Vigésima sexta parte.
Continua Mateus. “Aquele, pois,
que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente,
que edificou sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes,
sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu,
porque estava edificada na rocha. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não
as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na
areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram
contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína.” Uma pequena parábola
comparativa e bem ilustrativa para a nossa compreensão a ser cristão. O que
significa, então, o que Jesus nos ensinou? Nos ensinou primeiro a conversão
para a entrada no Reino de Deus. Segundo por em prática os ensinamentos do
Mestre. Terceiro ser firme na fé e forte nas suas decisões de caminhar pelo
mesmo caminho que Jesus caminhou, andou, viveu a fazendo sempre a vontade do
Pai. E há outra proposta mais exigente e difícil para os de fora, mas para os
de dentro, não. Não é lugar geográfico. Os de fora são os que ouvem e não
praticam os ensinamentos e as propostas sobre possuir o Reino de Deus. Não há
meio termo. Ou é cristão o deixa de ser. Não pode viver nas estremas, mas
caminhar para o centro fora das estremas e desse mundo individualista,
materialista e que perdeu a ética e a moral cristã. Não podemos ser cristão de
fachada ou faz de conta. E a proposta mais difícil é esta: ”Quem ama seu pai ou
sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais do que a
mim, não é digno de mm. Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de
mim. Aquele que tentar salvar a sua vida, perdê-la-á. Aquele que a perder, por
minha causa, reencontrá-la-á.” E ainda Jesus afirmou: “Quem ama sua casa, suas
terras, seus bens, seu dinheiro, mais do que Amim, não é digno de mim”. O Reino
de Deus é a riqueza, não desse mundo, mas da vida eterna. É se renunciar tudo
para possuir a maior riqueza que é o Reino de Deus. Quem renunciar a esse mundo
e suas coisas são os de dentro, verdadeiros cristãos.
[Continuação na próxima...].
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