terça-feira, 12 de novembro de 2013

7ª PARTE DO JULGAMENTO DE JESUS.

7ª PARTE DA CONDENAÇÃAO DE JESUS.
trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Pilatos disse: “Eis o homem!” Quando os pontífices e os guardas o ouviram, gritaram: “Crucifica-o! Crucifica-o!” Falou-lhes Pilatos: “Tomai-o vós e crucificai-o, pois eu não acho nele culpa nenhuma.” Responderam-lhe os judeus: “Nós temos uma lei, e segundo essa lei ele deve morrer, porque se declarou filho de Deus.” [Jo 18, 38-40]. [Jo 19, 1-7]. Morrer só porque disse ser filho de Deus? Isso é crime? Crime para eles foi Jesus entrar nos privilégios de Deus, curar em dia de sábado, violar a lei de Moisés, o dente por dente, olho por olho; pronunciar um discurso pesado contra o Templo e contra os religiosos; e expulsou os cambistas e disse-lhes “A casa do meu Pai é de oração, e vós fizestes covis de ladrões!” E essa acusação chamando-os de ladrões, sepulcros caiados, víboras venenosas, hipócritas e ressuscitou a Lázaro, fez vários milagres em dia de sábado, sacudiu com a cúpula religiosa toda. Aí sim. Eis o porquê da condenação que fizeram contra Jesus.
Será que os evangelistas conheciam a lei romana? Sabiam que existiam muitas leis? Como por exemplo: Fultigácio, a flagelácio e a verberácio? Sabiam, também, que existiam três tipos de condenação? O patíbulum era uma estaca vertical, que fincava no chão [lá no Gólgota] a qual Jesus não carregou e sim, somente a horizontal atravessada [Essa é a cruz] sobre os ombros. O patíbulum já estava fincada à espera do suplício de Jesus para o crucificar. Havia três suplícios: A primeira era a impalácio: uma trave de ponta aguda que colocavam no anus do condenado e empurravam até sair na cabeça, no cérebro. [Morte instantânea]. A segunda era a cruz, onde o condenado levava às costas. Como Jesus sofreu muito na flagelação e tinha derramado muito sangue, ele levou somente a trave horizontal. [Nós conhecemos como cruz]. A terceira: Havia, também, uma impalácio, que era uma cruz em forma da letra “T”; a travessa colocava na ponta da estaca patíbulum, que já estava em pé e a crux ou cruz verticalmente sobre a ponta dela. Na estaca patíbulum suspenderam Jesus pregado na trave vertical. Jesus foi crucificado mesmo na cruz tradicional que nós conhecemos. Havia uma cruz que tinha uma tábua onde o condenado punha os pés sobre ela e pregavam cada pé na dita tábua. Mas, conforme o relato histórico de Santa Helena, que pesquisava as relíquias da paixão, acabou descobrindo a cruz de Jesus, no século IV, com os três pregos e não quatro. Prova que Jesus foi crucificado com um pé sobre o outro e o pregaram. Esta cruz que foi pregado Jesus, encontra-se, na Igreja de Santa Cruz de Jerusalém em Roma próximo a São João de Latrão.
Lucas relata no seu evangelho que Jesus apareceu aos discípulos, após a ressurreição, e mostrou as mãos com as chagas dos sinais dos pregos e dos pés; e ao lado o sinal da espada que o soldado feriu e saiu sangue e água. [soro]. Os bandidos foram amarrados e não pregados, pois, não morreram
[continuar na próxima página].

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