segunda-feira, 30 de maio de 2016

O NATURAL E O SOBRENATURAL




 FÉ E A RAZÃO.
Crônica de Honorato Ribeiro dos Santos.

São duas coisas harmônicas, inseparáveis, irmãs gêmeas no útero que são: a fé e a razão. Mas a fé não poderá ser a razão e nem, a razão poderá ser fé, porém, as duas se unem para a crença de quem crer sem ver; e vendo não tem dúvida de que ela se chama: Amor. Quem ama ver sem tocar, sem apalpar, pois, vê com os olhos internos da alma espiritual. Quando alguém afirma que ele está com a razão, vêm as questões a sabatinar-lhe, até que chega a voz da justiça e da verdade. Essa razão houve uma fé enorme e segura de não perder a fé de que ele tem razão e ninguém poderá lhe condenar.
Assim como um pássaro não poderá viver sem uma das asas; e que não poderá viver sem voar, assim também é a fé, que precisa viver com a razão. E o que seria, então, da fé sem a razão de afirmar-se que tem fé? É querer o pássaro voar somente com uma asa; é impossível, assim será também aquele que tem fé sem a razão, pois não poderá subornar quem lhe deu o dom. Mas o que significa ter fé sem razão? Significa que a pessoa tem uma fé cega, imaginária sem conhecimento nenhum daquilo que se crer. Crer é a ação do agir natural e do agir sobrenatural. O natural é quem tem o dom de ser um grande artista, de ser famoso, de ter status na mídia e nas manchetes, contudo o seu mundo é o natural. O sobrenatural, que é a razão da graça doada a ele de receber o dom gratuitamente de ser um grande artista, ele não age com amor e justiça, principalmente a comer o pão com manteiga sozinho. É natural a sua fé sem ligar no Divino que é o sobrenatural; ele é gratuito e dá o dom à alguém que não pediu e recebeu sem agradecer-lhe. Quando recebeu, transformou-se num avaro. Em sendo, come o pão com manteiga e se esquece de tantos Lázaros à sua porta almejando uma migalha a cair da mesa e que ele possa matar sua fome. Agora, fui claro e bem profundo em dizer que a fé sem a razão é como um pássaro que não poderá voar porque lhe falta a outra asa. Então, diremos que a fé e a razão devam ser como foi a vida do Santo de Assis, que renunciou tudo desse mundo a praticar a fé com a razão; a fé natural e sobrenatural: “Onde houver ódio que eu leve  o amor”. “Servir e não ser servido; amando sem ser amado, pois é dando que se recebe para a vida eterna”.
“O que é que sou sem Jesus”? É uma canção bonita, mas faltam-lhe os ingredientes para o fabrico do pão a ser enviada para tantos Lázaros por este mundo afora! O mais importante da fé cristã é a sabedoria da história do cristianismo, pois, sem saber como viveram os cristãos primitivos, após a ressurreição de Jesus, é ter uma fé ingênua, pois lhe falta a razão de ter fé; contudo a nossa fé com razão seja involuntária, mas tem base na pedra fundamental que é Aquele que viveu o tempo todo servindo e sem ser servido. Fé e razão são construídas na caridade e no amor. Quem fez esta frase deva ser um grande sábio da fé natural e sobrenatural: “Seja como o sândalo que perfuma o machado que o fere”. A fé e a razão é o amor e o perdão. 

quinta-feira, 26 de maio de 2016

PLANTARAM JOIO E NÃO TRIGO!



SOMOS AQUILO QUE PLANTAMOS
Crônica de Honorato Ribeiro dos Santos.
Se plantamos trigo, colhemos trigo; se plantamos joio, colhemos joio. Ninguém poderá plantar trigo e colher joio nem vice versa. A terra tem poder de devolver o fruto que plantamos; ela não poderá desenvolver ou transformar o trigo que plantamos em joio que não plantamos. Toda sabedoria vem da sabedoria mais sábia: a Divina. Quem perde o senso do que é a sabedoria, perderá o senso de não ter senso de praticar o bem. Quem possui a capacidade do bom senso, esse tem a capacidade de praticar o bem; não é privilégio, mas é a escolha de ter bom senso para no agir com poder que lhe foi atribuído ou delegado pelo povo, cujo povo é o senhor, é cheio de sabedoria e de justiça. Jamais ele será apontado como um déspota, um inútil ou falta de caráter e perder a moral perante a sociedade. O que está acontecendo no nosso tão rico Brasil, entre muitos que assumiram o poder, plantaram joio ao invés de trigo, e agora o Moro irá cobrar o trigo, que é do povo, e pagar em dobro toda desmazela feita, no trono da mortalha crônica que praticaram a grande inversão de valores. Perderam o senso da ética e da moral. Queixar-se de quem? A terra só poderá dá o fruto que plantou. Se plantou joio o tempo todo debaixo do tapete, a nossa boa e admirável policia federal, o delegado da polícia federal puxaram o tapete e descobriram que não havia trigo nenhum e sim um grande armazenamento de joio. O que fez a polícia na sua investigação? Puxou o tapete e viu, no fundo do fosso, um rombo enorme que assombrou toda nação brasileira: “a grande riqueza do “Velhinho  Gegê”, estava quebrada! Que pena ele suicidou-se! E alguém teve a coragem de sujar a mão e dizer: “O petróleo é nosso”!? Quem disse isso com toda honradez foi Gegê, que nos deu “este trigo” que é a maior riqueza do nosso País. Agora praticaram a inversão de valores ao invés de trigo, plantaram joio, árvore daninha e agora dizem: “Somos inocentes”. Mas a mente não mente em suas sãs consciências, pois ela afirma o que está registrado: “Não os são, plantaram joio e não trigo. Não mintam, pois a polícia federal não irá cair em suas armadilhas. “O petróleo é nosso” e terão de devolver todo o trigo que foi entregue para plantar. Plantaram-se joio e colheram e não trigo! Quiseram fazer desse País soberano e rico a guerra fria; venderem joio no lugar de trigo!? Não queremos joio, e sim o trigo que se chama PETROBRAS. A inversão de valores é uma transformação de não saber o que é certo ou errado, positivo ou negativo, moral ou imoral. As pessoas não reconhecem seus princípios, suas crenças - religiosas – e valores dentro de si. Mas eles não sabiam definir o que era trigo ou o que era joio? Claro que sabiam! O povo não é fantoche e tampouco tele-idiotas; surdos e mudos, pois foram para as ruas e avenidas e gritaram: “Devolvam o nosso trigo”? Senão não comemos mais pão! Mas graças a polícia federal, o procurado da justiça, o juiz Moro e o STF a “Papuda” não vai caber rodos envolvidos na plantação de “JOIO”, pois o nosso grito é o mesmo do GEGÊ: “O PETRÓLEO É NOSSO”! “A justiça tarda, mas não falha”! E confiamos nela e todos os envolvidos irão pagar o que não plantou. E o nosso grito  é: ORDEM E PROGRESSO!

quinta-feira, 19 de maio de 2016

O HOMEM DESCONHECIDO E RADICAL.




ELE FOI RADICAL E SUBVERSIVO.
Crônica de Honorato Ribeiro dos Santos.
Ele morava numa cidade pequena, na zona rural. Cresceu entre os seus e como operário viveu; continuou sendo operário diferente e bem deferente para com todos. Convidou um grupo de jovens e se tornou um grande professor. Era um grande peripatético que, enquanto caminhava com seus amigos, ele ensinava a viver em outra direção bem radical. Sua fama espalhou-se por todos os cantos e multidões aglomeraram para ouvir os seus ensinamentos.  A sua maneira de viver e de ensinar era bem diferente de todos os mestres de sua época, pois os seus ensinamentos eram de uma vida trinitária com uma única verdade de todos terem um único Pai, que ele o chamava de Abba, e todos  pertencerem a uma só família sem dicotomia, sem  ideias antagônicas e somente um Senhor: Abba. Ele derrubou os pilares de hipocrisia, as barreiras de preconceitos, os tabus, as tradições arcaicas; e começou um novo êxodo de libertação.
O senhor era o nome dos reis que se diziam divinos, mas viviam em palácios e os demais eram seus súditos e escravos. Ele nasceu entre um povo que era considerado da família “Anauim”, que desprezava as riquezas e acúmulo de bens materiais. Viveu como pobre no meio dos pobres. Assim ele conviveu como pobres e no meio dos que vivia na pobreza, na miséria, inteira exclusão social e religiosa. Ele amava e vivia dando valor e humanizando os excluídos, por exemplo as prostitutas, os ébrios, ladrões, leprosos e outros milhares de condenados que não tinham uma vida digna de um ser humano. Por isso foi visto como um subversivo, um radical e que seus ensinamentos era de um revolucionário, que não agradava aos que viviam no topo da pirâmide e respeitados como doutores e sábios. O cetro e o cerne de seus ensinamentos se baseavam em três pilares: Amor, perdão e justiça. Com a prática dessa pedra fundamental, ele formou-se uma única sociedade política e religiosa: Todos são iguais em direito e com os mesmos valores éticos e moral. Não há distinção entre raças e credo; um só caminho e uma só verdade. Porque ensinou a união com base no amor, condenaram-no à morte mais brutal: a do Gólgata. Já passaram mais de XX séculos e muitos se alvoroçam em segui-lo, mas muito de longe, pois terão de viver com os três pilares: Amor, perdão e justiça; mas se tornaram difícil ao homem aceitar viver essa vida, esses ensinamentos radicais. Ele disse uma dura verdade que não é palavra filosófica: “Creio em um só Deus;” Ele e eu somos as mesmas pessoas; quem me vê, vê-lo-á em espírito e em verdade. Quem quiser aprender e viver os meus ensinamentos eis o caminho: “Quem amar mais seu pai, sua mãe, seus irmãos, seus amigos, suas pertenças, suas terras, o ouro e a prata mais do que a mim, estão longe de mim, mesmo que me chamam e proclamam o meu nome, pois o meu nome se chama: AMOR”.
Como é difícil hoje seguir os ensinamentos desse taumaturgo! Muitos apregoam a teologia da prosperidade usando o seu nome! Mas lhes faltam o viver como Ele viveu e ensinou. Como é difícil viver como o Homem de Nazaré! Mas houve um convertido que afirmou: “Viver para mim é Cristo, morrer para mim é lucro”.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

O TELEGRAFISTA.



ALFREDO, O TELEGRAFISTA.
Crônica de Honorato Ribeiro dos Santos.

Seu Lúcio Rodrigues morava distante Carinhanha, sessenta quilômetro, na sua fazenda. Certa noite ele recebeu uma visita de um senhor por nome Alfredo, que vinha fugindo de um coronel de Santana. Logo que chegou contou a seu Lúcio que ele era funcionário de um cartório e o coronel mandou-o fazer um registro duma terra de herança, mas ele não lhe atendeu, pois a terra pertencia a outro dono e já tinha registro primitivo. Lúcio lhe disse que ali ele estava seguro. Deu-lhe janta e o quarto para dormir. Mas, quando Alfredo ouvia latido de cachorro ou pisada de animais, ele pulava da cama já com a arma em punho. Seu Lúcio levantou e lhe perguntou: O que está acontecendo, Alfredo? Respondeu Alfredo: Nada, seu Lúcio, apenas um susto. Mas Alfredo não dormiu e assustava pulando da cama e a arma não mão. Seu Lúcio disse-lhe: Alfredo, conte-me o que está acontecendo, pois a sua história está mal contada. É verdade, seu Lúcio, eu não sou funcionário de cartório, eu sou telegrafista. É que surgiu um boato que eu tinha bulido com a filha desse coronel, mas sou inocente. E ele mandou uns jagunços atrás de mim para me matar. Eu fugi e quero que o senhor ensina-me o caminho de Carinhanha, pois eu passei em Santa Maria da Vitória e procurei pelo coronel Bruno; contei-lhe a minha história e pedi-lhe apoio. Ele me deu uma carta para o coronel Chico Timótheo de Carinhanha, para que ele me protegesse. Disse seu Lúcio: Está certo, Alfredo, agora pode dormir sossegado, que amanhã bem cedo eu lhe mostrarei o caminho.
No outro dia cedo, seu Lúcio ensinou o caminho para Alfredo e ele montou na mula e seguiu viagem para Carinhanha. Quando ele chegou a Carinhanha, dirigiu-se para a casa do coronel Chico Timótheo. Entregou-lhe a carta do coronel Bruno para ele. Ele leu e disse: Amanhã cedo eu vou mandar um camarada lhe levar de barco até Rio Verde. De lá a Montes Claro é perto. Mas por segurança, eu vou lhe colocar na cadeia e ordenar o capitão Sampaio e seus soldados para lhe darem segurança. E assim o fez e Alfredo foi preso. Seu Lúcio ficou na fazendo e à noite ele viu um sujeito debaixo do jatobazeiro à frente de sua casa de fazenda. Ele foi saber quem seria. Chegando lá era um jagunço assando uma carne para jantar. Seu Lúcio aproximou e disse: Boa noite, amigo! Respondeu o sujeito: Boa. O senhor vem de onde? Respondeu o jagunço: Venho de São Paulo. O senhor está indo para onde? Ele respondeu: Para Carinhanha. Seu Lúcio disse a si mesmo: este camarada vai atrás do Alfredo, olha o fuzil dele!.. Despediu do jagunço e foi dormir. Quando foi de manhã cedo o coronel passou montado numa mula e quatro jagunços com ele em direção a Carinhanha. Quando o coronel chegou a Carinhanha, soube logo que o Alfredo estava preso na cadeia local e se dirigiu com seus jagunços para tirá-lo e fazer vingança. Defrontou-se logo com o capitão Sampaio e seus soldados. O coronel apeou-se da mula e disse ao capitão Sampaio. Venho aqui com meus homens soltar um sujeito por nome de Alfredo, pois ele precisa ser morto. Respondeu o capitão Sampaio: Só passando por cima de mim, coronel, porque o Alfredo não irá ser tocado nem num fio de cabelo. Respondeu o coronel: Pois eu vou tirá-lo à bala. Amanhã voltarei bem armado e quero ver se o senhor, Capitão, vai me impedi. Respondeu o capitão: Eu quero ver quem é mais autoridade se sou eu ou o senhor, coronel? O coronel se afastou com seus quatro jagunços. E aquele jagunço que dormiu debaixo do pé de jatobazeiro chegou e se uniu aos do coronel. De madrugada o coronel Chico Timótheo mandou soltar o Alfredo e embarcou na canoa do pescador que remou rio a cima até chegou ao ponto final. Alfredo despediu e seguiu viagem até o Rio de Janeiro.
Pela manhã, o coronel e seus jagunços cercaram a cadeia e bem armados entraram, mas encontrou a cela vazia. Furioso perguntou ao capitão Sampaio? Que é do Alfredo, capitão? Respondeu o capitão: Eu o embarquei num vapor que desceu esta noite para Bom Jesus da Lapa. Ao ouvir a tal notícia gritou para seus jagunços: Iremos atrás e vasculhamos o vapor, pois ele não me escapará. Partiram rumo a Bom Jesus da Lapa. Ao chegar lá, o coronel falou com o comandante se havia embarcado um sujeito por  nome Alfredo. O comandante respondeu-lhe: Não senhor. Em Carinhanha não embarcou ninguém, coronel. Disse o coronel: Mas vou entrar e vasculhar todos os camarotes e porão desse vapor. O coronel vasculhou tudo com seus homens e não encontrou o Alfredo, pois este já estava bem acomodado no Rio de Janeiro.

terça-feira, 17 de maio de 2016

NÃO ADIANTA MENTIR.




A MENTE NÃO MENTE.
Crônica de Honorato Ribeiro dos Santos
A maior riqueza do ser humano é o cérebro, nele é que a mente repousa a consciência, que é o registro de toda a ação do ser humano. Desde o nascer até o dia da partida a mente está cheia de trilhões de informações positivas e negativas. As boas ações e as más; há pessoas que contém mais informações más do que boas. Também existem pessoas que têm mais as boas ações, do que más.
A melhor coisa que a mente é, positivamente, são as ações de coisas ruins como: assassinatos, roubos ou furtos, desvio de dinheiro público, como no Lava Jato ou  mentir para o povo publicamente. Quando perante a justiça, ele afirma que é inocente, mas a mente que não mente, afirma que ele está mentindo, pois ela registra o fato ocorrido realmente como o foi. Quando a pessoa tem uma cicatriz no rosto e faz uma plástica, a cicatriz desaparece, mas para a mente, não. A pessoa vai ao espelho olhar o seu rosto limpo da cicatriz, mas a mente mostra internamente que há uma cicatriz afirmando no consciente que ela ainda existe tal como fora feito. Há, entretanto, o subconsciente que armazena trilhões de informações que a pessoa não se lembra mais; mas um dia vem, na boa oportunidade, com veracidade. Nós carregamos uma criança dentro de nós mesmo, pois o cérebro armazena as reminiscências e jamais ele ou o ser divino apagarão. Não há borracha para apagá-las. São eternas; por isso é que somos pessoas muito importantes, que é a essência do divino e sua imagem, pois o meu segredo que está no consciente do meu eu, da minha mente, só a mim pertence. A mente é o grande armazém de trilhões de informações negativas e positivas. Quem souber usá-la para o bem tem sempre um QI elevado e é uma pessoa cheia de moral, ética e perfeição melhor dos que não sabem usá-la para fazer o bem para si e para ou outros. Ninguém nasceu para ser mau, perder a moral e a ética. Como disse o filósofo Mário Sérgio Cortella: “Ninguém nasceu pronto”. É preciso usar a mente para ser pronto e perfeito usando bem a sua mente, que é a “placa mãe” do nosso computador que se chama cérebro. Ser perfeito ou santo não é privilégio de ninguém em sê-lo. Em sendo, porque soubera usar bem o cérebro como usou bem o nosso “Águia de Haia”. Como tantos que se tornaram famosos no campo da música como Beethoven, Chopin, Bach, Mozart e Schubert, imortais personagens das grandes sonatas que nos eleva a nossa alma ascender-se aos céus! A mente não mente, pois, Beethoven mesmo surdo compôs a sonata mais linda e regeu a sua orquestra sinfônica com a batuta da mente que não mente! Use bem a sua mente sem deixar nunca de ser honesto

sábado, 14 de maio de 2016

EU SOU INSUBSTITUÍVEL.




O EU SOU EU DE CORPO E ALMA.
Crônica de Honorato Ribeiro dos Santos.

O eu que sou, que penso, que ajo, que amo o outro, pedaço de mim, imortal como o meu “eu”. Não somos diferentes e nem estranhos, basta “crer”. Se eu creio que sou eu que penso, creio em outro ser Supremo que me fez assim eternamente sem que me separe dos meus ossos e de minha carne. Assim como os meus ossos não poderão se separar da minha carne, esta não poderá sobre-existir sem o sangue que corre em minhas veias, pelo cor-ação que impulsa o meu”eu” que sou, agora, hoje e o  amanhã na espera do porvir para partir numa vertical  para o infinito “Cosmo” que me criou sendo  eu igual à sua semelhança: Ele, o  “Logos” o “Trinitário”, e como primícia faço parte de sua mística de um corpo inteiro que, como um corpo visível, tocável, em sua transubstanciação, dá-me o alimento  a meu eu que sou a fazer parte dessa mística.
Como penso, como ajo, como vivo em mim mesmo, o “eu” que sou eternamente, não preciso tomar “cicuta” para provar que sou eu, aqui e lá;  como o sou aqui, sou lá o mesmo eu, sem separação dos meus  ossos e a minha carne renovada e perfeita do eu que sou agora: que penso, que ajo e que sou  livre de pensar, de criar e de afirmar que o meu eu, sou eu  mesmo e não haverá substituto de meu todo,  pois sou “eu” insubstituível, como um corpo não poderá permanecer no mesmo espaço de outro corpo, sou eu no meu próprio espaço.
Mas preciso conhecer-me primeiro e que o meu eu que sou, sei quem o sou para depois saber quem é o outro, meu semelhante, e aquele que me criou à sua semelhança. O eu da minha existência, desde o ventre de minha mãe, gratuitamente recebi um espírito como ainda sendo embrião; assim a vida do meu eu transformou-se num ser humano inviolável. O eu que sou, serei eternamente o mesmo eu de agora e para sempre serei eu. Como ninguém pode entrar num rio duas vezes, assim, também, eu não posso nascer nem biologicamente e nem espiritualmente duas vezes ou mais vezes, pois o eu que sou, serei sempre até encontrar o meu lugar que está preparado para a minha nobreza e primícia daquele que me gerou. Quem sou eu? Sou aquele que nasci, que vivi, que sonhei, que realizei o sonho de crer Naquele que prenhe do Espírito, deu-me a graça santificante de ser-me com Ele o “eu” que sou. A  minha consciência do meu eu é tão mística como é  mistério o infinito, as galáxias, os sois, a força  do “Cosmos” que se tornou a perfeição de toda a humanidade. Por isso “eu” o sou eu mesmo até o  porvir.

terça-feira, 10 de maio de 2016

OSCORRUPTOS E CORRUPTORES.





AS LEIS NÃO SÃO CUMPRIDAS.
Crônica de Honorato Ribeiro dos Santos.

A nossa Constituição Brasileira é muito rica e foi chamada de Constituição Democrática. Mas toda a democracia há sempre anarquia daqueles que acham por direito de violar as leis e acham que são livres de sê-los vândalos. Mas há diversos tipos de violadores e que eu os considero, também, corruptos, pois corrupção e pecar contra qualquer lei; seja a de Deus seja a humana.  A começar pela lei de trânsito: os que estão ao volante e o carro em velocidade qualquer e usam celular, os que cortam outro carro em lugar proibido, os que não usam o cinto de segurança, os que não obedecem a velocidade e ultrapassam mais de 150Km, os que dirigem embriagados, os que viajam cortando por outras estradas fugindo  para não pagar imposto ou multa, os que levam mercadorias com notas frias e outras tantas irregularidades, que não deixam de ser corruptos. Os comerciantes que vendem sem dar a nota fiscal, – estes são milhares – os que compram mercadorias clandestinas ou compra na mão de ladrões, que vendem mais barato, outros vendem mercadorias sem garantia ou defeituosa e não aceita a devolução. São também corruptos. Há corrupção na política, no esporte, na medicina, na polícia, nos representantes das leis; os que assumem o poder legislativo e executivo, aqui, nessa história vergonhosa que o País está vivendo, precisam-se de bons advogados criminalistas, delegado de polícia civil e federal, promotores públicos e federais; procuradores e todos aqueles que representam as leis deste Pais, que sejam todos coerentes, retos, cheio de equidade e sem  medo, pois a lei  é maior do que os que assumem sem moral e sem ética, que envergonham a sociedade num todo.  Estes são os maiores corruptos, pois assumem e violentam as leis conscientemente. Os que ameaçam os juízes e juízas por serem retos e responsáveis na sua missão de julgarem os culpados e puni-los, são muitos nesse País, que sofrem psicologicamente e outros são mortos. Tudo isso que está acontecendo nesse País, só há a única coisa que poderá consertar e a sociedade, principalmente a família, pedra angular de toda a sociedade, é a EDUCAÇÃO. É ela que faz o Brasil crescer economicamente, desenvolver mais a tecnologia, crescer as idéias novas de bons cidadãos e cidadãs, dentro do lar e fora dele. Sem educação não há como o país sair dessa crise financeira e crise política e social em que vivemos. Mas educação de qualidade, com mão de obra de qualidade; de boas faculdades a começar pela escola infantil, pois é educando a criança que se torna cidadão do futuro. Deixando de educar uma criança, é deixar de ter cidadão e cidadã para o bom desenvolvimento psicológico, político e social, e até mesmo religioso. Esse ainda há muito preconceito e perseguições absurdas contra a fé de outra que não é a sua. É preciso que haja ecumenismo, pois, o próprio Deus derrama sobre bons e maus a chuva, o ar que respiramos é gratuito, o sol, o calor e o frio sem exceção. Ninguém tem privilégio com a misericórdia de Deus, pois a sua misericórdia é gratuita para todos. Deus não é individualista e tampouco do lado da esquerda ou direita; da seleção brasileira ou a da Alemanha. Não, são coisas esportivas e profanas, mas o sagrado é linguagem meramente do amor e da justiça. Tudo agrada a Ele, enquanto não violar a justiça que é a presença Dele em cada indivíduo; seja dentro da igreja ou fora dela. A corrupção é um agravo a Deus e a sociedade. Os que se calam perante as injustiças, também, são considerados como corruptos, pois ao calarem-se perante as injustiças são coniventes aos que violam a lei. Até mesmo quem é mentiroso e engana o povo é corrupto, pois, para esse ou essa almeja somente o poder de qualquer maneira; o que faz o povo acreditar que todo político é mentiroso! Mas são idéias errôneas e não poderá universalizar. Há bons políticos e há boas pessoas em quaisquer cargos. Não poderemos exagerar, pois não há ninguém totalmente mau e totalmente bom. Todos têm defeitos; uns mais e outros menos. Mas o melhor para todos é ser responsável ao cargo que lhe foi delegado. Assim teremos um País de povo feliz.

sábado, 7 de maio de 2016

UMA H ISTÓRIA MITOLÓGICA.



DIA DAS MÃES, UMA HISTÓRIA MITOLÓGICA.
Crônica de Honorato Ribeiro dos Santos.

As duas estações Outono e Primavera, a primeira fica embaixo e a outra em cima, que é a Primavera, estação da fertilidade, das flores e da vida. Na antiga Grécia havia uma história mitológica de uma deusa que se chamava Maia ou Ninfa. Ninfa significa noiva. E Maia significa mãe. Na mitologia grega a Raia era a mãe que se casou com Cromo. Desta palavra vem cronômetro, tempo. Para os romanos ela era a mãe de todos os seres, que se chamava Sibele ou Reia. A deusa Reia se casou com Cromo e teve um filho e escondeu-o; esse filho se deu o nome de Hermes. Quando uma noiva entra na igreja para se casar, quem a leva ao altar é o paraninfo, que se derivou do nome Ninfa. E a deusa maia designou-se o nome do mês de maio. Por isso a festa do dia das mães acontece sempre no segundo dia do mês de maio.
No dia 5 de maio de 1932, aqui no Brasil, o Presidente da República, Getúlio Vargas, oficializou-se o dia da comemoração das mães, no segundo domingo de maio. O mês de maio tem origem, genuinamente, herdado da mitologia grega e romana. E o mês de maio, também recebeu o nome da deusa mitológica Maia. A Igreja católica, também, celebra o segundo domingo em comemoração ao dia das mães. Também, a Igreja Católica celebra o mês de maio em honra a Maria, o mês do rosário e das flores. Maria sendo a mãe de Deus, Jesus Cristo, que não é mais mitologia, mas teologia e religião cristã, Ela, a igreja, exalta como nossa Mãe e celebra, não somente o segundo dia de maio, mas o mês inteiro dedicado a Maria, a mãe de nosso Senhor Jesus Cristo. Mas Maria não é deusa, e nem nome da mitologia grega e nem romana. Maria é a mãe da Igreja, Jesus Cristo; é exaltação religiosa, ela foi a escolhida por Deus de gerar o Salvador do mundo. Ela, neste caso, é a geradora da vida; e o gerador que dá vida a humanidade é o seu filho Jesus, o autor da vida. Maria, no estudo da teologia, é chamada de teotókos, (palavra grega) isto é, a geradora de Deus, que se fez homem com duas naturezas: divina e humana. Não se trata de mitologia, mas de teologia, ciência que estuda quem é Deus: Theo e logia, estudo do divino.
Para nós, esta data é muito importante, pois se trata dum dia muito especial que é a comemoração de nossa querida mamãe que nos deu à luz com dores de parto, mas ao ver o filho nascer, enquanto a criança chora, ela sorria e as dores se convertem em um sorriso de alegria e de amor. Amor maternal, de ser a educadora da vida da criança. Para uns a mãe está viva; outros já estão vivendo ao lado de Deus, mas também são comemoradas e as de lá assistem com muita alegria a nossa comemoração, pois a morte não é o final da vida, mas o início da verdadeira vida eterna. Dedico essa minha crônica à minha querida mãe, e todas as mães, hoje, nesse segundo domingo de MAIO, que não é mais a deusa Maia. Salve o dia das  mães!