terça-feira, 5 de novembro de 2013

3ª PARTE DO JULGAMENTO DE JESUS.





3ª PARTE DO JULGAMENTO DE JESUS.
Não se esqueça que o evangelho de João foi escrito nos anos noventa a cem e tudo já havia acontecido com Jesus. Jesus já havia morrido a mais de cinquenta anos, quando João escreveu o seu evangelho. João baseou-se no testemunho das comunidades que de boca em boca anunciavam o evangelho. Muitos das testemunhas que conviveram com Jesus já haviam morrido. E esse anúncio do evangelho durou mais de sessenta anos sem que fosse escrito. Anunciaram de boca em boca sem ser escrito por muitos anos. Todo o diálogo narrado entre Jesus e Pilatos já estava acontecendo com os cristãos perante as autoridades romanas. É o que aparece entre Pilatos e Jesus. João coloca esse diálogo do julgamento de Jesus com Pilatos na boca de ambos como uma pastoral-catequética aos cristãos. [Na realidade não houve essa dramatização toda de Pilatos com Jesus]. Houve realmente algumas palavras acusatórias de Pilatos para Jesus no julgamento e, depois mandou flagelar, e, em seguida deu a sentença de morte de cruz. [Jesus permaneceu calado perante Pilatos]. O relato que se ler como está escrito é mais uma dramatização que o evangelista João faz como ponto eficaz na economia da fé e na vida dos cristãos. É um relato teológico fora de uma cronologia. Com os cristãos, realmente, houve esse diálogo perante as autoridades romanas, pois, eles não negaram a fé e deram testemunho, afirmando que Jesus era rei, que ele era o Senhor, o Messias, o Deus dos cristãos o Salvador do mundo e não César rei romano. Esse diálogo, como já falamos, aconteceu realmente com os cristãos, quando iam arrastados aos tribunais perante o rei Deocleciano, um dos carrascos, que queria acabar de vez com o cristianismo. Depois surgiu Nero, outro carrasco que na arena mandou matar vários cristãos comidos pelos leões.
Dentro do palácio do rei houve muitos súditos, funcionários do rei, que se tornaram cristãos. Os reis tinham súditos; os cristãos eram discípulos de Jesus e não aceitavam ser súditos do rei. Isso feria o poder romano a não aceitar esse tipo de doutrina a atitude dos cristãos. Todos teriam de ser súditos do rei, o que os cristãos não concordavam e por isso foram condenados, muitos deles à morte pela crucificação, pela espada, e pela flagelação. Aqui está explicado exegeticamente e teologicamente o diálogo de Pilatos com Jesus, que não se pode ser fundamentalista, pois, o evangelista escreveu teologia e não jornalismo ou notícia histórica de manchete. Ademais nenhum evangelista estava lá e com um gravador gravando tudo o que Jesus falava e ensinava, nos anos vinte, do anúncio do evangelho e na sentença de morte a Ele. Tudo foi escrito anos depois, a partir dos anos setenta a noventa juntamente com as comunidades.
Há uma coisa muito problemática aos leitores dos evangelhos da seguinte maneira: Primeiro lugar: “não sabemos o que imaginava o evangelista ao escrever o evangelho, pois, era uma cultura e costume diferente de hoje. Por exemplo:

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