o meio ambiente, a poluição, a saúde e a ecologia. Existem várias ramificações da política de controle. O consumismo é absoluto e atraente pelas propagandas da mídia televisionada. Com tais propagandas há um entretenimento que atrai os telespectadores a “colocar o chapéu onde o braço não alcança”. E ninguém percebe, pois a tentação é forte em adquirir o que se ver nas propagadas e não se pode adquiri-lo; até mesmo nas novelas há uma maneira atrativa aos olhos dos “teleidiotas” que cobiçam possuir o que não podem. Aí vem a conta para pagar e chega numa situação desesperadora. Para educar e ter uma escola de qualidade para acabar definitivamente o analfabetismo, os poderosos donos do capital e do povo sem cultura, será sempre uma pedra de tropeço muito grande se o povo ficar independente. O sistema está presente em todo o planeta. Cada país luta para ter vantagem absoluta à frente de outros. É uma verdadeira competição. É uma guerra fria de nervos e desequilíbrio psíquico. Ninguém quer perder essa guerra fria que sufoca os mais pobres. Reverter essa situação, não basta ouvir o que ouviram pelas tevês a sua história de que exista um planeta super adiantado e civilizado. Vão crer que é um sonho que o senhor, Marcus Bruni, contou um conto de fada; uma utopia, talvez ou um conto de carochinha.Continuação na próxima página...

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

NONA PARTE DE O OUTRO LADO DA MENTE.

Nona parte de o outro lado da mente.

-Todo mundo achava que você tinha morrido ou alguém teria lhe sequestrado! O que aconteceu com você?!
-Dê-me uma carona até minha casa. No caminho eu lhe conto o que aconteceu comigo.
Entrei no carro e lhe perguntei: Que horas são?
Já é uma hora da madrugada.
-Aquela luz que focou em seu rosto e lhe mobilizou, foi a mesma, que focaram em meu rosto no dia que me sequestraram. É uma aeronave, que o povo chama-o de disco voador por ter um formato de um disco. Esse tempo todo que fiquei desaparecido, foram eles que me pegaram; no mesmo lugar, lá onde você sentiu a luz forte em seus olhos. Foi no mesmo local que me levaram para outro planeta maior do que a terra e de uma civilização excepcional jamais vista. Depois eu vou contar detalhadamente tudo o que eu vi e aprendi lá. Estamos chegando. Ele parou o carro, e eu lhe despedi agradecendo a carona. Desci e toquei a campainha. Novamente me despedi de João, agradeci e vi que acenderam a luz e perguntaram:
-Quem é?!...
-Sou eu, o homem que sumiu...
-Quem?!!!
-Seu pai, minha filha. Estou vivo para a alegria de todos.
Abriu a porta e apareceu a minha filha mais velha. Assustada gritou acordando todos de casa e os vizinhos. É o meu pai, mãe! Meu Deus! Todos levantaram e começaram a me abraçar com muita alegria e a alegria se misturou com muito choro ao ver-me são e salvo e diferente na fisionomia. Quase que não me reconheceram. Eu falei: Estou muito cansado e com muito sono. Vamos dormir. Amanhã eu vou lhes contar tudo o que aconteceu comigo. O melhor é que estou aqui são e salvo. A minha história é fantástica; tão fantástica que vocês custarão de acreditar o que irei lhes contar tudo que aconteceu comigo, esses seis meses, distante de vocês. Mas o mais importante é que estou aqui são e salvo e diferente, pois, o que tinha de anormal, agora, está tudo normal. Vamos dormir.
Levantei-me cedo, escovei os dentes, liguei a tevê e fiquei esperando a minha esposa, filhos e netas acordarem para o café da manhã. Levantaram e me tomaram a bênção e foram escovar os dentes. A esposa fez o café e todos ao redor da mesa se assentaram. Todos olhando para mim como se não estivessem acreditando que eu estivesse vivo; ali estava eu, alegre de ver a minha família. E eles todos esperando que eu começasse a contar para eles o que havia acontecido comigo. Então eu contei tudo, desde a noite em que eu fui sequestrado e desaparecido. Não deixei nada sem contar desde a minha saída daqui e a saída de lá até a aterrissagem, aqui na minha cidade. Quando o aparelho aterrissou viram um carro se aproximar e eles focaram uma luz no rosto do João, que imobilizou-o; o carro de João parou e eles decolaram numa velocidade que eu não vi mais. Dirigi-me ao carro e o João estava dormindo ao volante. Eu lhe acordei e lhe pedi uma carona e ele me trouxe até aqui. Ele ficou espantando, quando me viu perto dele. João me perguntou onde eu estava e eu lhe contei tudo detalhadamente. Depois que acabei de lhe contar o carro já estava chegando aqui à nossa casa. Quando eu comecei a contar, todos ficaram pasmos com a minha história. Contei tudo à minha família, enquanto eu tomava o café da manhã com eles. Nenhum me fez perguntas, pois, acharam a minha história fantástica que nunca imaginaram de que houvesse outro planeta habitado e de gente inteligentes e com uma civilização e uma tecnologia tão avançadíssima. Para eles, que estavam atentos a cada palavra minha, e me ouvindo em silêncio, diziam: “Parece que o senhor está contando para nós um filme de ficção científica.
O João havia acordado cedo e anunciou a todos que eu havia aparecido a ele à uma hora da madrugada. Contou narrando tudo o que eu lhe havia contado aos curiosos que foram os noticiários da manhã. Ele correu depressa pelas ruas e de boca em boca contava todo o relato que eu havia lhe contado. Todos os meus amigos e parentes correram logo para me ver. Assim que acabamos de tomar o café, escutamos a campainha tocar. Eu mandei minha neta ir atender. Ela foi e voltou me dizendo que havia uns jornalistas querendo falar comigo. Eu já esperava esse acontecimento. Fui recebê-los e mandei entrar. Entraram com câmara, máquinas fotográficas e começaram a me perguntar sobre o meu sequestro e o que aconteceu comigo durante todo o meu sumiço. Contei tudo sem deixar uma vírgula sequer. Ficaram surpresos e pasmos de ouvirem todo o meu relato. Gravaram a minha entrevista com câmaras de televisão e despediram-me de mim e saíram para colocar a matéria ao ar. Quando foi à noite, nos jornais das oito horas, foi a manchete daquela noite. Muita gente minhas amigas e meus parentes vieram me ver e as perguntas se repetiram no mesmo assunto. Todos estavam curiosos para saber o que teria acontecido comigo. Não deixei nada sem contar a cada um deles; cada um dos jornalistas ficou de boca aberta pasmado, emocionado e alegre de me ver vivo e diferente fisionomicamente. O telefone não parava de tocar. Todos queriam notícias para saber se seria verdade o que assistiram pelos noticiários das tevês. Eu confirmei tudo. Os meus amigos do facebook e meu e-mail enviavam mensagens constantemente e muitas perguntas. Eu tivera de responder a todos e a todas. Para mim foi um grande esforço para que eu pudesse atender a todos que me perguntavam. Mas, o melhor de tudo, é que voltei com novidades para as manchetes, que transmitiam diariamente a notícia, que eu contei que realmente há um planeta habitável para todos os leitores e telespectadores através das televisões em todo país. Diziam as manchetes, jornais e noticiários das tevês em todo país: Noticiavam: “O homem por nome Marcus Bruni, que foi sequestrado por extras-terrestres e levado para outro planeta, voltou à Terra e o mesmo afirma que existe realmente outro planeta habitado por pessoas de uma inteligência super e excepcional; com uma tecnologia avançadíssima e uma civilização jamais vista; bem como uma civilização de seres perfeitos e felizes. Lá não há divisão social, política e religiosa, afirma ele com veracidade. Ainda afirmou aos jornalistas que existe muita gente daqui do Brasil e de outras nações estrangeiras que foram levados para lá. Encontraram um paraíso onde o povo fala a mesma língua e tem a mesma religião e adora o mesmo Deus, Jesus Cristo. São todos monoteístas e teocratas; vivem em igualdade fraternal e social; a igualdade é vivida entre todos como uma só família. “Afirma o senhor Marcus Bruni”, o homem que foi sequestrado por extras terrestres, mas voltou contando tudo o que viu, enquanto esteve naquele planeta super adiantado e evoluído mais do que nós, aqui da terra. Afirmou-nos, ainda, que existe muitos habitantes naquele planeta cujo planeta é maior do que o Planeta Terra. Ele tem cinco satélites: Luas”. A média de vida lá é de cem anos, mais ou menos.
As notícias se espalharam por todos os continentes e os cientistas, astrônomos sustentam que há possibilidade da existência de outros planetas habitados. A polícia de inteligência, também, confirmou que há possibilidade de existência de pessoas, pois muitas que estão desaparecidas, [pós guerra], talvez fossem sequestradas e levadas para esse planeta através dessas naves espaciais que sempre aparecem diante nossos aviões com super velocidade. Há, entretanto, muitos que já depararam, com esse tal aparelho veloz que desaparece à frente de jato com maior velocidade. Essa nave espacial, que muitos aviadores têm visto, deverá ser o mesmo que levou o senhor Marcus Bruni. E outros que desapareceram, acreditamos que foram levados também por nave espacial. São bastante velozes, que por várias vezes foram avistadas pelos pilotos e co-pilotos de jatos e de aviões de grande porte.
Eu já tinha sido entrevistado por muitos jornalistas de vários estados brasileiros. Agora veio a mim o convite para eu ser entrevistado ao vivo pela Tevê, no programa mais assistido pelo povo: O Fantástico. Eu afirmei que iria com uma condição: Irei, não para ficar famoso ou criar em mim uma espécie de ícone, mas juntamente com cientistas, teólogos, filósofos, parapsicólogo e sociólogo para ouvir deles se a minha história é hipotética ou há um fundo de verdade. Tirar as dúvidas de muitos. Não quero passar como uma pessoa que inventou uma fantasiosa história para querer me aparecer. Se considerar a minha proposta viável, eu irei. Aceitaram a minha proposta e agendaram a data de minha entrevista.
Chegou o dia e eu me apresentei perante vários repórteres e os personagens que eu tinha exigido de estarem presentes; ouvirem a minha história que já havia anunciada nos jornais e revistas de todo país e dos outros países estrangeiros nos jornais mais famosos do mundo.
Começou a me interrogar o cientista sobre a tecnologia super avançada do Planeta onde eu estive. Contei-lhe tudo, inclusive a minha saúde e o estado físico da minha pessoa. Mostrei várias fotos minhas, antes de eu ser sequestrado por essa nave espacial. Depois, eu lhe perguntei se ele acreditava realmente o que havia acontecido comigo. Ele respondeu-me que, mesmo antes do acontecimento comigo ele já havia e ainda está estudando cientificamente a possibilidade da existência de outros planetas habitados. Não tenho dúvida disso, afirmou-me ele. Não é crendice, pois, a ciência é um estudo de pesquisa que busca a realidade, não do absurdo ou da hipótese, mas o concreto, o real. Ela é uma ciência exata na busca de fatos verdadeiros e comprovados. Pesquisa buscando encontrar soluções dos problemas, tanto no campo da física como da medicina; como no campo astronômico, ou seja, procurar se há vidas em outros planetas. Ao exemplo disso já chegamos à lua. Iremos a outros planetas do nosso sistema solar.
O teólogo afirmou: Continue na próxima página...

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

SEGUNDA PARTE DE O OUTRO LADO DA MENTE.

 
SEGUNDA PARTE DE O OUTRO LADO DA MENTE.
 
-Para eles, daqui deste Planeta Super-Desenvolvido, não há nada que exista no Planeta Terra, que eles não saibam. Sabem de tudo que se passa por lá. Aqui não há segredo e nem mistério a respeito dos habitantes da terra. Eles têm aparelhos modernos que informam tudo sobre a Terra e como vivem os habitantes.
-Como assim? Saber de tudo sobre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos?
-Exatamente. Aqui, a tecnologia é sofisticada e super adiantada. Têm aparelhos em todo planeta instalados e que não há segredo nenhum mais para eles. São ultra-inteligentes. Há vários satélites espalhados no espaço cósmico. Através desses aparelhos satélites é que eles colhem informações lá da terra.
-E você, como se chama? Quantos anos você está aqui e o que faz?
-Eu me chamo Jorge Silva. Hoje eu sou cientista. Médico cientista. Formei aqui. E ainda estou estudando e pesquisando. Aqui, sou como calouro, pois, há muitas coisas para eu aprender com eles.
-Só existe de brasileiro, aqui, você?
-Não. Há muitos brasileiros e também outros de outros países. Você irá conhecê-los brevemente. Chegaram aqui há muitos anos. Eu só estou com vinte anos aqui. Quando aqui cheguei, eu era um adolescente de apenas 16 anos de idade. Não somente brasileiros, mas há de outros países aqui também como já lhe falei.
-Então as pessoas sumidas lá da terra, estão todas aqui?
-A maioria delas foi trazida para cá e são todos formados em ciência. São cientistas. Formados e educados aqui.
-Não vão devolvê-los à Terra?
-Eu não sei lhe responder, mas, se forem devolver, poucos são os que querem voltar, pois, aqui, é outro mundo mais civilizado e mais humano. São verdadeiros cidadãos de muito respeito para com o outro e todos são queridos entre si.
-Como assim?
-É que não há estranhos nenhum em todo planeta. Todos falam a mesma língua, o mesmo idioma em todo o planeta. Todos têm a mesma cultura, a civilização não há diferença nenhum entre um país e outro. Não precisa de passaporte para ir a outro país ou continente. Todos são livres para irem e virem onde quiser.
-Aqui há mais países do que na Terra?
-Sim. São duzentos e cinqüenta países.
-Mas todos pequenos, não é mesmo?
-Não. O menor país é do tamanho do Estado da Amazônia.
-Puxa! Como é que você sabe tudo sobre aqui e os Estados lá da Terra, se você me disse que era garoto de rua, talvez analfabeto? Creio eu que você não estudasse geografia!...
-Mas, aqui, eu cursei escola universitária e depois me doutorei. Aqui a gente estuda o universo. O cosmo. Estuda-se o Planeta Terra e o daqui, bem como todo o sistema solar. Não há nada em segredo astrológico. Tudo é estudado e descoberto. Todos têm nível universitário em todas as áreas. Não há analfabeto e nem quem não cursasse nível universitário. Aqui, a cultura e o saber estão em primeiro lugar para todos. Quem tem cultura tem saúde boa. Não há ninguém estranho como lá na terra. O ser humano, aqui, é respeitado e valorizado.
-Tem razão de você afirmar que a maioria não quer mais voltar à Terra, salvo aqueles que deixaram suas famílias e delas têm saudades.
-Exatamente. E você quer voltar à terra?
-Estou louco para que aconteça isso, pois, eu amo a minha família. Estou preocupado pelo sumiço meu para com todos que deixei lá.
-Pode deixar. Não se preocupe não, pois, você foi trazido para cá, a fim de levar à Terra outro tipo de vida com a experiência que você irá receber e aprender aqui. O que o Mestre ensinou lá na Terra, desprezaram; aqui, não. Todos fazem a vontade do Mestre.
-Mas... Que Mestre você está falando?!
Jesus Cristo. Depois que Ele ressuscitou e se ascendeu, passou por aqui e ensinou a todos a viverem como irmão. Os valores que Ele deu lá da Terra, com os seus ensinamentos e exemplos, poucos aceitaram a viver o que Ele ensinou. Você vai receber e aprender essa cultura e desenvolvimento, que não é vivida lá na terra. Alguns poucos aprenderam e viveram como o Mestre, mas foram perseguidos e mortos. Foram os mártires do cristianismo.
-Ah! É muito bom num ponto, mas em outro, não. Se eu pudesse voltar hoje, que alegria ficaria eu...
-Não se preocupe. Não vai demorar muito tempo, não. Talvez sejam somente alguns meses; ou talvez sejam seis meses. Mas vale apena para você e todo o Planeta Terra. Você será um cientista e irá ensiná-los como é que faz uma ciência moderna como essa daqui, sem ferir a natureza e nem o ser humano. E transformar o Mundo Terrestre igual esse aqui. Irá demorar, por causa das rivalidades culturais, formação e se chegou a um ponto máximo de desassociar-se e desumanizar-se há muitos séculos entre os habitantes da Terra. Mas há muitos, principalmente os cientistas, filósofos, sociólogos, ecológicos, antropólogos e teólogos que se preocupam com o Planeta Terra e com os seus habitantes, principalmente em questões de poluição e depredações à natureza.
-Apenas em seis meses eu me formo sendo um cientista!? E se o Mestre não conseguiu, eu é que vou conseguir transformar os habitantes da terra?!
-O mundo, nos tempos de Jesus, era muito atrasado e não havia uma tecnologia que existe hoje e nem uma civilização cultural que tem hoje lá. O mundo do Planeta Terra, hoje, é mais fácil, porque há mais compreensão e mais visão de mundo real. Lá existe muita gente que quer a mudança e se baseia nos ensinamentos de Jesus Cristo.
-Sim. Exatamente. Eu concordo com essa sua explicação óbvia. Continuou Jorge me explicando:
-Aqui tudo é mais fácil e mais rápido. A mente humana foi feita para aprender rapidamente as coisas novas e se adaptar a elas. Aqui, descobriram que o homem tem um computador que possui poder como um deus que se chama cérebro. Aqui eles souberam usá-lo. O homem terrestre é que não soubera usá-lo. Só pensam em poder, riqueza econômica, globalização monetária. É exatamente isso que impede usar o cérebro e o poder da mente. A economia daqui são os valores da tecnologia da perfeição e humanização perfeita e com um bom desenvolvimento, porque a riqueza é saber usar a mente pesquisando sempre o que é melhor para o equilíbrio de toda a humanidade em busca da perfeição. Fique aqui deitado, pois vou chamar uma equipe para fazer-lhe um check-up de tudo que você precisa. Voltarei em poucos minutos.
Ele saiu e eu fiquei só e muito pasmo de ouvir e saber que eu estava em outro Planeta que não era a Terra. Mas com muito medo ainda.[continuação na próxima página]...