Quinta parte de o outro lado da mente..
Quanto ao salário do trabalhador e inflação, não há lei para essa ordem
social. De sua majestade ao homem do campo é o mesmo salário; não há salário de
miséria, mas salário digno para uma vida digna para todos sem exceção. Não há
acúmulo de riqueza supérflua. [já citado acima]. Energia e abastecimento de
água são gratuitos para todos. Há muitas fabricas, mas todos os trabalhadores
são sócios e ganham o mesmo salário: empregados e empregadores. O lucro das fábricas
é colocado como impostos para o bem comum e administrativo onde o rei é o
administrador. Ele não é soberano e nem há palácio para a sua moradia. Sua
residência é como a de qualquer cidadão. Existe banco, mas não é de autarquia
de grupos e nem estatais, mas do povo que coloca o dinheiro em poupança para
converter-se em obras e manutenção de programas sociais beneficentes e salários
para os próprios funcionários que trabalham nas fábricas, comércio e lavoura e
os do próprio banco. Toda a economia é a serviço do povo. O povo tem mais valia
do que o estado. Quando chega a idade de se aposentar, que é setenta anos,
idade média do povo, é de cem anos, pois há, na maioria da população, se vive
até aos cento e oitenta anos de idade. Acontece essa vida longa pelo motivo de
prevenção à saúde, boa alimentação, exercício, uma avançada tecnologia em
ciência medicinal e assistência imediata do serviço de saúde em todo o planeta.
Não há mais doença dos olhos para prejudicar as vistas. Não existe ninguém que
use óculos até a velhice, pois, quando a criança nasce, já os médicos
oftalmologistas acompanham-na até idade adulta. Os parlamentares são
funcionários como o médico, engenheiro, juízes e ganham os mesmos salários e
não são votados; são escolhidos pelo monarca. As leis e novos projetos são
feitos com base no Livro Sagrado. Chegando a idade de setenta anos, se aposenta
se quiser; e outro entrará em seu lugar. Há gozo de férias para todos. Nas
férias sempre viajam para outros países. Quando viaja em gozo de férias, leva a
família.
Há vários tipos de esportes, mas todos são amadores. O jovem poderá
começar a namorar aos doze anos e se noivar aos quinze; só casarão, quando
completar vinte um anos o jovem e dezoito anos de idade a jovem. Não há
separação nem no noivado e nem no casamento. Ambos são indissolúveis. Não é
forçado e nem falta de liberdade, mas são todos educados para saberem amar e
escolherem seus pares para viverem eternamente no amor. Cada um, rapaz e moça,
quando se amam para se casar ou se noivar, cada um é submetido a exames de
sangue. Se por acaso um dos jovens o sangue não combina um com o outro não se
casam, para não nascer criança não sadia e uma prole imperfeita. Nesse caso
será imediatamente dissolvida a relação de namoro. Assim também será para quem
vai se casar. Também não há incesto no relacionamento da prole. A vida de cada
um e cada uma é a aprendizagem do amor puro e verdadeiro. O povo aqui é tão
educado e civilizado que não existe tristeza entre eles. Quando alguém sente
uma dor psíquica ou emocional todos lhe levam à igreja para cantar, louvar a
Deus por ele ou ela tocando música adequada para a cura ou aliviar o sofrimento.
E a alegria de todos faz a pessoa a voltar ser o que era antes: saudável. Quando
não há resultado de melhora, que é muito raro acontecer, leva a pessoa ao
médico psicólogo especialista para consultá-lo.
Há casos, isso é normal, pois, a morte é certa, que chegará a falecer,
mas não por falta de assistência ou tecnologia da medicina. Eles vão estudar a
causa para descobrir o motivo de morte prematura. Não houve, até hoje, alguém
que se suicidou. Aqui, meu amigo Marcus Bruni, a humanidade abraçou a lei do “amai
uns aos outros”, ensinado por Jesus a todos nós terrestres, mas não abraçamos
esses valores, embora houvesse muitos que se tornaram protótipos da vivência
cristã, que chamamos de santos. A nossa reunião se acabou agora eu vou levar o
meu amigo Marcus Bruni, a fim de fazer um check-up e ele poder voltar, como é a
sua vontade, para junto dos seus familiares e amigos. Eu acredito que ele irá
contribuir muito para toda a humanidade da Terra com experiência que recebeu
aqui conosco. Louvado seja o Senhor. Para todo o sempre. Responderam todos.
Abraçamos fraternalmente, beijamos uns aos outros, na boca e saímos
alegremente. Para mim foi um choque e fiquei muito vexado, pois foi essa a
primeira vez em minha vida que um homem beija o outro na boca. Cultura
diferente da nossa! Para eles o beijo é
o símbolo do amor, não é um ato sexual.
Meu amigo, Jorge Silva, chamou-me e eu me despedi de todos e seguimos
para o hospital. Chegando lá, os médicos já estavam me esperando para fazer o
check-up em mim. Deitei
na mesma cama hospitalar e eles me deram um líquido. Assim que bebi, não vi
mais nada. Quando eu assustei, vi vários médicos e uns aparelhos sofisticados
ao redor de mim. Vi, juntos dos médicos, os dois brasileiros, Antônio e Jorge,
sorridentes olharam para mim em tom de alegria. Eu fiquei mais calmo e mais
contente. Mas não sabia de nada sobre a cirurgia que fizeram em mim. Não sei, também,
quantas horas levaram para fazer o check-up em mim e nem o que teriam feito: se
na próstata, vesícula, ou em meu nariz, pois, quando, ainda jovem de 14 anos de
idade, eu levei um chute de um adversário, numa partida de futebol quebrando o
meu nariz. Foi o que pensei. Puseram um aparelho sobre mim, um aparelho
estranho, como se fosse uma câmara filmadora e pediu-me que eu olhasse para
ele, o tal aparelho. Eu olhei e vi todos os órgãos: “Coração, pâncreas, fígado,
estômago, rins, bexiga, e próstata. Todos estavam como se eu fosse ainda jovem.
A próstata estava pequena, e todos os órgãos funcionando bem, pois, o aparelho
mostrava todos e ouvi a voz como se fosse a de um médico especialista falando.
Em cada órgão aparecia uma seta indicando e explicando que tudo estava normal e
novo. Terminando de explicar sobre os órgãos internos, mostrou a foto de meu
nariz como antes da contusão que tinha levado, naquela partida de futebol.
Mostrou, também, os meus ouvidos, pois sentia zumbidos fortes há muitos anos.
Comecei a sofrer de labirintite após ter quebrado o meu nariz com a pesada do
meu adversário, quando eu fui cabecear a bola, ele chutou o meu nariz e ele quebrou
botando muito sangue. Eu sofria tonturas e os médicos me disseram que eu sofria
de labirintite. Agora eu estava completamente são como antes. Não era plástica
e não vi nenhum sinal de sangramento nenhum e nem cicatrizes, pós operação.
Fiquei impressionado com a tecnologia sobre a saúde de um paciente. Retiraram
os aparelhos de mim e um dos médicos, falando em português, me explicou todo o
check-up que tinham feito em
mim. Todos os problemas que eu sentia, desapareceram e voltei
a uma nova vida. Pressão alta foi regularizada, Síndrome do pânico que eu
sofria tudo desapareceu inclusive o mal de Parkinson. Com idade de 70 anos,
voltei a uma vida como se eu tivesse 20 anos de idade; com todo vigor e toda
vivacidade. Fiquei contente, mas, ao mesmo tempo, grande vontade de voltar à
Terra levando novidades de um mundo completamente civilizado com um progresso e
uma tecnologia avançadíssima, que a Terra jamais imaginaria. Deram-me alta e eu
saí da sala e encontrei os dois amigos meus, Jorge e Antônio, que me convidaram
para fazermos uma viagem sobre vários pontos da capital e do exterior. Entrei
com eles no carro e saímos.continuação no próximo capítulo...
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