terça-feira, 5 de agosto de 2014

MINHAS FIGURAS E MEU CRISTO. 17ª PARTE.




Décima sétima parte.
Continua Mateus. “Guardai-vos de fazer vossas boas obras diante dos homens para serdes vistos por eles. Do contrário, não tereis recompensa junto do vosso Pai que está no céu.” Essas boas obras perante a sociedade são dos que querem aparecer bonzinhos como fazem os políticos para tirar proveito do dá lá dá cá. Aquele que dá esmola desse tipo de recompensa, aqui na terra, ou lucro, não é a de Deus e sim as dos homens. Há uma passagem no evangelho de Marcos que Jesus sentou-se diante do cofre de esmola e observava como o povo deitava dinheiro nele; muitos ricos depositavam grandes quantias. Chegando uma pobre viúva lançou duas pequenas moedas, no valor de apenas um quadrante. [Quadrante era a quarta parte de uma moeda romana, que não tinha muito valor, talvez fosse como uma notinha que só dá para comprar um pão e uma xícara de leite]. Jesus chamou os seus discípulos e disse-lhes: “Em verdade vos digo: esta pobre viúva deitou mais do que todos os que lançaram no cofre, porque todos deitaram do que tinham em abundância; - de seu supérfluo - esta, porém, pôs da sua indigência, tudo o que tinha para o seu sustento.” Que belo exemplo deu esta pobre viúva, que os olhos de Jesus brilharam contentes vendo a ação nobre e sem um pouco pensar em si mesmo o que iria se alimentar ao voltar para sua casa! São Francisco de Assis agia assim, não em templo de pedra, mas de carne e osso aos famintos. Quem de nós age como essa pobre viúva para ofertar a Deus o último centavo que tem e ficar na indigência? Pois a caridade não é mais do que amor. Esta pequena palavra difícil para ser praticado por nós, principalmente nos dias de hoje do consumismo e das competições financeiras; e muitas vezes na busca por bons empregos salariais. [Continuação na próxima...]

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