domingo, 25 de agosto de 2013

O OUTRO LADO DA MENTE.

O OUTRO LADO DA MENTE.
 [CONTINUAÇÃO]
Narrativa da história.
Primeira parte.
 
Houve uma festa de um amigo meu e fui com minha família. A noite estava de céu estrelado e a lua brilhava qual o dia. Chegamos à casa do amigo, entramos e havia muita gente sentada a conversar alegremente. Saudamos a todos e eu ofertei ao amigo um presente. Ele me agradeceu e todos nós sentamos. Chegou a hora de cantar os parabéns para o aniversariante. Depois do canto dos parabéns, o aniversariante cortou o bolo e o serviu para todos os que estavam presentes. Todos nós saboreamos do bolo e outros salgados, empadas e muita bebida. O som suavemente tocava músicas de seresta na voz de Gal Costa e Maria Bethânia. Eu estava sentado ouvindo as músicas que mais gosto. Ficamos um pouco conversando com os amigos e depois eu me levantei e saí para rua. Contemplei a lua e fui andando e me afastando da casa. Era uma praça grande de um belo jardim e fonte luminosa. A Praça recebeu o nome de: Praça José de Anchieta. Nela, em homenagem ao padre, ergueram uma estátua de bronze no centro do jardim. Eu fiquei olhando para a estátua de José de Anchieta, o grande apóstolos dos indígenas, e me lembrei de sua história e sua estada aqui educando os silvícolas e aprendendo a língua Tupy Guarany que acabou escrevendo uma gramática sobe o idioma indígena. Eu fiquei parado olhando a abóboda celestial e me encantava ao ver milhões de estrelas no “Caminho de São Tiago” ou Via Láctea como afirma a Geografia. Naquele momento, vi um aparelho estranho descer lentamente como se fosse pousar naquela praça. Era como um disco. Parei e fiquei curiosamente a observar o tal aparelho estranho até o seu pouso. Naquele momento, do seu pouso eu vi que acendeu uma luz tão forte em meus olhos que eu fiquei completamente cego. Coloquei as mãos no rosto e senti que alguém me segurou pela cintura. Naquele instante em que mãos estranhas me agarraram, perdi os sentidos e não vi mais nada. Quando eu acordei estava deitado numa cama bem confortável e pessoas estranhas ao meu derredor. Não me lembro quantas horas eu fiquei sem sentido e nem sabia as horas e nem dia; se era de noite ou de dia. As pessoas que estavam em pé do meu lado estavam todas bem vestidas e tinham as mesmas estaturas; medindo cerca de 1,70cm. Tinham a aparência de japonês. Comecei a imaginar quem seria aquelas pessoas e onde seria aquele lugar. Olhei para todos os cantos daquela casa, muito luxuosa, parecia ser um hospital, pois havia aparelhos quais os que a gente conhece num hospital. Mas as luzes que iluminavam o ambiente eu via toda a claridade, mas não vi as lâmpadas instaladas nos tetos como são colocadas as de minha cidade. Observei bem, mas não havia lâmpadas às vistas. Mas o prédio todo era iluminado. Comecei a perguntar a mim mesmo: “Meu Deus, que lugar é esse e onde eu estou”?! E a minha família, a minha cidade, quando forem me procurar e não me acharem?... Que aflição e preocupação por causa do meu sumiço irão passar!.. O meu pensamento com rapidez de um raio viajou de onde eu partira para encontrar a resposta, mas não havia nenhuma...
As pessoas que estavam ao meu lado conversavam entre si, mas eu não entendia nada. Deram-me um líquido para eu tomar. Tomei e não vi mais nada. O líquido anestesiou-me Assustei, mas não sei quantas horas fiquei anestesiado. Nem tampouco as horas, dias eu não tinha noção nenhuma do tempo, de mais nada. Eu me perguntei a mim mesmo: O que fizeram em meu corpo esse tempo que eu fiquei desacordado, meu Deus? De fato, pois, senti a minha boca diferente. Abri, passei os dedos nos dentes e senti que não era a prótese que eu usava. Eles me olhavam como se estivessem esperando a minha reação. Desceram um espelho estranho, que nunca tinha visto, sobre meu rosto; eu olhei e vi novos dentes na minha boca como se estivessem implantados. Não entendi o que estava acontecendo nem tampouco se ali seria um consultório odontológico ou médicos cientistas, que estavam me usando como cobaia. Comecei a perguntá-los onde eu estava e que lugar era aquele. Olharam um para o outro e não responderam nada. Pareceu-me, naquele instante de minha pergunta e indagação, que não entenderam a minha linguagem. Mas um deu sinal para outro e esse se aproximou. Conversaram e ele se afastou de pressa e chegou com outro homem. Esse era como se fosse um brasileiro. Era de minha altura e de uma fisionomia igual um brasileiro, com aparênçia de um baiano. Chegou perto de mim e me saudou:
-Bom dia, Sr. Marcus Bruni.
-Bom dia. O senhor é brasileiro?!
-Sim. Eu cheguei aqui ainda adolescente.
-Como veio parar aqui e que lugar é esse?
-Calma, senhor Marcus Bruni, vamos conversar calmamente. Eu lhe explicarei tudo o que o senhor precisa saber.
-Não deixe de me explicar pormenorizadamente. Estou perplexo e com muito medo, além de preocupado com meus familiares...
-Escute-me com atenção e não me interrompa, por favor.
-Estou a lhe escutar, é o que me interessa mais.
-Aqui nós estamos em outro Planeta muito distante da Terra. Eu era adolescente, garoto de rua, viciado em drogas, quando fui pego por esses tripulantes desse aparelho veloz mais que o jato ou foguete dos cientistas da Terra. Foi somente 24h de lá para cá. Eles lhe pegaram porque você é muito inteligente, escritor, poeta e músico competente. Essas pessoas eles interessam muito em trazê-las para cá. É uma experiência que eles estão fazendo e estudando sobre os habitantes da Terra. Eles desejam que os habitantes do Planeta Terra se desenvolvam como eles. Você talvez seja a pessoa escolhida por eles para levar notícias do que você viu aqui.
-Como souberam tudo isso sobre mim!?

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