sábado, 14 de maio de 2016

EU SOU INSUBSTITUÍVEL.




O EU SOU EU DE CORPO E ALMA.
Crônica de Honorato Ribeiro dos Santos.

O eu que sou, que penso, que ajo, que amo o outro, pedaço de mim, imortal como o meu “eu”. Não somos diferentes e nem estranhos, basta “crer”. Se eu creio que sou eu que penso, creio em outro ser Supremo que me fez assim eternamente sem que me separe dos meus ossos e de minha carne. Assim como os meus ossos não poderão se separar da minha carne, esta não poderá sobre-existir sem o sangue que corre em minhas veias, pelo cor-ação que impulsa o meu”eu” que sou, agora, hoje e o  amanhã na espera do porvir para partir numa vertical  para o infinito “Cosmo” que me criou sendo  eu igual à sua semelhança: Ele, o  “Logos” o “Trinitário”, e como primícia faço parte de sua mística de um corpo inteiro que, como um corpo visível, tocável, em sua transubstanciação, dá-me o alimento  a meu eu que sou a fazer parte dessa mística.
Como penso, como ajo, como vivo em mim mesmo, o “eu” que sou eternamente, não preciso tomar “cicuta” para provar que sou eu, aqui e lá;  como o sou aqui, sou lá o mesmo eu, sem separação dos meus  ossos e a minha carne renovada e perfeita do eu que sou agora: que penso, que ajo e que sou  livre de pensar, de criar e de afirmar que o meu eu, sou eu  mesmo e não haverá substituto de meu todo,  pois sou “eu” insubstituível, como um corpo não poderá permanecer no mesmo espaço de outro corpo, sou eu no meu próprio espaço.
Mas preciso conhecer-me primeiro e que o meu eu que sou, sei quem o sou para depois saber quem é o outro, meu semelhante, e aquele que me criou à sua semelhança. O eu da minha existência, desde o ventre de minha mãe, gratuitamente recebi um espírito como ainda sendo embrião; assim a vida do meu eu transformou-se num ser humano inviolável. O eu que sou, serei eternamente o mesmo eu de agora e para sempre serei eu. Como ninguém pode entrar num rio duas vezes, assim, também, eu não posso nascer nem biologicamente e nem espiritualmente duas vezes ou mais vezes, pois o eu que sou, serei sempre até encontrar o meu lugar que está preparado para a minha nobreza e primícia daquele que me gerou. Quem sou eu? Sou aquele que nasci, que vivi, que sonhei, que realizei o sonho de crer Naquele que prenhe do Espírito, deu-me a graça santificante de ser-me com Ele o “eu” que sou. A  minha consciência do meu eu é tão mística como é  mistério o infinito, as galáxias, os sois, a força  do “Cosmos” que se tornou a perfeição de toda a humanidade. Por isso “eu” o sou eu mesmo até o  porvir.

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