quarta-feira, 6 de novembro de 2013

4ª PARTE DO JULGAMENTO DE JESUS.





4ª PARTE DO JULGAMENTO DE JESUS.

Ele sabia que iriam descobrir a América Latina? Ele sabia que iria haver uma moderna tecnologia e progresso como o de hoje? Segundo: não se poderá igualar-se o mundo do primeiro século com o do século XXI, ao ler o que foi escrito há dois mil anos atrás como se estivéssemos lendo o jornal do Estado de São Paulo. Aqui estamos diante de duas culturas completamente diferentes: a dos evangelistas, primeiro século, e o que lemos hoje com cultura diferente à daquele tempo e língua diferente. Portanto, devemos ter muito cuidado ao interpretar relatos históricos e teológicos dos evangelhos. Ele escreveu para formar e não para informar. Não é um noticiário cronometrado e nem a biografia de Jesus. São relatos genuinamente teológico-etiológicos, os quais contêm nos evangelhos. Depois Jesus falava aramaico e não sabia falar grego e nem latim. Tudo foi passado para o grego e deste para a vulgata; desta para as demais línguas. Está vendo como é difícil entender as páginas difíceis da Bíblia? Ademais Jesus nunca escreveu nada. Os teólogos e exegéticos só sabem um décimo sobre Jesus.
Com essa dramatização que João relata da paixão, Jesus entrou na História e o cristianismo se estendeu a todo canto do mundo. Não se pode ler a Bíblia, os evangelhos anulando a historicidade de cada escritor, bem como ausentar-se da cultura da época e a historicidade do cristianismo. Ignorar-se da história dos mártires dos cristãos do primeiro séculos até o começo do século IV, pelo poder romano, não poderá acontecer uma coisa desta. Antes o cristianismo era clandestino e perseguido. Depois do século IV, houve a não perseguição aos cristãos a partir do rei Constantino; acabou-se a clandestinidade e a perseguição aos cristãos pelo poder romano.
Havia três tipos de castigo romano: “A fustigácio, a verberácio e a flagelácio.” A flagelácio [flagelação] era com chicotadas. Essa havia dois tipos: a simples e a bárbara, esta havia na ponta do chicote pedaços de ossos com pontas agudas de animais ou de metais, para rasgar a carne do condenado. Jesus foi flagelado assim barbaramente. Só que o evangelista João colocou essa flagelação no meio da sentença para dramatizar, pois, somente depois de ter feito a sentença de morte ao condenado é que o poder romano, no caso Pilatos, mandara flagelar a Jesus. A verbácio era o suplício com varas. A fustigácio era chicotada, mas sem colocar nada nas pontas do chicote. “A coroação de espinho é mais uma zombaria do que mesmo coroa de espinhos.” Na Palestina não havia esse tipo de planta espinhenta. Também os evangelhos não relatam que Jesus foi crucificado com a coroa de espinho como a gente ver nas imagens esculpidas por artistas. Isso foi imaginação dos artistas que esculpiu a imagem de Jesus como vemos hoje e com uma frauda em volta dele. Jesus foi despido por completo pregado na

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