domingo, 21 de junho de 2015

A MÃE DE JESUS



MARIA DE NAZARÉ.
Texto de Honorato Ribeiro dos Santos.

No pequeno povoado da Galileia, nasceu uma criança pobre de pais religiosos que ensinaram a filha, desde sua terra idade, a se dedicar toda a sua vida contemplando e louvando a Deus. Assim cresceu Maria, serena, alegre, dedicada aos fazeres da casa ajudando a sua mãe. Todos daquele pequeno povoado admiravam aquela jovem menina por ser sempre servidora e com sorriso alegre saudava todos sem exceção com a saudação de quem era judia verdadeira filha de Deus. Sempre estava a orar e ler a Sagrada Escritura, bem como os salmos. Seus pais acompanhavam-na com olhos fitos e admirados da sabedoria da filha a querer mais se aperfeiçoar nas coisas tangentes de santidade e de pureza diante de Deus. Maria era a mais lida jovem de Nazaré. Os jovens daquele lugarejo sentiam atraídos pela beleza, pela simplicidade e humildade de Maria. Mas ela não era para ser escolhida a ser noiva e se casar com um daqueles jovens adolescentes como ela. José, um jovem do mesmo povoado, simples operário e dedicado bastante a adorar a Deus em espírito e reto aos mandamentos da Torá. Encantou-se por Maria e pediu aos pais dela para se esposar de Maria. Os pais de Maria conheciam bem o jovem José e consentiram o noivado. Conforme a tradição os pais de Maria se chamavam Ana e Joaquim os quais já conheciam o comportamento daquele justo jovem operário e ficaram alegres. Era o costume e cultura dos judeus, que ao noivar-se era considerado como um casamento. Era uma aliança matrimonial. Nenhum poderia violar a aliança do noivado ou praticar adultério.
Um belo dia, Maria estando em oração, entrou um jovem vestido com uma veste branca que iluminou todo o quarto onde ela estava a orar. Ficou assustada, mas o jovem a tranqüilizou e lhe disse: “Venho lhe comunicar que suas orações agradaram a Deus e você, entre todas as mulheres de Israel, foi escolhida para dar à luz o Messias. Aquele que todos esperam para resgatar Israel e todo o povo. Maria respondeu ao jovem: Eu sou apenas noiva de José. Não casamos ainda e ele não me conhece e nem eu a ele. Somos virgens e justos aos olhos de Deus. Maria, não importa, respondeu o jovem, pois para Deus não há obstáculo ou coisas impossível perante o seu poder. Você já se acha grávida nesse momento do filho de Deus. Maria, emocionada, e os olhos cheios de lágrimas, disse para o jovem: Bendito seja, meu Senhor, que me escolheu sendo uma simples jovem para ser a mãe do filho de Deus! Ao dizer essas palavras, o jovem desapareceu de sua frente.
O noivo José, passara alguns meses no campo trabalhando, quando foi à casa de Maria tratar logo do casamento. Mas ao chegar, viu que ela estava grávida e se espantou. Maria foi ao seu encontro, abraçou-o e fitou os seus olhos, viu lágrimas rolando e descendo placidamente até caírem no chão. Apertou a mão de Maria e se afastou. Maria, porém, ficou em silêncio profundo, todavia confiou em Deus que mandaria alguma mensagem para José e ele iria compreender e voltaria para seus braços. Pelo caminho dizia José consigo mesmo: Não creio que Maria seja infiel para comigo! Não acredito, mas ela está grávida!... De quem, meu Deus! Ajuda-me a não fazer juízo temerário contra Maria, pois sei que ela é virgem e pura! José deitou e não conseguiu dormir. Naquele momento o seu quarto ficou iluminado e veio uma voz e disse-lhe: Calma, José, não se perturba, pois a sua querida noiva Maria, irá dar à luz o Messias. Quando a criança nascer você coloque o nome nele de Jesus. Vá dormir sossegado. Amanhã, volte lá e acerte o casamento com ela e sejam felizes.
José ajoelhou-se, baixou a cabeça em sentido de oração e agradecimento a Deus. Amanheceu, o sol brilhando mais lindo e diferente de céu azul. José dirigiu-se à casa de Maria e entrando disse-lhe: Salve, ó minha santa Senhora, sempre serei  seu servo e guarda zelador dessa linda e santa Mulher e bendita entre todas de Israel, pois, do céu veio-me a voz daquele que sempre é verdadeiro para quem é justo diante de seus olhos. Sei que você está grávida do Santo Espírito de Deus que desceu sobre minha santa e bendita esposa. Amanhã iremos nos casar, e esse menino será sempre o meu Deus e Senhor. José abraçou a sua noiva e chorou de alegria; agora as lágrimas foram bem diferentes: lágrimas de satisfação e de euforia, pois a sua alma encheu-se de júbilo ao saber que a sua querida Maria foi escolhida para ser a mãe do tão esperado Emanuel, o Messias. José casou-se com Maria e viveram alegremente como dois justos santos e perfeitos perante Deus.

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