segunda-feira, 31 de outubro de 2016

ONDE ESTÁ A JUJSTIÇA?



QUE BRASIL É ESTE?
Crônica de Honorato Ribeiro dos Santos.

Tenho viajado pelo mundo afora em inércia, mas viajo para os países do Primeiro Mundo e senti o paladar de uma verdadeira democracia. Mas a minha inércia é a sabedoria lendo os livros dos maiores autores e viajo com eles em pensamento e faço as minhas perspectivas que acumulo na placa mãe do meu cérebro, arquivo infinito, insondável e mensurável e as guardo todas sem perder nenhuma.
A nossa Constituição diz que todos nós somos iguais com direito de ir e vir. Ela é a nossa Carta Magna que nos garante ser cidadão e ser respeitado como cidadão. Na Carta Magna existem os três poderes independentes: Executivo, legislativo e judiciário. Cada um tem poder e terão de haver união baseando-se no direito e no dever de defender a Nação Brasileira. Mas existe uma coisa que inventaram e que a Carta Magna não diz em artigo nenhum. “Foro privilegiado”. Mas inventaram para proteger não o povo tampouco a Nação Brasileira, mas para defender-se em causa própria.
Quem estuda e consegue ser bacharel (a) em direito, ainda não é advogado. Para ser terá que fazer concurso na OAB. Quando ele passa, ele, bacharel, que continua sendo, passa-se a advogar, isto é, ele é um advogado ou advogada. Onde quero chegar com essa narração? Cheguei e faço-lhe uma pergunta: Vereador, prefeito, governador, deputado estadual, federal, senador, presidente da República não fazem concurso público para exercer o mandato ao poder. É escolhido “livremente” pelo povo que os elege para representá-lo e “defendê-lo”. Mas desembargador faz concurso publico? Não. Ele é escolhido pelos políticos. Mas ele tem independência? Ou seja, os desembargadores do STF ou STE têm independência para julgar políticos, principalmente os senhores deputados federais e senadores de “foro privilegiado”? Vou lhes dizer uma coisa que aprendi: “Sei que nada sei”. Mas sei que sei, mas o povo não sabe, porque lhe falta a cultura.
Vou contar, aqui, nessas pequenas linhas, o que sei: Existe um advogado que tentou vários concursos a juiz e não passou. Continuou sendo advogado. Mas hoje ele é um dos desembargadores do STF apontado por um famoso político sem nunca ser juiz. Não somente ele, mas os demais, só que os demais foram juizes. Sendo assim, como é que o povo brasileiro irá acreditar que haja justiça nesse País? Veja que aquele juiz de Brasília que deu ordem para a polícia federal ir ao Senado numa busca e varredura... e prendeu alguns policiais, virou manchete internacional. O juiz errou? Onde ele errou? Por acaso os policiais do senado têm “foro privilegiado”!? Que somente o STJ poderá dar ordem de prisão? O juiz fez concurso para exercer como magistrado, e anda com seus próprios pés, é como o juiz Sérgio Moro, que não foi apontado por político nenhum para exercer o cargo de magistrado. Esse bravo defensor, competente, que aprendeu e sabe o direito da França, da Itália e de Israel e a nossa Carta Magna. Lá ele aprendeu como fazer justiça com equidade e equilíbrio. E muitos alienados a sigla partidária não gostam do juiz Sérgio Moro e muitos políticos que têm rabo de palha. Pois o Juiz Sérgio Moro  sabe de tudo o que está por debaixo do tapete de todos os políticos.
Aí vem a pergunta: Que Brasil é esse? Que nada funciona a bem do povo? A reforma vai sair? Vai, mas para defender quem está no poder, mas o povo, jamais. Sabe quantas obras foram pagas e começaram e não acabaram? Não sabem? Novecentas e a ferrugem e a traça a corroerem. Dentro dessas novecentas existem outras que não saíram do papel, mas já foram pagas, segundo afirmação do “Presidente do Senado”. (Sic). O povo não sabe o que está em sigilo de justiça e tampouco o que se passa nos gabinetes de deputados e senadores. Há transparência onde? Não há e nunca haverá. A minha terra está esperando que haja justiça, quanto às eleições daqui. Diz o dito popular: “A esperança é a última que morre”. E irá morrer, pois irá caducar até que se prescreva. Para saber bem o que estou narrado é preciso ser livre e independente de sigla partidária, mas buscar a verdade, aquela que Pilatos perguntou a Jesus: O que é verdade? “Je ne est ce pas”. Vou ficar por aqui.

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