terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

OS ADOLESCENTES.



OS DELETÉRIOS.
Crônica de Honorato Ribeiro dos Santos.

Assistindo a um filme da vida de Dom Bosco, fi-lo uma reflexão sobre o juiz temerário que muitos fazem aos de menor idade, os adolescestes, sem questionar os porquês que se tornaram marginais ou delinquentes. Dom Bosco assumiu resgatar sozinho muitos garotos, filhos de assassinos e ladrões e que estavam todos na prisão sem condições nenhum de ser humanos. O prefeito daquela cidade, as autoridades civil e religiosa, inclusive o seu bispo, foram contra Dom Bosco ao defender e ficar se misturando com aqueles meninos, vítimas de uma má educação e falta de amor, afeto e carinho que nunca souberam receber nem de seus próprios pais. A luta de Dom Bosco foi tão intensa e eficaz, mesmo dando parte ao papa, ele conseguiu recuperar todos os garotos para serem cidadãos. Muitos deles se tornaram religiosos.
Eu assisto sempre aos debates na Câmara dos deputados e do Senado sobre a idade penal desses adolescentes. A minoria é contra que passe a idade para 16 anos; a maioria é a favor e muita gente, também, a maioria é a favor da penalidade passar para 16 anos. A CNBB é contra, pois se trata de adolescentes que não pediram para nascer num lar desarrumado, desorganizado. E que nunca acharam sequer de seus próprios pais, carinho, afeto e uma boa educação; e nem do próprio Estado Federativo uma educação aos delinquentes ou deletérios como queira classificá-los. O que falta no mundo cristão é uma pessoa como Dão Bosco, Irmã Dulce e Francisco de Assis. Deixaram de analisar o porquê que esses adolescentes se tornaram marginais. É como disse o nosso filósofo e teólogo Mário Sérgio Cortella: “Ninguém nasceu proto”. É preciso educar primeiro no lar e depois na escola e faculdade, pois ninguém nasceu bandido, fizeram-no de bandido. Então digamos as palavras do grande Mestre Jesus Cristo: “Atire a primeira pedra quem não cometeu pecado”. Eu aprendi em toda minha vida não fazer pensamento temerário à ninguém, pois não sabemos em que lar nasceu. Uma amiga contou-me que estava de pé num ônibus cheio, e ao lado dela uma senhora de idade bem avançada. Havia um jovem sentado e não deu lugar àquela senhora. Ela, no seu pensamento dizia: Que mostro, que sujeito mal educado, safado e o ódio tomou conta do seu coração. Quando o ônibus parou, aquele jovem levantou-se, agarrou na mão dela e disse-lhe: Ajuda-me eu ir ao hospital, pois sou cego e estou passando mal. Ela levou-o o garoto cego até ao hospital e fez tudo até que ele foi atendido Depois ela pediu perdão a Deus por fazer juiz temerário àquele jovem cego. Para terminar a minha crônica citarei uma frase: “Eduque uma criança e teremos um mundo melhor e cheio de cidadão.” Pois é de criança que chegaremos a ser perfeitos cidadãos de um país. 

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