segunda-feira, 11 de abril de 2016

DEUS É AMOR.



AMOR ÁGAPE.
Crônica de Honorato Ribeiro dos Santos.

A palavra mais usada pelo ser humano é AMOR.  Usam-se os compositores nas suas composições, os namorados, os casais, os poetas, os seresteiros, nas novelas, nos teatros, e os amigos e amigas repetem constantemente essa palavra minúscula: AMOR. Mas o que é mesmo AMOR? É um substantivo abstrato, é um sentimento interno na alma, no coração tão profundo que dói ser doer, mas arde sem queimar. O amor só existe dentro do ser; ele não vive como o vento que passa assoviando nos telhados das casas, nas noites de temporal. Mas é esse o amor que o Mestre dos mestres ensinou-nos? Ele só é vivido no coração daquele que quer viver, mesmo nos sofrimentos, nas dores e na agonia da própria morte, mas o amor permanece nele sem queixume!
Segundo o padre Virgílio, ele diz: “Bem sabemos que as palavras “eu te amo” infinitamente repetidas em todos os tempos, em todas as latitudes do planeta, na maioria dos casos podem ser apenas expressão provisória e vazia do sentimento humano”.
É essa a expressão de sentimento, na maioria de quem usa voluntariamente, essa pequena palavra de quatro letras, mas tem um valor supranatural e vai mais além do que a nossa imaginação. E como entender o que Francisco de Assis diz: “Onde houver ódio, que eu leve o amor”! E o ódio cresce incomensurável nos lares, na política, no esporte, na religião, em cada esquina assassinam o amor por não compreenderem o que seria amar e viver esse amor! O mundo é uma bola de neve que vai rolando sem parar cheia de ódio, violência, incoerência, egoísmo e o amor sempre é cravado na cruz cruelmente.
Assim afirma o padre Virgílio: “É verdade, existe mesmo um tipo de amor que se manifesta e se afirma como realidade oposta ao amor verdadeiro; como dilatação e sublimação ao próprio egoísmo. Egoísmo que vive e se alimenta com a exploração da outra criatura, a qual, não raro, acaba sendo destruída.”
 Duas crenças invisíveis, abstratas e são as mesmas naturezas: “Deus e o amor”. Quem ama ver Deus; quem não ama não ver nem um e nem o outro. Na verdade, não são dois, mas a única pessoa. O mundo é um redemoinho onde se procura, quer na religião, quer na sociedade ou no lar o significado da palavra amor. Mas o egoísmo do próprio homem, que já nasceu respirando pelas narinas, o ar contaminado da poluição que foi praticada pelo primeiro ser humano, que apareceu na terra. O ser humano repete naturalmente sem perceber que está sem compreender o que é amar o outro ou fazer o outro feliz. Cada qual é livre de seguir o caminho que quiser, mas sem amar, sem destruir o egoísmo ou egocentrismo dentro de si mesmo, tornando-se assassinar com o martelo e bater, na cabeça dos pregos, para rasgar os punhos e os pés daquele que soubera nos amar e ensinou-nos o significado do amor. O amor ágape é aquele que viveu nas periferias, nas favelas, no meio dos excluídos, marginalizados, ladrões, ébrios, prostitutas, e os sábios doutores, não são diferentes dos de hoje, protestaram contra seus ensinamentos do amor universal. O amor universal foi compreendido por seus seguidores, mas tiveram que dar as suas próprias vidas como mártires, a fim de anunciar o AMOR. Milhares tombaram com suas vestes brancas tingidas de vinho tinto de sangue do Mártir do Gólgota. O amor foi assassinado e continua sê-lo! O amor é assim cheio de chagas no corpo todo, mas se alegra com a justiça. O que sofremos hoje, na história negra do Brasil, é realmente a falta de amor, que expulsaram de suas vidas e se transformaram em hegemonia e adoradores do deus dinheiro. Por falta de amor a moral ruiu como Sodoma e Gomorra e se transformou no Mar Morto! Sem amor tudo vira rio de lama. Por isso o poeta diz: “Brasileiros, amai a terra em que nascestes”!

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