OS VICES QUE
ASSUMIRAM A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.
Crônica de
Honorato Ribeiro dos Santos.
É interessante
salientar, aqui, nessa minha crônica, alguns presidentes que me parece não
tiveram o poder como um monarca. Não precisaram de críticas partidárias, de
passeatas em protestos contra os seus governos. Simplesmente renunciaram e os
vices assumiram, exceto o presidente Fernando Collor de Melo, que fizeram o impeachment
contra ele. O primeiro presidente da República do Brasil, o Marechal Manoel Deodoro
da Fonseca, alagoano, fez a proclamação da República, no dia 15 de novembro de
1889, e o País se tornou uma República Federativa, e assumiu a presidência da
República sem o voto popular. Mas não demorou muito e resolveu afastar-se do
poder como presidente da república, a fim de que não houvesse derramamento de
sangue aos inocentes do país. Ele resolveu renunciar e transferiu o seu mandato
para o marechal Floriano Peixoto, este foi o primeiro vice a ser presidente da
República, Deodoro da Fonseca recolheu-se em sua residência e viveu afastado da
política até quando veio a falecer. Depois assumiu como presidente da república
Prudente de Morais, e sucessão: Campos Sales, Rodrigues Alves, Afonso Pena,
Nilo Peçanha, Hermes de Fonseca, Venceslau Brás, Rodrigues Alves, Delfim
Moreira, Epitácio Pessoa, Artur Bernarde, Washington Luis, Júlio Prestes, este
não assumiu, Depois disso houve uma Junta Governativa Provisória, em 1930.
Assumiu o poder Getúlio Dornele Vargas de 1930 a 1945. Depois assumiu
José Linhares, Eurico Gaspar Dutra, novamente, Getúlio Vargas, suicidou-se e
assumiu o vice Café Filho, não exerceu até o fim, e Carlos Luis assumiu
interinamente, depois Nireu Ramos interinamente. Com voto popular assumiu o
poder Juscelino Kubistschek, que construiu a nossa capital, Brasília. Depois
veio Jânio Quadros, este afastou com poucos meses de mandato, assumiu o vice
João Goulart, mas houve, então, o impedimento de ele não assumir e foi assumido
interinamente Reniere Mazzilli. Depois é que João Goulart assumiu depois de um
plebiscito como sistema parlamentar. Foi assim que surgiu o golpe militar em
1964, e o primeiro presidente foi Humberto Castelo Branco, que foi morto num
desastre de avião. Assumiu Artur Costa e Silva, Aurélio de Lira Tavares, Augusto Rademaker, Marcelo de
Souza Melo. Houve, então, uma Junta Governamentalista Provisória em 1969.
Depois da calmaria, assumiu o poder Emílio Garrastazu Médici, Ernesto Geisel,
João Batista Figueiredo, este foi o último militar a governar o Brasil. Surgiu,
então, as Diretas Já em 1984, em todo o Brasil. O Brasil com a abertura
democrática foi Eleito Tancredo Neves com votos indiretos, mas faleceu e
assumiu o poder como presidente da república o vice, José Sarney.
O Brasil
sofria uma inflação alta e o nosso dinheiro desvalorizando cada vez mais
perante o forte dólar. A moeda mudou de nome várias vezes, mas o Brasil não
saia do grande problema orçamentário e financeiro e cada dia subia o preço dos
alimentos no mercado. As máquinas dos supermercados não paravam de remarcar.
Comprava-se uma lata de óleo soja hoje de um preço, amanhã já era outro; e o
povo ficava sem saber como viver. Até que veio o voto popular democraticamente;
foi eleito Fernando Collor de Melo. Mas houve o impeachment de Fernando Collor,
e o seu vice, Itamar Franco, assumiu a Presidência da República. Assumiu
encontrando muitas dificuldades, pois a infração era galopante. Foi, então,
juntamente com seu Ministro Fernando Henrique Cardoso, que criaram o Plano Real
e o Brasil saiu do fundo do poço; suspirou tranquilamente e o povo voltou a
acreditar num Brasil forte. Foi eleito Fernando Henrique Cardoso e reeleito.
Criou vários projetos sociais como: Bolsa Escola, Bolsa Alimento, Vale Gás,
Bolsa Escola. Telecumunicações, Distribuição de Energia Elétrica, Mineração e
Financeiro, Lei da Responsabilidade Fiscal, medicamentos genéricos, a vacina
para idoso, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Agência Nacional de
Vigilância Sanitária e Mutirões da Saúde e outras, no setor social. Ganhou as
eleições Luis Inácio Lula da Silva, que foi reeleito e seguiu os planos e
projetos do presidente anterior. Apresentou à sua sucessão Dilma Russeff e foi
reeleita. Fizeram o impeachment contra ela e agora está na Câmara do Senado o
seguimento para afastá-la definitivamente ou ela voltar ao cargo de presidenta.
Nesse ínterim, assumiu o vice Michel Temer interinamente. Mas a situação do
Brasil, quanto a inflação, o nosso dinheiro, o Real, que era forte, hoje, como
diz o samba: “Hoje eu levo um saco de dinheiro” e não dá para comprar nada,
pois tudo sobe assustadoramente. O Real desvalorizou-se, os escândalos da Lava
Jato vão se estendendo à beça e alguém com o Machado na boca atira à torto e direita
à bala perdida; e está acertando nas grandes figuras dos poderes e não sabemos
quando irá parar o Machado de derrubar os “Baraúnas”. Se se por acaso vier o Machado cegar, a
ferrugem irá lhe atacar como câncer e a bala não irá acertar no tiro ao alvo; e
quiçá de sua sorte! Esperamos que o Brasil saia da crise em que se encontra, e
“os mãos limpas” limpem a lama podre que fizeram contra o nosso “Gigante pela
própria natureza”! Confiamos na justiça, na polícia federal, no procurador da
justiça e na mais alta corte que é o Supremo Tribunal Federal, a fim de bater o
martelo e dá o veredicto final e colocar os que perderam a moral e a ética para
verem o sol quadrado. Esperamos que tudo venha às claras e o Brasil não perca
mais de sete a um. “Bola na Rede”, Pelé! Tenho que usar a minha metáfora para a
figura hiperbólica não exagerar mais sua machadada. Mas se o machado tem corte
de navalha irá cortar pela raiz os danos que fizeram contra o maior patrimônio
desta Nação: “O petróleo é nosso, disse Gegê”! E Carlos Drumond disse: “E
agora, José”! E por que não cantar com Ataulfo Alves? “Laranja madura, na beira
da estrada, tá bichada, Zé ou tem marimbondo no pé”. Vou usar outra metáfora: a
polícia federal está no pé e: “Pernas para que vos quero”? Não corra, para
onde, José?
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