DÉCIMA PRIMEIRA DE O OUTRO LADO DA MENTE.
Nós, entrevistados, acreditamos na sua estada lá naquele Planeta. Mas
os políticos não vão acreditar e não vão querer abandonar um sistema montado há
muitos séculos, a voltarem a ser como os povos daquele planeta de gentes
felizes por viver em igualdade social e religiosa com valores ao serviço do
outro e não do poder capital. Possa ser que um dia este Planeta Terra venha a se
igualar ao outro, onde você, como nos afirmou ter sido sequestrado e voltou
para dar testemunho daquela organização daquele Planeta super adiantado. Acho
impossível, pois, o poder e o dinheiro são muito fortes e tentador. Há mais
entretenimento pelas propagandas da mídia com a ótica de mais vantagem de ficar
sempre rico e não fomentar a igualdade através da educação. Até o sistema político
é voltado para desigualdade social. Em se tratando de religião, existe o ecumenismo,
mas acho muito difícil a união de todas as religiões em uma única, como você
nos afirmou que lá nesse maravilhoso planeta é uma só religião e uma única cresça
e fé, como também só existe uma língua falada em todo planeta. Nesse nosso
sistema, as fábricas, os empresários donos delas, vão investir na mídia suas
propagandas atrativas aos consumidores. E eles, os consumidores, não vão deixar
de ser tele-idiotas e roborizados como sempre foram e fantoches por não receberem
a verdadeira formação educacional; não se pode defender por causa da cultura pobre
que possuem. São pobres a serem sempre pobres com a pobreza de não saberem se
defender das propagandas enganosas cheias de fantasias e ilusões; de um consumismo
cultural que fomenta o ter ser ter a poupança para lhe garantir o desejo de
sair da miséria. Acomodam-se por não possuírem a maior riqueza: A sabedoria e a
cultura. As novas ideias já não possuem mais por não serem livres do pensamento
filosófico dos grandes sábios filósofos da antiga Grécia. Como disse o grande
Químico: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. [Antoine
Lavoisier].
Se o homem não se transformar o mundo continuará ser doente e preste a
morrer por abandono de preservação total.
Eu hei de pressentir contra os obstáculos, os muros altos para que eu
possa conseguir aos poucos a educar cada um, é obvio que preciso de muita gente
para ser meu discípulo, pois, “uma andorinha só não faz verão”. Haverá muito
tempo, e talvez anos, a fim de que a educação, - é o ponto primordial – não
seja uma exclusão, por motivo do sistema montado há séculos. Não é fácil
deseducar a quem recebeu erroneamente uma falsa educação. É como corrigir um
dependente das drogas. Não é fácil tirar da mente o que aprendeu e se educou
num sistema capitalista dos valores destruídos e corrompidos há muitos séculos
para esmerilar e despoluir com uma vida cheia de virtudes e de perfeição.
Parece uma utopia, mas, são as utopias que serão transformadas em realidades. Ao se
transformar com uma transformação real e perfeita do outro mundo, não este, é
claro, serei por certo um herói sem sê-lo. Não gostaria de chegar a esse ponto,
pois, de onde vim, não há esse status social. Não posso perder a sintonia de
viver como aquele povo em perfeição, embora saibamos que para isso nascemos. Como
diz o dito popular: “Em terra de sapo de cócoras com ele”. Mas, como aprendi a
diferença e a experiência com eles, os extras-terrestres, não me adentrarei
nessa lógica da cresça, a aceitar ficar de cócoras com os descrentes.
Levantarei a minha bandeira e subirei ao pico mais alto para conseguir o meu
objetivo. Não é mérito de ninguém e nem privilegio nenhum para ninguém em sendo
perfeito. A perfeição é o equilíbrio emocional do indivíduo a si aperfeiçoar no
dia a dia. A perfeição é o princípio da harmonia entre povo e povos. Foi isso
que vi e convivi; vivi num mundo que o chamo de “paraíso.” Foi poucos meses,
mas deu para eu abraçar essa tarefa difícil de educar, formar e ensinar como
viver a igualdade sem ferir sequer a ética e a moral de ninguém; nem escravizar
ninguém para ser bom e perfeito. Esse é o meu objetivo. O Mestre tentou, mas o
mataram. Mas deixou-nos a semente da perfeição e muitos dos seus seguidores
imitaram-no e conseguiram se aperfeiçoar vivendo essa experiência deixada pelo
Mestre dos mestres. Muitos tombaram como mártires como é narrada a história do
cristianismo. Então, creio que não é utopia, mas hei de conquistar corações
famintos e saciar a sede dos que querem se aperfeiçoar transformando esse mundo
num paraíso o qual foi feito. E fomos feitos para serem felizes.
Fui convidado para dar palestra numa faculdade de estudantes de
medicina. Aceitei e fui bem recebido. Sentei-me diante deles e os professores a
meu lado. Comecei a falar sobre as notícias de rádio, televisão, jornais e
revistas, bem como a minha entrevista na televisão com cientista, teólogo,
filósofo e sociólogo. Eu gostaria que vocês fizessem algumas perguntas para
mim, cujas perguntas que não sejam as que vocês já ouviram. Estou a lhes ouvir.
Levantou a mão um jovem e me fez uma pergunta sobre a tecnologia usada no
conhecimento da ciência da medicina. Eu lhe respondi:
-Os estudantes de medicina não são alheios ao desenvolvimento do ser
humano, desde a sua concepção até a idade adulta à velhice na prevenção à
saúde. Por exemplo: A criança ao gerar no útero da mãe o médico da família
acompanha a gestante até dar à luz. Ele, o médico, examina a criança e, se
nasceu com alguma anomalia será tratada imediatamente. Explicarei: No caso de
doença nos olhos, miopia, glaucoma ou outras doenças, a criança será
acompanhada por um oftalmologista que curará imediatamente com colírio, não sei
dizer que droga é feito, mas a criança volta a normalidade. Por isso não há
ninguém que seja cega ou use óculos. Os médicos assumem um verdadeiro
sacerdócio a cuidar com amor os seus pacientes. Ninguém escolhe uma profissão
se não tiver o dom de exercê-la. Em qualquer ária sobre a saúde, ou vida
biológica, ninguém fica desamparado ou sem assistência. Todos se preocupam com
a vida do outro ser humano. O ser humano é mais valorizado, mais importante do
que as máquinas, ou seja, de qualquer outra coisa material. Lembrei-me de uma
passagem do evangelho que afirma ter Jesus curado um cego de nascença no dia de
sábado e os judeus entraram em polêmica contra Jesus em ter violado o dia
sagrado do sábado. Mas Jesus lhes respondeu que o homem é mais importante do
que o sábado. E afirmou Jesus: “O sábado nasceu para o homem e não o homem para
o sábado”. Explicando: O ser humano é mais importante de que o sábado ou
qualquer coisa que exista no mundo. Em segundo lugar é a natureza. Tudo é
sagrado para eles.
-Gostaria de saber, senhor Marcus Bruni, como se aprende dessecação em
cadáver para alunos estudar anatomia e fazer cirurgia em seus pacientes?
-Como é seu nome?
-Venícius.
-Foi providencial a sua pergunta, que irá servir para todos vocês.
Prestem bem atenção. Vocês irão pensar que eu estou inventando ou querendo me
aparecer em manchetes de jornais. Ou um
alucinado, alguma pessoa que sonhou ou uma utopia minha ou um caso mal contado
sem nenhum fundo de verdade. Eu comecei a dizer-lhe sobre o acompanhamento do
médico da família a uma criança até a velhice. Pois bem, com esses cuidados
preventivos sem exceção, é difícil haver cirurgia. Há uma grande preocupação de
todos, não somente os médicos, mas no sentido de vida plena e saudável para
todos. Eles têm aulas de anatomia e dessecam cadáver de qualquer um ser que
morre. Não há, entretanto, como aqui, cadáver anônimo, mesmo porque não há desigualdade
social. Não há rico e nem pobre que não seja dessecado. Há uma só classe social
e se vivem dignamente bem. Não há miséria e nem pobreza. Sendo assim, não há
ninguém privilegiado a não ser dissecado, quando ao morrer. Qualquer ser humano
pode ser dissecado. A vida lá é bem cuidada até como deverá se alimentar bem. Há
os nutricionistas que atendem a todos como se devem alimentar bem para uma vida
saudável. Sobre higiene, todos recebem nas escolas, como cuidar do corpo, da
vida biológica e a espiritual. Não há diploma para ninguém e nem colação de
grau como aqui. Essa coisa para si doutorar ou ser mais culto do que o outro
por ter aquisição monetária mais do que o outro, não existe lá. Parece que eu
estou contando para vocês contos de fada ou de carochinha. Não é não. É a pura
verdade. Eu só pedi para me trazerem à Terra, porque eu amo a minha família,
meus netos e meus amigos. Eu sou muito sensível a esse ponto sobre o amor
familiar. Mas eu gostaria de não vir mais aqui. Mas eu tenho um projeto para
melhorar esse nosso Planeta. Para, pelo menos, que cada um se esforça a ser
perfeito em tudo. Tenho
certeza plena que se vocês acreditarem nessa possibilidade será cada um de
vocês a arregaçar as mangas da camisa e acreditar que poderá mudar com essa
nova experiência que eu trouxe de lá. Espero que isso aconteça. Nada é
impossível.
Outro jovem estudante de medicina fez-me uma pergunta:
-Existem doenças, como por exemplo, o câncer, a hipertensão, a diabete,
a esquizofrenia, depressão?
- Não. Existe uma assistência
prévia a toda população. Vele saber que tais doenças, como depressão, doenças
cardíacas é falta de amor. Há um equilíbrio psicossomático muito ativo através
da educação do corpo e da alma. Lá eles educam o corpo e a alma. O
psicossomático. Cura-se o homem total. Como não há poluição, as doenças, como
por exemplo, aqui, gripe, tuberculose, doenças pulmonares e outras por causa de
muita poluição, lá não existem como não há viciados em drogas, nenhum; não há o
tabaquismo e nem o alcoolismo. Há um equilíbrio e um controle educativo que
todos recebem preventivamente a partir do lar a se complementar nas das escolas
como aulas pedagógicas e doutrinárias. Os nossos índios daqui, também, não
conheciam essas doenças causadas por poluição; bem como doenças venéreas. O
homem branco é que passou para os índios por contaminações. Não são isentos de
acontecer acidentes, é óbvio, até levar a fenecer ainda jovem. Como por raios,
desastres, são coisas da vida e lá há essas coisas adversativas. Lá existe,
também, tragédia, isto é, terremoto, tempestades, vulcões, enchentes, mas todo
mundo está prevenido e atento a esses poderes da natureza.
Continuação na próxima página...
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