sábado, 12 de novembro de 2016

SEM EDUCAÇÃO NÃO HÁ PROGRESSO.



COMO SÃO EDUCADOS OS JOVENS
Crônica de Honorato Ribeiro dos Santos.

Liguei ontem a TV e ouvi uma palestrante – não sei a sua crença ou igreja – e notei uma falsa análise ou crítica de uma senhora jovem sobre os jovens brasileiros. Não fez uma análise de o porquê que os jovens fogem da vida espiritual. Na análise dela, que é puramente uma crítica não construtiva, dizia que os jovens – sem exceção – estão perdidos sem Deus, sem a palavra de Deus, caminham em caminhos errados, perdidos em drogas e outras coisas pecaminosas. Percebi que não escapou nem os filhos dela, se caso tenha, e de sua crença religiosa ou os de sua igreja. Fiquei ouvido, pasmo e falando comigo mesmo o despreparo psicológico dela generalizar todos os jovens sem sequer e sem procurar etiologicamente, pois não existe erro ou crime sem que haja a causa. Não tem preparo nenhum de ir a uma TV ao vivo e dá uma palestra criminalística pluralística aos jovens brasileiros. Ademais não tem sequer consciência cristã, pois o próprio evangelho aconselha: “Não julgueis, e não sereis julgados”. “Com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos.” A sua palestra foi puramente sem etimologia nenhuma. Agora digo as causas porque há jovens que não abraçam o caminho da espiritualidade. É como diz o dito popular: “Casa de pai, escola de filhos”. E outro: “Os filhos são o espelho do pai”. E outro que diz: “Filho de peixe, peixinho o é”. O lar que não é autêntico, não forma cidadão (ã). Eduque uma criança e terá no porvir um cidadão ou cidadã. É do lar que sai o santo e o demônio de carne e osso: O Caim e o Abel. Se os pais não dão as primeiras orientações, educação, formação de cidadania e religiosa, que eu chamo de pré-conceito, como poderão viver uma vida nobre e de bons cidadãos? É óbvio que a sociedade irá ter sempre marginais ou marginalizados, é o mais correto. Mas esses jovens ou essas jovens são produtos de má formação; é vítima de um lar desorganizado. Que culpa tem eles? Ninguém nasceu para ser mau, ou má pessoa. É como bem disse o filósofo Mário Sérgio Cortella: “Ninguém nasce pronto”. Conforme a educação que recebe em casa é que ele se torna mau; é uma escolha pela má formação que ele recebeu. Analisando etiologicamente verá que a causa única foi o lar desajustado, o lar sem amor e sem respeito e sem vida espiritual e social. Os jovens que vão para o caminho errado: droga, crimes, vandalismo, etc, nasceram de um lar não autêntico, que não poderá chamar de lar. Deverá chamar-se de pessoas que moram numa casa indiferentemente numa vida laico ou laicismo, ou seja: inversão de valores. Então diremos: onde está o erro de os jovens viverem como cegos errantes? Atire a primeira pedra se caso não seja também cega errante em julgar os jovens sem fazer uma análise de que eles são vítimas de um lar desajustado, sem amor e sem diálogo. Muitos dos lares, hoje, vivem em conflitos sem saber se são casais ou corpos sexualmente com gosto de amar sem provar e sem saber o que significa AMOR. São dois seres estranhos com sorrisos sem graça; sem dá sequer um bom dia aos filhos e tampouco a bênção dos pais para os filhos: é puro tabu ou cafonice. Eles, os pais, e a sociedade hipócrita viraram às costas para Deus. Os jovens, esses desses lares desajustados e desorganizados é que são vítimas de nunca receberem carinho, amor, respeito humano e outras coisas, pois eles não nasceram prontos. Mas há lares autênticos que os pais dão pré-conceito aos filhos e eles se tornam grandes homens e grandes mulheres. Não poderemos enxergar somente vendo o lado negativo e universalizar todos os jovens que são todos iguais sem a luz da razão de ser ligado às coisas boas e espirituais. Quantos jovens se tornaram bons presbíteros, bons pastores, bons advogados, juízes, promotores, desembargadores, irmãs de caridade e professores? Esse título é a pedra fundamental da sociedade, pois todos que se formaram e são doutores e cientistas saíram de uma escola de formação de bons professores. Nunca poderemos deixar de lembrar e de valorizar a pedra angular que se chama professor, professora. Eu fui e serei: Eu sou o professor!

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