quinta-feira, 30 de março de 2017

CORDEL DA DENGUE.



  AEDES AEGYPTI –
  CORDEL LIVRE EDIÇÃO PEDAGÓGICA

Não existe inseticida
Que dê jeito nem decisão
É um mosquito potente
Meu Deus, que fino ferrão!
Diante deste momento!
De tanto ver sofrimento,
Vacine logo, meu irmão.

Se não tomar o cuidado
Nossa triste situação!
Também há febre amarela
Há mosquito de montão
Quase não pude com ela
Não há veneno, qual dela!
Pro combate em decisão…

Não há solução que a vingue.
Este temível mosquito
Que nunca vai e sempre fica
Que arrebenta tão esquisito.
Com o tal de Zika então
Vírus que traz qual sezão
E a estatística eu ratifico.

 Zika Vírus infernal!
Que merece bom cuidado,
A microcefalia ataca
É mais um fator malvado!
Já não bastava a agonia,
Surge então a epidemia,
Que assola o nosso estado.

Febre amarela e a zika, dengue,
Vírus, que mata bastante,
Surgiu a peste nome novo
Dengue, zika é constante,
Chinkugunya a peste mata,
Como a dengue que é exata.
Mais uma que é diferente!

Se não vacinar o povo
O que será da Nação.
Espalhou em todo Brasil
O mosquito de ferrão.
Foi dado o primeiro nome.
Aedes Aegypti cognome.
Segundo nome e então.
O governo brasileiro
E o Ministro da Saúde
Ta educando todo mundo.
E prevenindo a miúde, 
E não há quem se engane,
Tudo começou em pane,
A África toca o alaúde!

Descoberto lá no Egito
Com força fugaz da morte
Com a fúria ferrabrás
O mundo inteiro sem sorte.
Período colonial
Com patente regional,
Assine-se na ata e anote.

Em um navio mercantil
Chamados navios negreiros
Que ele chegou ao Brasil
Juntamente os guerreiros
Este povo da Nação.
Há bastante escravidão
De africanos estrangeiros.

Foi criado Aedes transgênico
Solto na mãe natureza
O mosquito da tal Dengue
É mosquito com esperteza
O povo está assombrado
E o governo tão alarmado
Cria vacina com certeza.

Não existe inseticida,
Que dê jeito não senhor!
Neste inseto tão potente
Meu Deus, livre! Que horror!
Diante deste momento,
Alarmante de repente,
Cuide de mim, seu doutor!

A situação é péssima
E muito periclitante!
Antes foi a febre amarela
Hoje a dengue está presente
Quase em todo o nosso País,
Ninguém pediu, ninguém quis.
Reze a Deus Onipotente.

Pra combater esta peste
Não existe prevenção!
Este temível mosquito
Que nunca vai morrer não!
Que arrebenta o nosso  povo
Quebre na sua testa um ovo
Ou coloque no caixão.

Com este nome de Zika
Vírus que traz muita dor
E a estatística confirma.
É Zika apavorador
Que é um vírus fatal
É em qualquer capital!
Até mesmo em Salvador.

Já não bastava a agonia
Que assola o nosso país?
Surge mais epidemia!
Febre amarela febris;
É um nome diferente
Que surgiu tão de repente,
Nesse céu em cor de anis.


Surgiu peste e tanto nome,
Desde o sul até o norte
Dengue, zika, chinkugunya
E o povo com muita sorte
Basta a fome e tal pobreza
E muitos com sua riqueza!
Não tem pasto pra garrote.

Foi dado o primeiro nome.
Aedes Aegypti o seu segundo.
Não importa como chame,
Se deixar, arrasa o mundo.
E não existe a quem se engane.
Tudo vira qual salame
Cai na lama bem profundo.

Na velha terra africana.
Com força fugaz devera
Descoberto no Egito
Com sua fúria severa
O mundo inteiro se alastra.
Foi tão veloz que se arrasta
Matando gente qual fera.

Foi nos navios negreiros
Que ele então chegou ao Brasil
Juntamente com escravos
Este povo varonil.
Foi criada a realeza
Liberado na natureza
No céu lindo cor de anil.

Acasalando com a fêmea.
Gerando larvas que então
Morre antes da fase adulta
Uma vitória em galardão.
Mas não se iluda, amigo,
O vírus é um inimigo!
E tem um forte ferrão.

Precisamos ter coragem.
E bastante precaução,
Combatendo dia e noite,
A sua proliferação.
Tenha muita consciência
Tenha muita paciência,
Água parada no chão!

É morada do inseto.
Vasos, garrafa e pneus.
Todo objeto deixe limpo,
Lixo na lixeira, são seus;
Os cuidados, cidadão!
São seus e de sua Nação!
Se caso seja Romeu.

Vou terminar meu cordel
Que é meu e de João Nogueira
Professor tão competente
Que corrija, Zé Pereira!
Pois eu não sei mais rimar
Esqueci-me, só sei amar!
A contagem deu rasteira.

FIM.
Carinhanha, 30 de março de 2017.



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