sábado, 23 de setembro de 2017

OS ARQUEÓLOGOS NA PALESTINA.



DESCOBERTA ARQUEOLÓGICA NA PALESTINA.
                  Por Honorato Ribeiro dos Santos.

          No século XIX, um grupo de arqueólogo fez escavações em toda Palestina,
a fim de descobrir restos mortais e residências do povo hebreu, conforme relatos da Bíblia. Conforme os relatos da Bíblia, afirmam que os hebreus ou povo israelitas foram escravos do Egito. Com a liderança do líder Moisés, nos tempos do rei faraó, eles fugiram e passaram pelo Mar Vermelho e se dirigiram à Terra Prometida, onde corria leite e mel. Os hebreus caminharam por longos anos, naquele deserto por quarenta anos como relata a história bíblica.
        Depois de todas as escavações, os arqueólogos não encontraram sequer um único cadáver; encontraram uma pequena residência somente em reinas. Imaginaram até que fosse o palácio do rei Davi, entretanto, era pequena demais e rústica. Não poderia ser, pois, conforme o relato bíblico o palácio era luxuoso e grande. Então eles anunciaram para o mundo todo que o que a Bíblia relata é pura invenção. Cientificamente não é verdadeiro o que relata nos livros da Bíblia; e ninguém viveu no deserto por quarenta anos, tampouco foram os hebreus escravos no Egito, nos tempos do rei faraó. Arqueólogos procuraram na antiga biblioteca do Egito o nome de Moisés e se houve escravos hebreus naquele país e não encontraram nada.
        Foi um choque enorme na Igreja católica e para os cristãos. Como poderia a igreja católica discordar da descoberta científica dos arqueólogos? Foi, então, para acalmar os ânimos do clero e dos cristãos, o Papa Pio XII escreveu uma encíclica: Divino Afflante Spiritu. Nela o papa Pio XII explica que a ciência científica são relatos profanos, enquanto os relatos da Bíblia é inspiração divina e relatos teológicos e etiológicos e não se poderá comparar a literatura histórica teológica com a história científica profana. Uma é humana e a outra é divina, questão de fé, em sendo dogma de fé não se poderá provar, pois se trata de ciência de Deus.
Foi através dessa encíclica do papa Pio XII é que veio a calmaria sem duvidar das escavações dos arqueólogos e sem perder a fé e sem duvidar dos relatos bíblicos.
        Como nós cristãos poderemos prover que Jesus Cristo ao terceiro dia ressuscitou? Como nós cristãos poderemos provar que existem céu e inferno? Se provermos tudo isso deixará de ser relatos divinos e teologia histórica literária com base na fé de um só Deus. Nada poderemos provar, quando se trata da dimensão que passa a metafísica e supera-nos a razão. Como disse Santo Agostinho: “Se me perguntarem quem é Deus, eu não sei. Mas se não me perguntarem eu sei”.

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