DESCOBERTA ARQUEOLÓGICA NA
PALESTINA.
Por Honorato Ribeiro dos Santos.
No século XIX, um grupo de arqueólogo
fez escavações em toda
Palestina,
a fim de
descobrir restos mortais e residências do povo hebreu, conforme relatos da
Bíblia. Conforme os relatos da Bíblia, afirmam que os hebreus ou povo
israelitas foram escravos do Egito. Com a liderança do líder Moisés, nos tempos
do rei faraó, eles fugiram e passaram pelo Mar Vermelho e se dirigiram à Terra
Prometida, onde corria leite e mel. Os hebreus caminharam por longos anos,
naquele deserto por quarenta anos como relata a história bíblica.
Depois de todas as escavações, os
arqueólogos não encontraram sequer um único cadáver; encontraram uma pequena
residência somente em
reinas. Imaginaram até que fosse o palácio do rei Davi,
entretanto, era pequena demais e rústica. Não poderia ser, pois, conforme o
relato bíblico o palácio era luxuoso e grande. Então eles anunciaram para o
mundo todo que o que a Bíblia relata é pura invenção. Cientificamente não é
verdadeiro o que relata nos livros da Bíblia; e ninguém viveu no deserto por
quarenta anos, tampouco foram os hebreus escravos no Egito, nos tempos do rei
faraó. Arqueólogos procuraram na antiga biblioteca do Egito o nome de Moisés e
se houve escravos hebreus naquele país e não encontraram nada.
Foi um choque enorme na Igreja católica
e para os cristãos. Como poderia a igreja católica discordar da descoberta
científica dos arqueólogos? Foi, então, para acalmar os ânimos do clero e dos
cristãos, o Papa Pio XII escreveu uma encíclica: Divino Afflante Spiritu. Nela
o papa Pio XII explica que a ciência científica são relatos profanos, enquanto
os relatos da Bíblia é inspiração divina e relatos teológicos e etiológicos e
não se poderá comparar a literatura histórica teológica com a história científica
profana. Uma é humana e a outra é divina, questão de fé, em sendo dogma de fé
não se poderá provar, pois se trata de ciência de Deus.
Foi através
dessa encíclica do papa Pio XII é que veio a calmaria sem duvidar das
escavações dos arqueólogos e sem perder a fé e sem duvidar dos relatos bíblicos.
Como nós cristãos poderemos prover que
Jesus Cristo ao terceiro dia ressuscitou? Como nós cristãos poderemos provar
que existem céu e inferno? Se provermos tudo isso deixará de ser relatos
divinos e teologia histórica literária com base na fé de um só Deus. Nada
poderemos provar, quando se trata da dimensão que passa a metafísica e
supera-nos a razão. Como disse Santo Agostinho: “Se me perguntarem quem é Deus,
eu não sei. Mas se não me perguntarem eu sei”.
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