NEUROSE SOCIAL.

A SOCIEDADE ESTÁ DOENTE.

Crônica de Honorato Ribeiro dos Santos.

O que diremos da postura de certas pessoas cultas, quando perdem o equilíbrio e a razão e ferem outras pessoas; por causa de não aceitarem as suas priori? O mundo está vendo e ouvindo o que se passou, aqui. Os jornais do mundo inteiro anunciaram os escândalos e a falta de postura, de ética e honradez daquelas pessoas e que representam o nosso país. E a família, os jovens? Como educar, para que a nossa sociedade seja de cidadão e cidadã civilizados? Como sair dessa neurose social? Como mudar, se não houver uma formação, uma educação e respeito ao próximo? Alguém disse essa frase sábia: “Eduque a criança e teremos uma sociedade de cidadãos”. Mas o que dizer sobre a nossa educação e formação intelectual e religiosa que a escola não dá aos jovens formados de canudo de papel? A neurose é a maior doença que vem se espalhando; é como uma peste negra que não há médico ou cientista que possa curá-la.

Dia desse veio uma pessoa formada em faculdade, cuja pessoa é ministra da eucaristia e começou a falar: (na sua visão de cegueira) “que o seu partido é o melhor e o povo está satisfeito e feliz; a maioria saiu da miséria e do analfabetismo.” É de lamentar, ouvir dessa pessoa alienada, enxergar a sua sigla partidária a solução de um País! Enquanto isso, há terremoto a destruir cidades e matar tanta gente; países europeus sendo atacados por terroristas! Aqui, crianças a morrer de fome e idosos também... E essa pessoa vem sustentar sua paixão e se esquecer tantas pessoas que sofrem, morrem inocentes! E fica cega (errante) a afirmar que o nosso País está bem e o povo satisfeito! O silêncio é a maior filosofia do que repelir certa visão de quem não aprendeu saber o que é certo ou errado.

A sociedade está completamente doente. E doença gravíssima. Só há um remédio: Educação e cultura dos sábios da Antiga Grécia, dos cretinos e dos peripatéticos que amavam a cultura e o saber. Quando um a sociedade não está recebendo uma educação de qualidade e um a boa formação social e religiosa, o país sofre dessa má doença da neurose social. Veja o que está acontecendo no Congresso Nacional! Bem disse o nosso “Águia de Haia”: “De tanto ver triunfar as nulidades”... É o que estamos vendo; é isso mesmo que está crescendo em nossa sociedade! E não é nenhum profeta o nosso Ruy. “De tanto ver prosperar a desonra”... E a sociedade cada vez mais fica doente e a neurose é fatal e a vergonha é posta no lixo. “De tanto ver crescer a injustiça”... Será que os políticos sabem o que significa justiça? Não vamos pluralizar, é óbvio, que vemos políticos no Congresso Nacional que têm a firmeza e a honradez e postura de viver com a ética e a moral. E sabemos quem são; são poucos, mas há políticos sérios vejo bem quem os são. Os desequilibrados e atacados de neurose e que não deveriam ficar ali, e tampouco com foro privilegiado. O que o mundo ouviu e viu é de se espantar! Se isso acontecesse em qualquer país europeu, seria cassado imediatamente. Agora, terão que fazer a reforma política imediatamente.

“De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem – a sociedade – chega a desanimar da virtude”... A virtude é a magna carta do cristão. Quem perde o senso de postura, perde a virtude e deixa de ser cristão; passa a viver a inversão de valores. “Rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”. (Ruy Barbosa). Eis a resposta para muitos hoje, que rir-se da honra, vemos isso todos os dias pelas tvs e jornais nesse país. E têm vergonha de serem honestos. A honestidade para muitos, hoje, é “a besta” fera do Apocalipse. Mas como fica sua família, seus filhos com essa falta de vergonha?! Pobres dos filhos jovens vendo o pai sendo condenado, porque riu-se da honra e teve vergonha de ser honesto. Quem irá curar da neurose de nossa sociedade alternativa, com o disse o Sexas? Por isso ela, a sociedade está mesmo doente de cama ou coma.

QUEM SABE NÃO ERRA.

QUEM SABE, SABE, CONHECE BEM.

Crônica se Honorato Ribeiro dos Santos.

Fui lecionar num ginásio numa cidade do interior da Bahia, como professor de Educação Artística e professor de música. Assim que cheguei, coloquei os alunos para cantar o Hino Nacional. Para a minha surpresa, cantaram completamente deturpada a música. Tive que reunir num pátio enorme do próprio colégio e cantar para que eles ouvissem como era cantado certo o Hino tal como escreveu o autor. Logo depois, fi-los cantar como é realmente a música do autor, Francisco Manoel da Silva. Existe na música do Hino Nacional a primeira nota que se chama tônica, dó. É dela que o coral tece a letra e a sonoridade da tônica: Ou... (tônica) vi... (subdominante) ram...  as margens plá (sobredominante (#)) ci... (oitava da tônica) das. (subdominante). Volta pra a tônica e sustentá-a até a letra: ... brilhou... Quando chegar à letra do verso: Ó (tônica) pátria amada I... (tônica) dolatra ... da (tônica) salve, salve! (sensível)... Com um bom maestro poderá cantar divinamente bem como reza a partitura musical no pentagrama. Foi isto que fiz aos alunos daquele colégio. Quando acabaram de aprender eles disseram-me: “É assim que a gente houve no disco, professor, do jeito que o senhor nos ensinou”!

Aqui é linguagem do solfejo do Hino Nacional no pentagrama com um bemol ao pé da clave de sol. O que eu quero relatar, aqui, nesta crônica, foi o espetáculo da abertura das Olimpíadas, no Rio de Janeiro. Um espetáculo! Jamais visto no Brasil e em outros países do mundo! Quero, aqui, relatar com uma crítica metodológica partitural a um grande ídolo da música brasileiro, grande compositor, cantor, violonista que abriu o cenário das Olimpíadas cantando o Hino Nacional Brasileiro com o seu plangente violão e foi aplaudido como sempre o fora. Não critico como cantor e sua cultura de lindas melodias, mas sem a praxe do popular e sim do que está deveras escrito na partitura. Contudo ele sendo um grande músico não cantou como reza no pentagrama obedecendo a tônica e sim, ao invés da tônica, ele, Paulinho da Viola, soou a mediante. Pecou também, quando se diz ó pátria amada, que seria a tônica e não a mediante. Mas eu tenho ouvido vários cantores famosos cantarem assim também. Virou praxe e o povo aplaude por não possuir a cultura musical em conservatório. Veja que, quando o coral canta, canta como a partitura está escrita pelo compositor, Francisco Manoel da Silva. O nosso hino é o mais bonito do mundo, tanto a letra que fala de nossa beleza da natureza, dos bosques floridos, do nosso sol com seus raios fúlgidos a brilhar nesta pátria amada! O poema de Joaquim Osório Duque Estrada faz-nos arrepiar ao ouvir cantar na voz de um coral as maravilhas e riquezas que temos; sendo filhos deste solo que é nossa mãe gentil, pátria amada, Brasil! O nosso hino é tão bonito quanto difícil para ser cantado. Se colocarmos os jogadores de futebol, numa abertura de copa do mundo para que eles cantem, irá ser um grande fracasso, caso não seja orientados e ensinados por um maestro. Aqui mesmo em minha terra, quando fui professor de música, no Educandário São José, levei muito tempo para corrigir o erro, que de praxe cantavam, a fim de que os alunos daquele Educandário São José cantassem o Hino Nacional como diz a partitura. A minha luta foi árdua, mas valeu a pena, pois consegui ensiná-los e aprenderam realmente como sempre qualquer coral canta. Que pena retiraram do ensino a aprendizagem musical dos colégios e o mestre de música! Hoje, os hinos cívicos não se cantam mais; e não existem mais, nos grêmios, do ensino fundamental e tampouco do segundo grau. Acabou-se o civismo e o amor à Pátria em que nascemos. Que saudades tenho dos tempos idos que os nossos políticos preocupavam com a nossa cultura e nosso civismo! Precisamos de uma boa reforma política para que os nossos jovens sejam educados ao civismo no nosso querido Brasil. O nobre cantor e compositor, violonista, ao ler essa minha crônica, irá entender a minha linguagem musical da tônica, mediante, etc, pois é letrado neste assunto e formado para chegar aonde ele chegou. Sou fã dele, de Caetano, Gilberto Gil, que são os nossos cantores clássicos e de nossa cultura brasileira.       

QUEM JULGA COM JUSTIÇA.

SOIS DEUSES.

Crônica de Honorato Ribeiro dos Santos.

Como poderemos entender o salmo que diz: “Eu disse: Sois deuses”. ?... O homem é um criador, mas não cria nada do nada e nunca saberá o que é nada. Se o homem é um criador, porque ele extrai da natureza aquilo que já existe. É da natureza que ele extrai os minérios para fabricar e inventar a sua nova tecnologia. Existem três reinos: minerais, vegetais e animais. Do reino mineral ele extrai o ferro, o bronze, a prata, o alumínio, o ouro... Ele já encontra tudo para sua invenção e tecnologia moderna; a energia química, nuclear, a energia radiativa que existem no raio-xis, nos celulares, nas câmaras de tevês, o telefone sem fio, etc. O homem é a continuação da grande inteligência e sabedoria do criador do universo. Assim o homem retira da natureza vegetal para fabricar quimicamente os remédios para combater várias doenças. Mas, até aqui, não há uma verdadeira exegese de entender porque o homem é deus, como afirma o salmo!  E como iremos entender que o homem possa ser deus? Se o mesmo salmo afirma que ele irá morrer? Mas na minha exegese ele assume ser deus, quando se senta  na cadeira de magistrado para julgar o réu. Ele assumirá com justiça e equidade para julgar e condenar quem se tornou violador da lei e comete injustiça. Mas a justiça que é divina, corrige a justiça do homem, pois ela não  é  perfeita. Não obstante o homem que foi lhe delegado o direito de ser deus, somente o é, quando julgar com equidade os desobedientes da lei em vigor. Ao se levantar da cátedra como juiz, voltará ao estado da sua natureza mortal. O poder de julgar a si mesmo não lho fora dado, pois quem é Deus julgará a todos sem exceção, no dia de sua escatologia, individual e final. Mormente o julgamento que deixou de ser julgado por ele mesmo, deixou de julgar o que deveria ser julgado dentro da lei, pois nada é maior do que ela. A lei foi feita para punir os injustos, pois o justo não precisa de lei. Nisto fá-lo-á ser deuses como diz o salmista. Contudo o homem deixará de ser criador do nada, pois é pó e tornar-se-á a sê-lo. Sois deuses! Deveras existem o progresso tecnológico na medicina, no campo de radares e os estudos científicos  de descobertas de outras galáxias e planetas e o homem criou asa indo à lua e no fundo do mar; nada  existe que não seja revelado tecnicamente, cientificamente, hoje, e o porvir será outra tecnologia bem muito mais avançada do que a de hoje. Cada vez mais o homem se torna deuses; todavia a sabedoria do mistério do criador do  universo jamais alcançará um  décimo da sabedoria do: “Eu disse: sois deuses”, o ser humano a ser divino.