domingo, 13 de setembro de 2020

 

OS DOIS IRMÃOS INSEPARÁVEIS.

CRÔNICA POR HONORATO RIBEIRO DOS SANTOS.

Na nossa vida cotidiana vivemos de amor e perdão. Quem ama sabe perdoar e esquecer as mágoas e as dores tão sofridas e as cicatrizes que lhe fizeram quais punhais que fere e mata. Quem ama sabe perdoar de coração, sabe esquecer as calúnias, sabe esquecer a malvadez que lhe fizeram, pois o amor apaga e nasce como uma flor que desabrocha em perfume; o amor é alvo como o lírio do campo. O amor sem justiça é falso amor, é falso porque não é imaculado, não é perfeito. Tudo poderá acabar, mas o amor permanece firme. Quem ama sabe sofrer calado sem ninguém saber. O amor não há mancha nenhuma, porque ele não tem ciúme, nem inveja, nem odeia a ninguém só sabe perdoar para manter o amor cândido, alvo sem mancha nenhuma. Todo se acaba, tudo se termina, tudo desaparece, mas o amor permanece. O amor constrói, o ódio destrói, o amor sabe amar e perdoar, o ódio não aprendeu amar nem perdoar. Ele é cheio de ciúme e quer ser dono do outro e tira a liberdade do outro. O ciúme destrói família, a amizade, e o convívio e enche de tristeza a pessoa que não é amada pelo que quer lhe possuir somente pelo prazer sexualismo. Depois que acaba de usar o prazer carnal, desaparecem até a amizade e o carinho. Tudo é falso, tudo é engano, tudo é mentira. Por isto tem casal que casaram no religioso e no civil, mas não são casados, apenas dois corpos morando debaixo de um telhado sem a dialética, sem o diálogo e sem o amor. Tudo é destruição sem comunhão. O lar é sagrado enquanto houver amor. Quando não há amor é lar improvisado e não autêntico, pois não há amor. O lar não poderá ser improvisado, porque não houve amor recíproco entre os dois; o sim dos dois foi um sim mentiroso e falso. Então não houve casamento. Há muitos que se casaram, mas não são casados, porque não há compreensão, amor e perdão entre os dois. O amor não aceita divórcio, porque o amor é perpétuo, nunca se acaba. Jesus compreendendo o que é realmente amor entre o homem e a mulher, Ele disse esta linda frase: “Quem Deus uniu, não separa o homem.” O divórcio mostra que os dois não se amavam. E se não amavam, não houve casamento, pois este não poderá se separar. Os que se separaram, é porque não houve amor recíproco; e se não houve amor recíproco, não houve casamento. Complicado não é mesmo? Por isto um compositor escreveu a letra de uma música que diz: “Casamento é loteria, pra que, pra que, que fui casar...” O amor é como o colibri que suga o néctar da flor e deixa—a viva e radiante. O mundo precisa descobrir o amor, a fim de que volte a ser o paraíso como foi feito. Deus não fez a morte. A morte foi trazida ao mundo pelo homem; e é a primeira historia do homem a destruir o amor fraternal; um irmão matou o outro e este foi o primeiro fratricida, porque não soubera amar. O ódio é o destruidor do amor. O homem tem dificuldade de amar, porque lhe falta o amor no coração. Tudo acaba, tudo finda, mas o amor permanece, porque o amor é o próprio Deus. O amor é caridade, pois sem caridade não poderá conhecer Deus. O amor ao próximo se conhece pela caridade e caridade não é ter dó, ter pena de alguém, é muito mais profundo, pois o amor é o Céu, mesmo vivendo aqui na Terra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário