domingo, 6 de dezembro de 2015

DEUS É SOMENTE UM.



HÁ UM SÓ DEUS E DEUSES.
Texto de Honorato Ribeiro dos Santos.

O Deus de amor e servidão é o ensinado por Jesus. Ele é Pai de todos sem exceção. Conta o escritor Paulo Coelho: “Existem dois deuses: o deus que os nossos professores nos ensinaram e o Deus que nos ensina.” “O deus que os homens criaram e o Deus que criou os homens.” É verdade, pois há muita gente que modela o seu próprio deus do seu jeito; outros fazem uma corrente de oração para uma pessoa que está preste a morrer, e creiam que tem força e Deus irá atendê-los imediatamente. Esqueceram-se da verdadeira oração do Pai nosso ensinado por Jesus. A gente ver, nos estádios de futebol muitos torcedores com terço na mão rezando para seu time ganhar. Esse é o seu deus que faz ganhar o seu time. E os jogadores e torcedores do outro time não são de Deus? Deus está dividido? O Deus que nos ensina, como bem escreveu Paulo Coelho, é o Deus que nos ensina: a partilha, a servidão, a igualdade, a solidariedade, amar e perdoar; é aquele que nos ensinou a rezar o Pai Nosso e viver. Para uns creiam no deus que está no céu; para outros creiam no Deus que é amor e está presente em tudo e em todos, pois ele é vida. Há muita gente que acredita no deus que cobra tudo que a gente deixa de fazer; esquece do Deus que nos ama e perdoa: “Perdoai as nossas ofensas”... Há, entretanto, muita gente que não teme a Deus, tem  medo Dele lhe castigar e mandá-lo para o inferno. Mas há muita gente que acredita no Deus que nos mostra o caminho da cruz para entrar no Reino do céu e carrega a sua cruz como o pobre Jó: sem queixume, sem pedir milagre de cura. Há muita gente que criou seu deus próprio e por isso comete corrupções e pratica tantas incoerências, que envergonha a sua família e o seu país. E pensa que está perdido porque Deus afastou-se dele. Pelo contrário, ele é que se afastou de Deus. Há muita gente que faz oração pedindo a Deus saúde para si; mas se esquece de pedir para milhares que estão sofrendo mais do que ele; essa oração é puramente individualista. A verdadeira oração se parece com a do Pai nosso. E como é que a gente ora para Deus pedindo-lhe a saúde? Primeiro é orar para todos os enfermos e doentes e lhe inclui no meio deles. Pede para si e para todos no mundo inteiro. Se pedir a Deus para dar saúde a alguma pessoa querida, deva lembrar-se de outras tantas. Já prestou atenção na celebração da eucaristia? Não prestou atenção na oração do celebrante após a consagração do pão e o vinho? Há uma coisa que vou falar e muita gente irá chocar. Celebração para um que faleceu, missa do sétimo dia, missa de corpo presente, etc... Não poderia acontecer, pois a celebração eucarística é a celebração da paixão, morte de cruz e ressurreição de Jesus. Ali, naquele momento, é a celebração incruenta da morte de Jesus, e o altar é o Carvalho para imolar o cordeiro de Deus que tira o pecado do mudo. A missa não poderá ser individual. A Igreja, que adotou este costume, (nós obedecemos) sabe bem que não pode e não se deve, pois o Deus é o Deus da vida e Pai de todos sem exceção. Veja que a oração do presbítero, (padre, bispo, papa) após a consagração do cálice com vinho e o pão, ele ora: “Lembrai-vos, irmãos e irmãs, dos que morreram na esperança da ressurreição e de todos que partiram desta vida”. Por toda a igreja espalhada no mundo inteiro, esta é a oração e que devemos aprender. Ela, a celebração eucarística, é celebrada para os vivos que estão presentes e os não presentes; os anjos e santos e os que morreram na esperança da ressurreição e da vida eterna. Há outros que acreditam na missa da cura para si; mas ela é para curar os pecados do mundo, isto é, de toda a humanidade. Veja que depois da hóstia consagrada o presbítero suspende a hóstia e diz: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. E o mais importante e mais essencial após a comunhão e o padre ou bispo dizer: “Ide em paz e o Senhor vos acompanha”. E Deus nos acompanha em cada passa de toda a nossa vida; ele está sempre presente em nós, mas muitos não percebem a presença Deles dentro deles. Há duas maneiras de entender a paz: A primeira é aquela que Jesus falou para os apóstolos: “Eu não vim trazer a paz, mas a espada”. E muitos tombaram pela espada para anunciar o evangelho. A outra é aquela que Jesus depois de sua ressurreição ele apareceu aos discípulos e disse-lhes: “A paz esteja convosco”. Esta paz é das bem aventuras: “Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus”. Mas para quem crer em Deus e tem a sua vida em oração, escolhe e ler o salmo: “Mas que poderei retribuir ao Senhor por tudo o que ele me tem dado?” “Erguerei o cálice da salvação”...Aqui, nesse salmo, lembremo-nos da celebração eucarística. (Sal 115).   


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