O preconceito social a SUZANA.
1ª PARTE.
Havia, aqui, em Carinhanha, uma
jovem de família rica, a moça mais linda que havia na cidade. Quando se
realizava uma peça teatral, ela sendo uma atriz, fazia parte e gostava de
cantar. Tinha uma voz muito linda e era ritmada. Ela tinha cinco irmãs e um
irmão. Era a prenda da família; seu pai era telegrafista. Quando ela saia a
passear com a irmã caçula, também muito bonita, se vestia elegantemente; os
olhos dos jovens se encantavam pela beleza natural da donzela. As festas da
elite ela frequentava e todos os jovens queriam dançar com ela. Além de bonita,
dançava divinamente bem.
Chegou aqui a Companhia do Décimo
Distrito, hoje Codevasf, para a construção do cais e o aeroporto. Muitos
operários, mestre de obras e um engenheiro. Esse era galã e conquistador das
mocinhas. Mas a mais linda era a jovem Suzana. - Mas não era a do livro do
profeta Daniel -. Essa era carinhanhense. Esse engenheiro deu pra o lado dela
para conquistá-la. Jovem ainda adolescente caiu na armadilha do conquistador,
que já era casado. Suzana caiu nas más línguas do povo, que nunca perdoou tal
comportamento. Ela era sempre respeitada e adorada por sua beleza natural, mas
de comportamento infantil, ficou enamorada do cujo sedutor. Como as línguas
ferviam em comentários, até que um dia o seu irmão descobriu a verdade e saiu
armado para pegá-los em flagrante, mas eles fugiram de avião para outras
plagas. Passou anos sem dar notícia aos pais. Tempos passados, veio um pouco
tardio, que o dito engenheiro sedutor havia abandonado nas ruas das amarguras.
Sofreu, pois, foi preciso viver em prostíbulo para poder manter-se a sua beleza
e a sua vida econômica. Apareceu um anjo da guarda, engenheiro rábula, muito
rico, e a convidou para viver com ela. Suzana, perante tal situação de vida
desregrada, aceitou a nova aventura sem pensar nas desventuras, mas arriscou
novamente. Ele tinha aviões e era rico, mas extravagante qual o “filho
pródigo”.(Aguarde a continuação).
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