Décima primeira parte.
Mateus continua as
bem-aventuranças citando o dever cristão veja: Vós sois o sal da terra. Se o
sal perde o sabor, com que será restituído o sabor? Para nada mais serve senão
para ser lançado fora e calcado pelos homens. É uma pequena parábola, mas com
um valor enorme para quem quer ser cristão. O cristão deva dar sabor para Deus
e à comunidade e não seja morno e sem gosto e sem paladar. Não há dois termos:
é ou não é cristão, pois o morno será vomitado por Cristo. O sal da palavra
salga as carnes podres do pecado. Nós somos esse sal da palavra, da prática, da
fé e da ação natural e sobrenatural. Nada vem das extremas, mas o centro que é
o Cristo Jesus morto e ressuscitado. Continua Mateus: Vós sois a luz do mundo.
Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se esconde uma
luz para colocar debaixo de um alqueire, mas sim para colocá-la sobre o
candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. Aí está uma boa
proposta para cada um de nós cristão. Ser luz para si e para o mundo das
trevas. Levar aos outros o Cristo que é a luz do mundo; a luz da sabedoria do
Mestre dos mestres; Sábios dos sábios. Quem de nós é essa luz que Mateus se
refere nas bem-aventuranças? Aqui não se trata da luz elétrica ou a querosene,
mas a luz que vem do alto, que vem do espírito de Deus. É linguagem metafórica,
mas com sentido real e perfeita que agrada a Deus. Somos isso e não tem outro
caminho a trilhar: Sal de bom sabor e luz para iluminar os corações de pedra e
de trevas. [Continuação na próxima...]
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