OS ASSASSINOS DO ASFALTO.
Crônica
de Honorato Ribeiro dos Santos.
Existem muitas
leis que o Congresso, através dos parlamentares fizeram muitos projetos, legislaram
e aprovaram e enviaram ao Presidente da República e foram sancionadas; e que todos
deveriam cumpri-las, na sua íntegra, como bom brasileiro que ama a pátria em
que nasceu. Mas não está acontecendo pelo Brasil afora pelo tapete cor preta as violações cada vez mais se multiplicam. Por causa do não
cumprimento das leis do trânsito muitos perderam suas vidas e deixa a correr o
sangue por todo o asfalto; as lágrimas
dos que perderam seus entes queridos
pelos que não assumiram o dever de cumprir o que rege na lei do trânsito.
Poderei citá-las algumas: não pode beber ao dirigir, não pode usar celular, não
pode dirigir sem usar o cinto de segurança, não pode dirigir seu veículo sem que seja aceso o farol baixo, não poderá exceder mais do que 80km em
lugar perigoso. Além dessas, há muitas e ainda existe o evangelho do motorista: as linhas duplicadas avisando não
ultrapassar, curvas de 90º, sinal de
perigo, sinais diversos que existem às margens das estradas que são as placas
que orientam os motoristas dos perigos que virão à sua frente, a fim de
que sejam evitados os acidentes.
E obedecem?
O Brasil é o país
que mais morre gente no trânsito por falta de cumprimentos das leis de cumprir
o que diz ela. Morre quem vai dirigindo
e quem estiver com ele. Outros ficam sem uma perna, outros sem o braço e outros
se transformam numa cadeira de rodas por irresponsabilidade daqueles que não
têm amor à vida e tampouco cumprem as leis que foram feitas para serem
cumpridas. Quando se trata de um veículo chamado motor, esses motociclistas são
os piores a desrespeitarem as leis; quando não morre por andar em grande velocidade,
mata quem tiver na sua frente. E se multiplicam as vítimas pelos assassinos que
muitas vezes estão drogados ou embriagados. O que fazer para controlar esses
violadores das leis? Colocar mais policiais de trânsito? Guardas rodoviários?
Leis mais rígidas? Multa mais alta? Perder pontos na sua carteira? Ou proibir
de não ter mais conduções de dirigir? Nada disso resolverá a matança dos
assassinos do asfalto. A meu ver falta-lhes dá a educação, a formação psicológica
do indivíduo para que possa diminuir tantas mortes que existem nas estradas
desse enorme e gigante Brasil. Quem ler essa minha crônica dirá alguns: Eu
perdi meu pai, minha mãe, meu filho, meus amigos e assim sucessivamente rolam
as lágrimas por haver lembrado dos seus entes queridos, que derramaram seus sangues
tingindo o asfalto e perderam a vida pelos “assassinos do asfalto” que não para
de matar. Liga a Tv e ouve logo a notícia: Veículo bateu no ônibus e todos
morreram. Vem a perícia e dá o laudo da causa: Andava a mais de 100km, estava
bêbado, dormiu ao volante, ultrapassagem proibida, etc. Todo crime há sempre
uma causa. Mas a causa de não cumprimento da lei causa uma causa pior: a perda
de tantas vidas, que poderiam estar vivos se não fossem o descumprimento da lei
de trânsito. Eu já perdi parentes e amigos e a causa foi a bebida, esta é a
maior responsáveis por perder sua própria vida e acabar com a vida dos outros
que estavam no seu veículo. O que fazer, então, com os que não têm amor à vida?
Foi predestinado de morrer no asfalto e matar os que viajavam com ele? Não e
não, apenas não cumpriu a lei de trânsito e não cumpriu, também, muitos de
deixar a droga! Muitos morrem pelos que dirigem sem responsabilidade nenhum;
acabam batendo no veículo que vem em sua direção e matando os que vinham
dirigindo com toda responsabilidade. Quantos desses não morreram!