5ª PARTE DO JULGAMENTO DE JESUS.
mais uma zombaria do que mesmo coroa de espinhos.” Na Palestina não
havia esse tipo de planta espinhenta. Também os evangelhos não relatam que
Jesus foi crucificado com a coroa de espinho como a gente ver nas imagens
esculpidas por artistas. Isso foi imaginação dos artistas que esculpiu a imagem
de Jesus como vemos hoje e com uma frauda em volta dele. Jesus foi despido por
completo pregado na cruz sem a coroa de espinho e sem frauda em volto dele.
Sobre o relato da negação de Pedro, todos negaram ao Mestre fugindo
deixando-o sozinho. [Personificado em Pedro]. São relatos teológicos.
“Salve o rei”. Jesus é rei teologicamente e não historicamente; porque
ele nunca teve palácio, trono, nunca se vestiu pomposamente como rei e nunca
usou coroa de majestade, e jamais ele teve súditos como os reis desse mundo.
Ele teve discípulos e apóstolos, pois, ele é rei do Reino dos céus.
João relata que Pilatos saiu sete vezes. [Sete é o símbolo da realeza].
Saía da luz [estava perto de Jesus] para as trevas [a multidão que estava
condenando o inocente] e ouvia os gritos do povo pedindo a condenação. Pilatos
saia da luz, porque estava perto de Jesus e o achava inocente. Saia para as
trevas ao encontro da multidão, que gritava. Ele ficou acuado pelos judeus,
confuso e com medo de perder o poder político como governador e alienou-se às
trevas e, por isso, resolveu condenar o inocente, Jesus, pressionado pela
multidão.
O grito do povo pedindo que soltasse Barrabás e condenasse a Jesus, o
inocente, o evangelista, teologicamente, está mostrando o mundo de tantas
injustiças. [O grito do povo pedindo a condenação de Jesus, simboliza o mundo
injusto que nós vivemos]. O mundo das trevas não aceita os ensinamentos da Boa
Nova e nem a justiça. O mundo abortou o amor.
Agora
iremos explicar a historicidade de Barrabás. Quem é essa personagem por nome de
Barrabás? Não se sabe; os evangelhos é que relatam essa personagem. Ninguém
sabe que personagem era ele. Na verdade, ele se chamava Jesus Barrabás.
[Usou-se o pré-nome de Barrabás para não confundir com Jesus de Nazaré]. O nome
Barrabás é derivado de “abba”, que significa filho do pai. Houve uma descoberta
recentemente dum códice manuscrito minúsculo escrito em grego, que Barrabás se
chamava Jesus Barrabás. Disse-lhe Pilatos: “É costumo entre vós que eu vos
solte um preso, na Páscoa”. Ao afirmar Pilatos que era costume de soltar um
preso pela páscoa é mais um conto popular do que mesmo um relato histórico ou
teológico, pois, não há prova nenhuma desse relato: “é costume de soltar um
preso pela páscoa.” E sendo Pilatos um pagão não iria entrar na cultura
religiosa dos judeus: “a páscoa.” Não sabemos se era costume do Estado ou de
Pilatos soltar
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