VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DE MARIA, A MÃE DE JESUS?
Por Honorato Ribeiro dos Santos.
Deus, ao criar a humanidade, criou-a perfeita
à sua semelhança para ser feliz no paraíso terrestre e depois se ascender ao
paraíso celestial, ou seja, o Reino dos Céus. Não querendo ser feliz, o homem (homem,
mulher e filhos) sendo livre afastou-se da perfeição a que foi feita e criou a
morte, a infelicidade, a dor e perda da salvação.
No livro dos Gênesis, o primeiro
livro da Bíblia, Deus sentindo a queda da humanidade prometeu resgatá-la
através de uma mulher, que iria esmagar a cabeça da serpente, figura simbólica
do mal, que os primeiros viventes cometeram, a fim de que Deus se tornasse
humano nascendo de uma mulher, que não inspirou o ar poluído, contaminado pelo
erro cometido pelos que não quiseram ser perfeitos e santos como o foram
criados pelo Criador.
No livro do Apocalipse, o último
livro da Bíblia, relata a mesma mulher que iria dar à luz o Deus humanado. Veja
o relato: “Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma mulher revestida de
sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Estava
grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz.”
O profeta Isaias diz: “Uma virgem
conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus conosco”. E o profeta
Miquéias diz: “Mas tu, Belém, tão pequena entre os clãs de Judá, é de ti que
sairá para mim aquele que é chamado a governar Israel. Suas origens remontam
aos tempos antigos, aos dias do longínquo passado. Por isso, Deus os deixará,
até o tempo em que der à luz aquela (virgem) que há de dar à luz.” Lucas
inspirado escreve: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma
cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada – noiva – com um
homem que se chamava José, da casa de Davi; - descendente de Davi – e o nome da
virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor é
contigo.” Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que
significaria semelhante saudação. O anjo disse-lhe: “Não temas, Maria, pois
encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e
lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e
o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa
de Jacó, e seu reino não terá fim.” E Maria, depois de dizer ao anjo, eis,
aqui, a seva do Senhor, ela alegremente cantou o magnificat: “Minha alma
glorifica ao Senhor, meu espírito exalta em Deus, meu Salvador, porque olhou
para a sua pobre serva. Por isso, desde agora, me proclamarão bem aventurada
todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e
cujo nome é Santo”. Com o cântico do Magnificat, Maria se tornou, depois de
Jesus, a mulher mais exaltada, mais louvada e venerada entre os cristãos.
Izabel, sua parenta, quando Maria foi lhe visitar e entrando na casa e a
saudou, ela que estava grávida de seis meses, o menino – João Batista –
estremeceu no seu seio – de alegria – e Isabel cheia do Espírito Santo disse-lhe:
“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me
vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? Pois, assim que a voz de tua
saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.”
Maria cuidou, zelou, preocupou
por seu filho Jesus e foi a primeira discípula dele. Acompanhou-o em todas as
suas andanças até o pé da cruz, quando ele se entregou e morreu por toda a
humanidade. Mas essa humanidade que ele morreu a morte mais bárbara é preciso
bastante cooperação da parte da humanidade a se tornar vivendo os seus
ensinamentos e se transformar em verdadeira testemunha do Reino de Deus.
Entendemos que somente os que aceitam viver a vida cristã é que são salvos. Ao
exemplo para a humanidade está Maria, a teotókos, (geradora de Deus) a
servidora, que não cometeu nenhum pecado para que Deus a escolhesse para gerar
o seu Filho primogênito. Posso afirmar-lhe que até hoje não sabemos nada sobre
o nascimento,
2ª PARTE. VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DE MARIA, A MÃE DE JESUS?
Por Honorato Ribeiro dos santos.
Que dia nasceu Maria, que dia
morreu, onde foi sepultada, onde está o seu túmulo, pois nenhum cristão ou
peregrinação, na terra santa, visitam o túmulo de Maria, porque não o
encontraram até os dias de hoje. Existe a peregrinação ao túmulo de Jesus em
Jerusalém, mas não ao túmulo de sua mãe. Porque não se sabe onde foi sepultada
e ninguém encontrou em lugar nenhum o seu túmulo. Não sabemos se era bonita ou
tinha os dentes alvos, pois ela era uma mulher que nunca visitou salão de
beleza e nunca teve vaidade para ser bonita como as mulheres deste mundo. Maria
era simples, servidora, mãos para os trabalhos domésticos. A beleza de Maria é
o seu coração de mulher santa e que ama e é apaixonada por aqueles (as) que
sempre estão a louvá-la, a exaltá-la, a imitá-la. A beleza de Maria é
escatológica; não é exterior, mas interiorizada ao seu filho Jesus. Desde a
Idade Média que o povo, os cristãos do oriente chamavam-na de Assunta aos céus.
Por isso, a Igreja, através do papa Pio XII, oficializou e proclamou a assunção
de Maria aos céus; os anjos vieram buscá-la, pois não poderia morrer a morte
como a nossa. Ela não sofreu a dor da morte, mas como num sono foi desperta
pelos anjos que a levaram de corpo e alma para junto de seu Filho, Jesus
Cristo. Alguém poderá questionar: Jesus sofreu e morreu, e Maria não?
Respondemos: Jesus, o Novo Adão, morreu porque assumiu todo o pecado da
humanidade; matou a morte que a humanidade criou e venceu destruindo-lhe para
ressuscitar gloriosamente. Ressuscitando, deu-nos a vida eterna pela sua
ressurreição. Assim nós morremos com Cristo e ressuscitamos com ele para nosso
maior prêmio. Como Maria não assumiu os nossos pecados, e não podia, é óbvio, pois
não é uma deusa, entretanto, como não cometeu nenhum pecado, logo, não morreu
como a paga do pecado. Como disse Paulo: “A morte é a paga do pecado.” Maria é
imaculada porque não cometeu nenhum pecado. Esta é a mulher do Gênesis, do
Apocalipse e mãe da Igreja e de todos nós que somos irmãos de Jesus Cristo como
primícias de sua ressurreição. Maria é a mulher do Apocalipse, e a escolhida
por Deus no livro dos Gênesis. Deus a conservou pura e imaculada, para que em
seu ventre bendito e puro gerasse o Deus conosco, o Emanuel. Deus escolheu a
Maria porque ela cooperou com Deus não cometendo o pecado que nasceu da escolha
de Eva; por isso a igreja chama-a de a Nova Eva, que gerou no seu seio bendito
e puro o Salvador da Humanidade, Jesus Cristo, o teologúmeno, palavra grega que
significa de duas naturezas: divina e humana. Os teólogos chamam-na de “Teotókos”,
palavra de origem grega, que significa a geradora de Deus, Jesus Cristo. A
Igreja Católica, ao estudar profundamente a vida vivida por Maria, a cheia de
raças, que usam vários títulos: Nossa Senhora das Graças, Mãe dos Homens, Aparecida,
N. S. das Dores, esta foi a primeira, e tantos títulos dela, mas é a mesma
Maria e ela atende a todos seus filhos que lhe rogam proteção por sê-la a mais
próxima de Deus nos céus.